Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais tem grande ação conjunta no Rio de Janeiro

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais tem grande ação conjunta no Rio de Janeiro n   n Estamos no Mês Amarelo e 28 de Julho é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, iniciativa brasileira instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo objetivo é chamar a atenção da população sobre a necessidade da criação de políticas públicas que garantam o acesso universal ao tratamento, a eficiência das políticas que já existem, bem como prevenção e informações sobre sintomas, tratamento e cura. n   n Nesse dia, a região metropolitana do Rio de Janeiro sediará duas grandes ações para conscientizar a população, com ênfase, na importância do diagnóstico, tratamento e características da Hepatite C. Às 9 horas, a Praça Estudantes, no centro de Nilópolis, recebe atividades culturais e educativas e a carretinha da Saúde, que promoverá testes rápidos de hepatite e atendimentos em saúde. A abertura das atividades contará com a participação do secretario de Estado da Saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, e da coordenação nacional do Morhan, com a presença do conselheiro nacional de Saúde Artur Custódio. Já às 16 horas, é a vez da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, onde serão oferecidas informações sobre a doença e sobre a necessidade de uma grande mobilização nacional para que todos que precisam tenham acesso aos medicamentos, com a presença da Orquestra Villa-Lobinhos, cientistas, pacientes e familiares acometidos pela doença e apoiadores da causa. n   n As atividades são iniciativa do Fórum Social para Enfrentamento de Doenças Infecciosas e Negligenciadas (FSEDN), do qual o Morhan é integrante. Nosso movimento estará participando e apoiando a ação com voluntários e disponibilizando a carretinha da saúde. As ações contam ainda com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. n   n Pandemia de Hepatite C n Segundo a OMS, há uma pandemia de Hepatite C no mundo. Um levantamento do Ministério da Saúde, publicado em 2015, estima que 1,4 a 1,6 milhões de brasileiros estão infectados, mas a maioria não sabe disso. Por ser uma doença silenciosa, os sintomas só aparecerem em estágio avançado, e se não tratada pode levar ao câncer, ao transplante de fígado e até à morte. n   n Hoje, nem todos os que precisam do tratamento têm acesso porque o preço do medicamento é extremamente alto e o SUS prioriza os casos mais graves. O custo mínimo, por paciente, é de 4.196 dólares, mas pode cair para menos de 300 dólares. Como? Basta que o governo diga não aos altos preços da indústria farmacêutica multinacional e garanta compras sustentáveis e/ou a produção de genéricos no Brasil, assim como foi feito no marco das políticas públicas de enfrentamento do HIV/Aids, nos anos 1990. As projeções, caso essa nova política seja implantada, apontam para a cura de forma universal e para a erradicação da doença em poucos anos.  

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