4 de maio de 2006

4 de maio de 2006

Olinda orienta população sobre a hanseníase

Segundo a coordenadora do Programa de Eliminação da Hanseníase em Olinda, Tânia Regina, o objetivo da ação educativa é alertar a população, já que existe um grande número de pessoas portadoras na cidade e que desconhecem a doença. “Orientando esses pacientes, iremos evitar o diagnóstico tardio e que outros indivíduos sejam contaminados. A nossa idéia também é desconcentrar o atendimento em Recife e informar aos pacientes que Olinda também existem centro de referência da doença”, afirma a coordenadora.Olinda está entre as cidades brasileiras com níveis hiper-endêmicos da doença. A taxa de prevalência (pessoas em tratamento) da cidade é de 7,2 casos por 10 mil habitantes. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que esses parâmetros sejam reduzidos para pelo menos um caso por 10 mil habitantes. A mobilização contará com atrações musicais da própria comunidade, uma caminhada e distribuição de material educativo sobre hanseníase a partir das 10h30. A caminhada sairá da Associação dos Moradores, seguindo pelas ruas Djalma Dutra e Alegria e pelas Avenidas Correa de Brito e Benjamin Constant. O destino final é a Associação de Salgadinho. Doença – A hanseníase, causada pelo bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), é uma doença transmitida por vias respiratórias, através de tosse ou espirro, a partir de uma contato intenso com o doente. A maioria das pessoas (90{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b}) é resistente ao bacilo e outras desenvolvem a doença que pode iniciar pela baixa imunidade. Os sintomas geralmente aparecem de dois a sete anos depois da transmissão. A doença pode ser detectada em um simples diagnostico clínico. O tratamento da hanseníase é padrão para todos os casos, dura de seis a doze meses e somente é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Olinda, a população conta com dois postos de referência: a Policlínica Barros Barreto, no Carmo, e a São Benedito, em Peixinhos. Para Tânia Regina, o abandono no meio do tratamento é o maior problema para a Secretaria de Saúde de Olinda. “Estamos lutando para diminuirmos a evasão dos pacientes. O tratamento de hanseníase pode ser encontrado em toda rede básica da cidade”, explica.

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Casos de Hanseníase cada vez maiores no município de Bacabal

SÃO LUÍS – Segundo a Agência Brasileira do Rádio que presta serviços ao Ministério da Saúde, Bacabal está lista dos 150 municípios que nos últimos cinco anos registraram mais de 50 casos novos de Hanseníase. Por isso é considerado prioritário pelo Ministério da Saúde para a eliminação da doença.Em 2004, 206 cidades estavam na lista. A quantidade de minicípios prioritários diminuiu por causa dos avanços do Programa Nacional de Combate à Hanseníase. ]Em 2005, foram registrados em Bacabal um índice de 9,38 casos da doença para cada grupo de 10 mil habitantes. O número pode ser considerado alto uma vez que a média brasileira é de 1,48.

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