5 de outubro de 2006

5 de outubro de 2006

Rio Preto tem os menores índices de hanseníase em SP

A hanseníase acomete atualmente cerca de 1 milhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Estima-se que entre 2 a 3 milhões de pessoas estejam permanentemente incapacitadas pela doença. Como meta para controle da doença, a OMS preconiza a incidência de menos de um caso para cada grupo de 10 mil habitantes. Segundo o site “Rio Preto News”, no Estado de São Paulo, em 2005, o coeficiente ficou em 0,49, bem abaixo do estipulado como ideal. O índice da região de São José do Rio Preto é 0,90. Das 24 regiões do Estado, 18 eliminaram a hanseníase como problema de saúde pública. As demais estão próximas de atingir o índice.Estudo da Secretaria de Estado da Saúde aponta como a melhor região a de Franco da Rocha, com coeficiente de incidência 0,08, seguida pelo Grande ABC, com 0,24 e Capital e Osasco, com 0,28.O mês de outubro é dedicado para fazer o alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento específico. Dando continuidade à campanha de 2005, com o tema “Difícil de falar, fácil de tratar”, todos os municípios estão sendo estimulados a fazer a divulgação dos sinais e sintomas desta doença junto à população em geral. “Hanseníase é uma doença que precisa de vigilância constante. Manter a população bem informada é de extrema importância para combater a doença. Os dados mostram que o caminho está correto e a forma de tratamento tem dado resultado”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, em entrevista para o referido site.A redução no número de casos se dá devido à eficácia da detecção, controle e tratamento da doença. No Estado de São Paulo a hanseníase está em queda. Em 2003 foram registrados 2.819 novos casos da doença. No ano seguinte este número caiu para 2.623. Em 2005 foram registrados 2438 casos novos.

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Fórum conscientiza e informa sobre hanseníase em Piracicaba

Aprimorar o treinamento dos profissionais que atuam nos serviços de saúde de Piracicaba foi o principal objetivo do Fórum de Conscientização sobre a Hanseníase, realizado pela Secretaria Municipal da Saúde, na última terça (03/10), das 8h às 12h e das 13h às 17h, na Câmara de Vereadores. “A meta é orientar sobre diagnósticos, causas e tratamento da doença que está disponível pelo SUS (Sistema Único da Saúde), é longo, mas eficaz”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Fernando Cárdenas, para o “Jornal de Piracicaba”. Ele informou que estão em tratamento, no Cedic (Centro de Doenças Infecto-contagiosas) 31 casos, dos quais 18 são de Piracicaba.Em entrevista ao mesmo jornal, Maria Regina Teixeira, gerente do Cedic (Centro de Doenças Infecto-contagiosas), afirma que fórum é destinado a funcionários e técnicos da secretaria da saúde para reforçar o conhecimento sobre os diagnósticos, causas e tratamentos. “O fórum vai mostrar a importância do diagnóstico precoce da hanseníase para que o tratamento seja imediato. A doença tem cura e não deixará seqüelas significativas”.Cárdenas falou sobre a possibilidade de cada UBS (Unidade Básica de Saúde) dispor de um interlocutor para hanseníase. “A unidade será a porta de entrada e o Cedic, local de tratamento”. Ele informou que a prevalência da doença, definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), é menor que um por 10 mil pessoas. “Piracicaba está dentro da preconização”, afirmou o secretário. A taxa do município é de 0,8. A doença está erradicada no Rio Grande do Sul.A doença pode começar com uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, em qualquer parte do corpo. Em cima delas ou mesmo fora delas, a pele fica com a sensibilidade diminuída ou abolida ao calor. Na maioria das vezes, as pessoas nem notam estas manchas porque elas não coçam e não doem.A hanseníase é transmitida por meio de convívio diário e prolongado com o doente sem tratamento quando tosse, fala ou espirra. A atenção voltada para a possibilidade de pessoa ser portadora de hanseníase é condição básica para o diagnóstico precoce e, conseqüentemente, o encaminhamento para o tratamento.O tratamento é oferecido pelo Cedic e é gratuito. No fórum, foram proferidas palestras por técnicos da DIR-15 (Direção Regional de Saúde) e da secretaria da saúde. 

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