30 de maio de 2006

30 de maio de 2006

O Papa pressiona pela eliminação da hanseníase

Cidade do Vaticano, 18 de janeiro de 2006 Mensagem de sua Eminência Cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifice da Pastoral da Saude, para o 53o. Dia Mundial do Combate a Hanseníase a ser observado em 29 de Janeiro. 1. Fiel ao seu professor e Senhor, Jesus Cristo, a Igreja Católica sempre mantem viva e atuante sua atenção de ter sido enviada ao mundo para pregar o Evangelho do Reino de Deus e para ajudar os doentes (conforme Mateus 10:1; Marcos 6:3, Lucas 9:1-6; 10-9) “Senhor, se quiseres, podes purificar-me” (Mateus 8:2), curou-o e devolveu sua vida social (Mateus 8:2-4), a Igreja, no 53o. Dia Mundial para as pessoas afetadas por Hanseniase e, atraves do Conselho Pontifice do Cuidado Pastoral da Saude, quer dar voz ao seu clamor de socorro de forma que todos nos juntos nos sintamos envolvidos com nossas capacidades e responsabilidades no compromisso de oferecer respostas práticas para as necessidades,  cuidado e tratamento daqueles que sofrem de hanseníase. 2. Ainda que o progresso científico, farmacológico e médico permite-nos ter medicamentos efetivos e formas de tratamento para curar a hanseníase em seus estágios precoces, ainda assim existe grande quantidade de pessoas doentes e vastas regioes domundo que ainda nao tem estas possibilidades de tratamento devido a varias causas que devem ser analisadas e abordadas. Algumas estatisticas apresentadas pela OMS nos fazem refletir: No inicio de 2005 os casos registrados de hanseniase na Africa eram de 47.596, na America 36.877, no sudeste da Asia 186.182, no leste do Mediterraneo 5,398 e no Pacifico Oeste 10,010. Felizmente, de acordo com a OMS, algumas estatísticas referem a regrassao da doenca, pelo menos pelos dados declarados: de 763.262 pessoas sofrendo de hanseniase em 2001, estes dados caíram para 407.791 em 2004. A satisfação justa e compartilhada com estes resultados positivos na luta contra a doença de Hansen nao deve significar menos comprossisso, ou que sejam esquecidas as necessidades permanentes, as causas endemicas desta doença, os preconceitos que ainda existem e as possíveis disfunçoes em nível organizacional. Um declínio na atenção dada a este problema seria especialmente danosa, especificamente em um momento em que – se nós realmente quisermos – um esforço decisivo pode ser feito para finalmente, em em todas as partes do mundo, eliminar a doença de Hansen. 3. Este compromisso certamente requer melhor e mais constante cooperação entre organizações internacionais, governos nacionais e regionas, ONGs envolvidas neste campo, Igrejas locais e corporaçoes agindo em nivel local, para desenvolvimento de programas específicos e interconectados delineados para responder de um maneira efetiva as necessidades atuais no nível de prevenção e tratamento das pessoas em risco ou daqueles já afetados pela doença de Hansen. Dentre estas necessidades que estamos sendo chamados a responder hoje, alem do desenvolvimento de organizações e canais mais eficientes e seguros para distribuição livre de medicamentos e atenção cuidadosa a higiene, existe a necessidade de criar e treinar, acima de tudo nos vários países e regiões onde a hanseníase é mais presente, grupos de agentes de saúd

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Cermac oferece tratamento para a dor crônica

A Secretaria de Estado de Saúde mantém em funcionamento há quatro anos a Clínica da Dor. Localizada no Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), em Cuiabá, a clínica tem por objetivo dar alívio à dor crônica de qualquer origem. No Brasil, quase 40{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} da população sofre algum tipo de dor crônica, comprometendo de modo significativo a qualidade de vida, por isso, o sistema público disponibiliza o tratamento, segundo a médica da dor, Ana Maria Coelho Bezerra Martins. A dor é a principal causa de falta ao trabalho, licenças médicas, aposentadorias por doenças ou indenizações trabalhistas. No Brasil, estima-se que cerca de 80{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} das pessoas que procuram o Sistema Único de Saúde (SUS) o fazem por causa de dor. Conforme Ana Maria, a dor é um sinal de alerta do corpo dizendo que alguma coisa não está bem. “Em alguns casos, mesmo tratando a causa, a dor permanece, como pode acontecer na ocorrência de uma fratura. A dor não some e é aí que entra o profissional que trabalha na clínica da dor, que indica medicamentos específicos e o bloqueio da dor. A transmissão do estímulo doloroso pode ser bloqueada temporariamente ou definitivamente no sistema nervoso central ou periférico por meio de uso de anestésicos locais ou agentes neurolíticos (álcool e fenol, por exemplo), injetados nos nervos apropriados, na medula espinhal ou em outros locais do sistema nervoso”, explicou. Há um mês, a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Estado de Saúde e o município de Cuiabá, possibilitou a realização do bloqueio no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). A clínica atende pacientes de cirurgias em geral, especialmente, as vasculares, neurológicas, ortopédicas e dermatológicas. Os atendimentos são feitos através da Central de Agendamento do Cermac, após avaliação feita anteriormente por outro profissional como o ortopedista e o dermatologista, que deve encaminhar o paciente ao serviço com o diagnóstico prévio, providenciando o cuidado terapêutico. Segundo o gerente do Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Cermac, Sérgio Bianco Júnior, a Clínica da Dor foi criada, inicialmente, para atender os pacientes com hanseníase impossibilitados do uso de corticóides, que não respondiam ao tratamento ou como conduta pré ou pós-operatória. “Atualmente a Clínica da Dor evoluiu para um objetivo mais amplo, que é prestar um tratamento adequado das dores, promover um atendimento digno, diminuir e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com dor, possibilitando assim reabilitar o paciente para o desempenho no trabalho e para a sociedade”, comentou. Ele explica que a Clínica da Dor é um serviço que faz parte do Ambulatório de Dermatologia Sanitária, que funciona no Cermac, localizado na rua Thogo Pereira, no Centro. O ambulatório também oferece os serviços de Hanseníase, Pé em Risco, Cirurgia da Mão, Reabilitação em hanseníase, biopsia da pele e dermatologia em geral. Vale lembrar que o controle da dor crônica não depende somente do tratamento dos sintomas, mas também de se identificar e modificar as condições que favorecem o seu aparecimento. Essas condições referem-se, além da parte emocional, ao ambiente físico (mobiliário, iluminação, entre outros), ao ambiente social (relacionamento familiar e no trabalho), à postura (como se senta ou como dorme), estilo de vida (atividades de lazer e prática de esportes).

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