23 de agosto de 2009

O artista e voluntário do MORHAN Ney Matogrosso, ao lado de Leda N. Vilarin (MORHAN SP) e do Secretário de Saíde Dr. José Alberto Tarifa, durante campanha em Taboão da Serra (SP), realizada entre os dias 21 e 23 de agosto.

A Reunião de Avaliação e Planejamento dos Programas Estaduais de Controle da Hanseníase na Amazônia Legal será realizada entre os dias 25 e 27 de agosto, em Belém (PA). O encontro tem como objetivo fortalecer a gestão descentralizada e definir estratégias de intervenção em áreas endêmicas, em municípios de clusters e que apresentam alta detecção em menores de 15 anos. O evento acontecerá no Hotel Gold Mar, Rua Prof. Nelson Ribeiro, 132 (Próximo a Fundação Curro Velho) Fone: (91) 3039-8484     Fax: (91) 3039-8456. Confira a programação!Data: 25/08/2009 Manhã – 8h00 – 9h00 – Abertura: Atividade Cultural.                     Maria Aparecida de Faria Grossi.                     Representante da Atenção Básica do Ministério da Saúde.                     Secretário Estadual de Saúde do Pará.                     Secretário Municipal de Saúde de Belém.                     Responsável pela Vigilância Básica do Estado do Pará.                     Coordenação Estadual do Programa de Controle de Hanseníase – PA                     Coordenação Municipal do Programa de Controle Hanseníase – Belém        Manhã: 9h – 12h – Situação Atual da Hanseníase.Mediador:  9h – 9h30 – Situação da Hanseníase na região da Amazônia Legal –– Maria Aparecida de Faria Grossi – PNCH/MS9.30h – 10h00 – Situação da Hanseníase em menores de 15 anos na região da Amazônia Legal – Maria Ana Lebouef – PNCH/MS10h00 – 10h30 – Monitoramento do Sistema de Informação – Sinan na região da Amazônia Legal – Egon Daxbacher – PNCH/MS.10h30 -11h – Planejamento, Monitoramento e Avaliação com foco na melhoria do Programa de Hanseníase – Margarida Cristiana Rocha – PNCH/MS. 11h – 12h – Debate 12h – 13h30 – Almoço Tarde: 13h30 – 18h30 – Trabalho em Grupos – Monitoramento de indicadores selecionados- Margarida Cristiana Rocha e Kátia Souto – PNCH/MS. 

A próxima parada do Caminhão da Saúde será no município paulista de Carapicuíba (SP), entre os dias 24 e 29 de agosto. A abertura dessa etapa da Campanha de mobilização contra a Hanseníase será dia 24, às 12h, na Avenida Rui Barbosa, 513, Calçadão.

O lançamento da versão 2009 do Caminhão da Saúde foi realizado em 19 de agosto, no auditório da Novartis Brasil, em São Paulo. A abertura do evento foi feita por Alexander Triebnigg, presidente da Novartis Brasil. Durante a sua fala, Triebnigg Lembrou que a Empresa mantém programas de acesso a medicamentos, não só para a hanseníase, como também para o tratamento da tuberculose, e ainda fornece medicamento a preço de custo aos governos de países endêmicos em casos de malária. Além de manter o Instituto Novartis de Vacinas, na Itália, o primeiro sem fins lucrativos. “Com a carreta da saúde, reafirmamos o compromisso social da Novartis com as questões de informação, diagnóstico e tratamento da hanseníase”, disse.Artur Custódio, coordenador Nacional do MORHAN explica que o Movimento trabalha em rede de organização multicêntrica. “Existem vários núcleos em todo o país, porém cada um trabalha de acordo com sua realidade, apesar de todos estarem sob o mesmo estatuto. O MORHAN foi o primeiro movimento social a receber o Prêmio da OMS-2008. Aliás, a primeira instituição brasileira a receber este prêmio”.  O coordenador também ressaltou que nem o MORHAN nem a Novartis tem a intenção de substituir o poder público, mas sim oferecer um instrumento para auxiliar os municípios a fazerem o que já devem fazer de qualquer maneira. Reinaldo Matos de Carvalho, membro da Executiva Nacional do MORHAN deu um depoimento emocionante, onde cita que até ele mesmo teve preconceito de sua doença. Que a única pessoa que não teve preconceito com relação a ele, na época em que ficou doente, foi sua mãe. Ney Matogrosso, cantor e voluntário do  MORHAN, também presente no evento, lembra que, antes de entrar para o movimento,  achava que essa doença não existia mais. E que o fato de saber que o Brasil tinha tantos casos o deixou bastante perturbado. Ney comentou ainda que entrou para essa luta, porque tem consciência que como um artista, chama atenção para o problema. “Acredito que a hanseníase pode e deve ser banalizada; deve ser vista como uma doença que tem tratamento e que tem cura. Quero que as pessoas compreendam que não ficarão doentes se tocarem, abraçarem ou beijarem pessoas que foram atingidas pela hanseníase”, afirma, reiterando que defende a eliminação da doença por livre e espontânea vontade, sem cobrar nada, porque quer ter a liberdade de se expressar. Quando um funcionário questionou porque que, dos 126 países que tinham a hanseníase como problema de saúde pública, o Brasil está entre os três países que ainda não alcançaram a meta de eliminação, Ney, disse, sem titubear: “Dentro do Ministério da Saúde existe um grupo poderoso que não quer acabar com a doença, porque senão vão perder seus empregos. Para esse grupo, é melhor continuar empurrando com a barriga”.Em seguida, a carreta foi oficialmente lançada e todos puderam entrar e ver suas instalações. Colaborou: Leda N. Vilarin

O artista e voluntário do MORHAN Ney Matogrosso esteve presente, na última quinta, dia 20, na primeira campanha da versão 2009 do Caminhão da Saúde. A primeira parada aconteceu no município de Taboão da Serra, Estado de São Paulo, no período de 20 a 23 de Agosto. Em coletiva para a imprensa, Ney ressaltou que São Paulo é muito refratária às questões de campanhas sobre hanseníase e lembra que é  uma doença como outras, mas não tem a devida atenção que merece, com relação à mídia e poder público.Logo após o município de Taboão da Serra, o Caminhão da Saúde fará campanha em Carapicuíba, São Paulo, dos dias 24 a 29 de agosto.  

Artur Custódio, coordenador Nacional do MORHAN, falou para voluntários da Unimed em São Paulo, na quarta feira, dia 19 de agosto. Estes voluntários, em sua maioria funcionários da área administrativa da Unimed, realizam trabalhos em creches aos finais de semana, com o objetivo de multiplicar informações.A História da Hanseníase foi resgatada por Artur, que salientou o sofrimento das pessoas atingidas pela doença, desde que foram confinadas em Hospitais Colônias até a vitória com a Lei 11.520.