20 de julho de 2007

O Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase (PNEH) promove a Reunião Anual de Monitoramento da Hanseníase, em Brasília, nos dias 23, 24 e 25 de julho. O evento tem como objetivo desenvolver um conjunto de ações que visam orientar os diferentes níveis de complexidade dos serviços de saúde, de acordo com os princípios do SUS, fortalecendo as ações de assistência e vigilância epidemiológica da hanseníase, desenvolvendo ações de promoção e educação nessa área. A abertura acontece no dia 23 às 20hs no Hotel Grand Bittar.  Artur Custódio, Coordenador Nacional do MORHAN, participa da Mesa Redonda sobre Gestão do PNECH no dia 24. Representantes de núcleos do movimento vão debater a Re-estruturação dos ex-Hospitais Colônia no dia seguinte (25).  O encontro pretende ainda discutir as necessidades de readequação do Plano de Ação 2006-2010. Confira a programação!  Programação   23 de julho de 2007 – segunda feira   20.00  Abertura

Milhares de ex-portadores de hanseníase de todo o país estão se mobilizando para que a Medida Provisória 373, que dispõe sobre o pagamento de pensão vitalícia a ex-portadores de hanseníase que foram levados compulsoriamente para hospitais-colônia até 1986, passe também no Senado.  A MP foi aprovada no último dia 10 pela Câmara, mas ainda depende de aprovação dos senadores para que entre em vigor. O Conselheiro Nacional de Saúde e coordenador do MORHAN Artur Custódio de Souza, estará nesta sexta-feira (20), às 9h30, no antigo hospital-colônia Vila João XIII (Avenida Nilton Belo, 1557 Ouro Verde), ao lado do diretor da secretária de Saúde do município, Teófilo Monteiro; das coordenadoras dos programas de Hanseníase do Estado, Léa Márcia da Costa, e do Município, Virgília Fuminan Navio, além do representante da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, Jorge Dias. O objetivo é esclarecer e mobilizar os ex-pacientes que ainda vivem no hospital, como vem fazendo nas demais unidades, para, assim, garantir esse direito. – O Brasil é o segundo país do mundo, atrás apenas do Japão, a reconhecer o direito do ex-paciente à indenização. Trinta aos depois de o mundo inteiro ter parado de isolar seus pacientes, o Brasil continuava com a prática. Queremos evitar que os ex-portadores de hanseníase sejam lesados por intermediários, por pessoas inescrupulosas, que poderão tentar se aproveitar do benefício, através de procurações fraudulentas, por exemplo. Também é intuito do MORHAN mobilizar essas pessoas para que façam valer os seus direitos e, assim, sejam indenizadas, uma antiga luta da entidade – afirma Artur Custódio de Souza, coordenador nacional do MORHAN.Por Claudia Silveira (Assessoria de Imprensa MORHAN)