17 de maio de 2009

Esta semana, uma série de atos públicos foi realizada em Brasília por mais de 120 jovens de todos os estados brasileiros. Com o objetivo de chamar a atenção da população e do poder público para os altos índices de casos de hanseníase no Brasil.Na ocasião do evento, foi estendido um mapa de 90 metros quadrados indicando as regiões com maior incidência da doença. O mapa foi elaborado pelo artista plástico Siron Franco. Hoje, são cerca de 20 ocorrências para cada 100 mil habitantes.O Ministério da Saúde aumentou este ano o valor dos recursos para o combate à hanseníase. Porém, é preciso que haja mais preparo por parte dos serviços municipais e estaduais para diagnosticar e tratar a doença.A fisioterapeuta e tutora do Portal Educação, Tatiana Leme, diz que o principal objetivo de atendimento do paciente com hanseníase pela fisioterapia é prevenir e tratar as incapacidades físicas.“No entanto, deve-se trabalhar a conscientização do paciente e de toda a sociedade de que a doença não é um mal incurável e que existe tratamento.O fisioterapeuta atua na reabilitação destes indivíduos, buscando a integração social e realização de atividades que priorizem a funcionalidade”, explica a fisioterapeuta.A transmissão da hanseníase se dá por meio da respiração, pois os germes são eliminados por gotículas da fala e inalados por outras pessoas.O tratamento da doença pode durar de seis a doze meses, entretanto, é importante ressaltar que a transmissão é eliminada logo no início das primeiras doses de remédio, já que o primeiro comprimido mata 94{6cbf3ed2a537d7012b8bb8325faf3eaed42a1625b1580678f8ef7d8459da53a8} das bactérias.Fonte: Site “A Tribuna News”