21 de janeiro de 2010

21 de janeiro de 2010

Juazeiro do Norte (CE) promove ação itinerante para o Dia Mundial

O núcleo Juazeiro do Norte (CE) promove ação itinerante para o Dia Mundial da Luta contra a Hanseníase no próximo dia 31. A iniciativa contará com busca ativa da doença, panfletagem, atendimento médico, ouvidoria, apresentações de teatro, capoeira e grupos de dança, entre outras ações sociais, como corte de cabelo, senha para identidade, sopão solidário e saúde bucal.A ação acontecerá na Escola Zila Belém, no Bairro do Triângulo, das 8 às 12h.

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MORHAN Rio Branco tem nova sede

O MORHAN Rio Branco está funcionando em um novo local para atender melhor as pessoas que foram atingidas pela hanseniase e a população em geral. A nova sede do Movimento foi alugada através de um convênio assinado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento para Segurança Social (SEDS). “O núcleo estava atendendo em um escritório muito pequeno, não estava sendo suficiente para atender ao público” diz Edson Dias, coordenador do MORHAN Rio Branco”. A sede local registra, por mês, mais de 200 atendimentos, com mais de 500 sócios cadastrado na entidade. Com este novo espaço, pretende-se o fortalecimento que busca ampliar o atendimento às pessoas e famílias vitimas da hanseniase e a comunidade como um todo.A secretária de Desenvolvimento para Segurança Social, Laura Okamura, destaca a importância do trabalho desenvolvido por essas entidades para a construção de uma rede social, especialmente por estarem próximas das comunidades. “É melhor que o Governo dê condições para que estas organizações consigam desempenhar seus papéis junto às comunidades, até pela aproximação e pela confiança que recebem. Isso garante o sucesso do serviço”.O MORHAN Rio Branco fica na Rua João XXII, Nº 608 – Bairro Bosque, ao lado do Hospital Santa Juliana.

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“Carta aberta aos companheiros do MORHAN”

Voluntária do MORHAN, Maria Teresa da Silva Santos Oliveira soube, em 2002, que havia nascido na Colônia Santo Ângelo. Em carta aberta, a Assistente social e Pedagoga relata a sua luta pelo Movimento. Companheiros:Ir ao Rio de Janeiro e participar, nestes últimos dois dias, 13 e 14/01/10, das reuniões que pautaram temas tão sérios e ao mesmo tempo delicados, modificaram completamente o curso da minha vida. Ao voltar para São Paulo, percebi que não sou a mesma pessoa que foi para o Rio de Janeiro. Voltei, antes de qualquer outra coisa, fortalecida! Certamente foi um choque muito grande quando soube em 2002, que havia nascido na Colônia Santo Ângelo e que portanto fazia parte, querendo ou não, da comunidade de hansenianos. Nunca aceitei esta condição e fugi o quanto pude da realidade. Guardei, ou melhor, “escondi” no armário, os documentos que certificavam esta origem e tentei seguir meu caminho. Mas… Que caminho?  Qual seria o caminho possível e certo sem admitir, no fundo do meu coração, que lutava por causas que não eram as minhas? E se gastava, jogava fora, tempo e emoção que não me pertenciam, que resultados poderia obter? Tudo deu sempre muito errado. Agora, tenho consciência disso e sei qual foi a principal razão: a minha bandeira era a do MORHAN.A minha luta, era ao lado daqueles que, assim como meus pais e irmãos biológicos, enfrentaram e enfrentam a triste certeza de serem diferentes, mas com a grata bondade de merecer e de “ser” melhor. Não posso mensurar as dores físicas, morais e sociais destes companheiros, porque Deus me poupou da doença em si.Porém, hoje consigo medir a força física, moral e social de todos vocês quando, de cara limpa, se colocam na linha de tiro diante de uma sociedade que insiste ser cega e ignorante, frente às injustiças que foram e são cometidas com os doentes, os internados, os “separados”, excluídos, machucados e por aí afora como queiram denominar a todos nós, que, antes de tudo, somos seres humanos, iguais nos direitos e deveres diante de qualquer um que se considera “melhor” do que os outros. Portanto, se me foi dada a benção de, pelo menos, não estar doente, de ter sido oportunizada por uma família adotiva em educação, alimentação, saúde e princípios, agora é a minha vez de tomar a posse desta legenda e iniciar meu caminho não como uma simples e descomprometida voluntária, até porque não me considero assim, mas como filha de hansenianos, pronta para a guerra que assumi diante da proposta de indenização pelo Governo Federal, dos filhos dos doentes. Esta carta objetiva duas coisas: a primeira, agradecer a todos os companheiros pela acolhida. Agradecer, inclusive, pelo contato pessoal, de pele, que ajudou a derrubar barreiras. A segunda é comunicar que, a partir de hoje, estou integralmente voltada para este trabalho e isto significa dizer que, sinceramente, não sei como vou, ainda, gerir recursos até para a minha própria sobrevivência, mas na minha fé e é nela que me apoio, encontrarei meios. A minha batalha mal começou. Tenho consciência de todas as dificuldades que me esperam e quero que se apresentem logo, porque estou “no ponto” para exercitar os nossos direitos e brigar por eles. Aos 53 anos, não tenho a juventude a meu favor, mas possuo a clareza da experiência da vida, do mundo, das portas que mantenho abertas para alinhavar politicamente e socialmente nossas causas. Vivo, a partir de hoje, pelo processo de reparação não de danos, mas de “dolo”, porque foram crimes praticados con

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Itaboraí realiza capacitação para tratamento de hanseníase

No último domingo (31) do mês de janeiro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Para auxiliar na prevenção e tratamento da doença, agentes de saúde e profissionais do Programa Saúde da Família (PSF), em Itaboraí, participaram ontem (20.01) de um programa de capacitação para o tratamento da hanseníase. O treinamento foi ministrado pela Coordenadora do Programa de Hanseníase, Josimar Alves e pela enfermeira e membro da vigilância epidemiológica de Itaboraí, Cristiane Oliveira.Segundo Josimar Alves, os portadores da doença , muitas vezes, deixam de buscar tratamento por sentir vergonha. No entanto, o diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível , já que a hanseníase pode causar incapacidade e deformidades físicas.“A questão estética pode se tornar um problema. O feio está associado ao mau, assim como o belo é bom. Mas a hanseníase não trás só manchas e deformidades , ela pode tornar a pessoa incapaz para o trabalho . É uma doença que atinge os nervos e essas deformidades podem ser evitadas quando o diagnóstico é feito no início e o paciente recebe o tratamento imediato”, afirmou.Para a coordenadora do programa, o objetivo da capacitação é fazer com que os agentes e profissionais consigam identificar os pacientes ainda no estágio inicial da doença, já que o período de contágio e aparecimento dos sintomas é longo, podendo levar mais de dez anos. Outro objetivo do curso é levar informações às comunidades dissipando mitos e preconceitos.“Hoje o portador da doença não fica isolado. Ele deve levar uma vida normal. A doença não é transmitida por abraço , aperto de mão, talheres ou relação sexual. Então, não é preciso separar roupas, pratos, talheres, nada disso. A doença é transmitida por meio das vias respiratórias, ou seja: pela tosse ou espirro, isso se a pessoa não estiver recebendo medicamentos”, explicou.

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