5 de fevereiro de 2007

5 de fevereiro de 2007

Ney Matogrosso, Artur Custódio e Sérgio Côrtes visitam o Curupaiti

O Secretário do Estado de Saúde Sérgio Côrtes, o cantor e voluntário do MORHAN Ney Matogrosso e a Coordenadora do Nacional do Programa de Eliminação da Hanseníase Rosa Castália visitam amanhã (dia 6) às 14hs, o Hospital-Colônia de Hanseníase Curupaiti, em Jacarepaguá. O coordenador nacional do MORHAN e membro da Mesa da Diretoria do Conselho Nacional de Saúde Artur Custódio também estará presente. Espera-se que o Secretário de Saúde anuncie os novos diretores dos dois antigos hospitais colônia do Rio de Janeiro.  Fundado em 1929 no Rio de Janeiro (antigo Distrito Federal), o hospital de Curupaiti foi criado para o isolamento compulsório das pessoas atingidas pela hanseníase (naquele tempo, “lepra”). O hospital hoje conta com mais de 300 remanescentes desse holocausto sanitário que residem no local. O Brasil possui atualmente 33 antigas colônias. O Presidente Lula organizou uma Comissão Interministerial com o propósito de melhorar a qualidade de vida desses moradores.  A discussão atual é que a administração desses locais deve trabalhar numa lógica intersetorial, atuando em campos como: Assistência Social, Saúde, Urbanismo, Segurança, Meio Ambiente, entre outros. Em agosto passado, a ONU aprovou resolução da Comissão de Diretos Humanos que protegem as pessoas remanescentes desses exílios sanitários.   O Hospital de Curupaiti fica na Rua Godofredo Viana, 64 – Tanque – Jacarepaguá 

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Anvisa divulga desaparecimento de 5 mil comprimidos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) demorou 21 dias para tornar público o desaparecimento de uma caixa contendo mais de 5 mil comprimidos de talidomida, remédio sujeito a um controle rigoroso por causa dos graves efeitos colaterais que provoca. Lançada para combater enjôos em gestantes, a droga provoca malformações no feto e hoje é usada somente no tratamento de alguns casos permitidos pelo Ministério da Saúde, como no da hanseníase.O extravio ocorreu em 13 de novembro, durante o transporte de cinco caixas do remédio do laboratório fabricante, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para a Secretaria de Saúde de Santa Catarina. As cinco caixas – cada uma contendo 5.760 comprimidos – saíram do laboratório num veículo da Vootur. No Aeroporto de Pampulha, o material foi despachado para Santa Catarina, num vôo com escala em São Paulo. Em São Paulo, os registros já demonstravam haver apenas quatro caixas.A Funed admite que demorou a notificar a Anvisa. Mas atribuiu a demora à uma série de medidas que teve de adotar para se certificar de que a caixa não estava em algum aeroporto do País, extraviada. Ainda segundo a assessoria de imprensa, além da Anvisa foram notificadas a Polícia Federal e a Vigilância Sanitária local. Apesar de haver recebido o comunicado em 27 de dezembro, somente no último dia 17 a Anvisa divulgou uma nota sobre o “extravio”. Ainda assim, sob a forma de informe técnico. “É um descaso lamentável, uma mostra de como a vigilância pode ser frouxa”, afirmou Artur Custódio, Coordenador Nacional do Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN). “Não conseguimos entender por que o assunto foi tratado dessa forma, como se fosse algo corriqueiro ou um remédio qualquer”, completou.Para ele, uma droga de uso restrito como a talidomida deveria ter recebido uma atenção maior. “Um comunicado de mais alcance e, sobretudo, emitido rapidamente”, afirmou. O gerente geral de Inspeção e Controle de Medicamentos da Anivsa, Roberto Barbirato, não soube dizer porque houve uma demora no comunicado. Também admitiu não ter detalhes sobre o extravio. Mas ele não tem dúvida de que se trata de um furto.”Há quadrilhas especializadas em remédios. Elas muitas vezes roubam as cargas e somente depois vão avaliar quais remédios são fáceis de vender no mercado, quais são interessantes”, afirma.(AE)Fonte: Cruzeiro Net

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