31 de agosto de 2006

31 de agosto de 2006

Cidade do Maranhão possui alto índice de hanseníase

SÃO LUÍS – A cidade de Imperatriz é a primeira no ranking de casos de hanseníase no Maranhão e a terceira no Brasil. As autoridades de saúde de Imperatriz estão preocupadas com o índice.- Há muito tempo nós convivemos com esta grande patologia que tem nos preocupado bastante, mas agora chegou o momento em ficou insuportável nossa situação. E nós, profissionais de saúde, estamos cada vez mais envolvidos e responsabilizados pela questão – disse Neide Bastos, coordenadora do Programa Saúde da Família, da cidade de Imperatriz.Segundo Neide Barros, uma das causas para a elevação de casos da doença é o problema do saneamento básico.- Nós temos consciência do acompanhamento atual de nossos gestores, mas, é preciso que as pessoas nas comunidades se reúnam e encaminhem aqueles que possam estar apresentando alguma mancha na pele – lembra a coordenadora. Com os últimos números alarmantes a cidade começou uma campanha para tratar da questão da higiene e na preparação dos profissionais de saúde para lidar com a doença. A preocupação está justamente na facilidade da transmissão de pessoa para pessoa.- Quando descobrimos um caso novo não examinanos apenas o paciente, mas também, a família e as pessoas próximas para evitar o alastramento da patologia – Informa a médica.Por site Imirante.com e Rádio Mirante AM  

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Hanseníase já infectou 490 paraibanos este ano, segundo Secretaria de Saúde

A hanseníase, um dos maiores problemas para a saúde pública brasileira, foi contraída por 490 paraibanos este ano. Os casos revelados são resultado de um trabalho realizado pela Secretaria da Saúde do Estado da Paraíba (SES/PB), que visa a atingir o índice de um caso de hanseníase por 10 mil habitantes até dezembro de 2010.     A doença infecciosa, causada pelo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele, posiciona o País em segundo lugar em casos de hanseníase no mundo. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Dermatologia Sanitária da SES/PB, Geisa Campos, apesar de a Paraíba ainda não ter atingido a cobertura completa dos municípios com equipes de tratamento específico, essa meta está cada vez mais próxima de ser atingida. Ela afirma que 206 municípios paraibanos possuem equipes preparadas para a detecção e o tratamento da doença. “Temos 92{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} de cobertura em todo o Estado, o que ocasiona o aumento no número de casos revelados”, ressaltou. No próximo mês, 20 equipes médicas que fazem parte do Programa Saúde da Família (PSF) serão treinadas para o atendimento a esse tipo de caso. “Hoje, a doença pode ser curada em qualquer estágio. O importante é que o tratamento seja realizado o mais cedo possível para que a hanseníase não seja transmitida a outras pessoas”, comentou.     No ano passado, 1.225 novos casos foram notificados no Estado. Entre as ações para diminuir esse índice, está a visitação às casas de família para a verificação de possíveis sintomas e encaminhamento do tratamento. “Em geral o paciente não se trata, porque não sabe que possui a doença, já que um dos sintomas é apenas o aparecimento de manchas na pele, e ele dificilmente vai ao médico”, comentou Rui dos Santos Lima, enfermeiro do Núcleo de Dermatologia Sanitária da SES/PB. Segundo o especialista, manchas brancas ou vermelhidão na pele, dores nos nervos dos braços, das mãos, das pernas ou dos pés, partes do corpo com formigamento ou dormência, o aparecimento de caroços e a ausência de dor em casos de queimaduras ou cortes estão entre os principais sintomas da doença. “Qualquer tipo de alteração no organismo deve ser observado com cautela e o médico precisa ser visitado para que o diagnóstico seja realizado o quanto antes”, afirmou.     A doença infecciosa, antigamente conhecida por lepra, é transmitida diretamente de uma pessoa não tratada para outra, por meio das vias respiratórias. De acordo com Rui, a hanseníase tem cura após o tratamento que pode durar de seis meses a um ano. “Essa é uma grande conquista, já que antes o paciente precisava tomar medicamentos durante toda a vida para controlar o problema”, comentou.     O especialista destacou ainda, que apenas 10{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} da população tem possibilidade de adquirir a doença, tendo em vista que 90{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} dos habitantes em todo o mundo nascem imunizados contra o bacilo responsável pelo desenvolvimento da infecção. Por Karyna Kay, do Jornal da Paraíba

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