20 de abril de 2010

A Carreta da Saúde do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) deixou a região do Cariri no último dia 17, rumando para os estados do Maranhão e Piauí. Na partida, a tristeza de saber que ainda são muitos os casos de pacientes sem saber que possui e saem transmitindo a doença para as pessoas que o cercam. Porém, a alegria de estar contribuindo para evitar que isso ocorra ao diagnosticar casos e encaminhar para o início do tratamento.Cerca de 50 pessoas foram diagnosticadas no trabalho de busca ativa desenvolvido nos consultórios do caminhão que esteve nas cidades de Juazeiro do Norte, Barbalha, Milagres e Aurora. Por volta das 22 horas deste sábado, na Praça da Matriz de Aurora, os voluntários do Caminhão da Saúde se despedem com um show. Naquela cidade, a carreta chegou na quarta-feira e ainda atende por todo o dia de hoje. Nas primeiras 150 pessoas examinadas no revezamento com 10 médicos em Aurora, cinco foram positivas.Para o Coordenador do MORHAN, Francisco Faustino Pinto, são números que se situam dentro de uma média. Ele lembra que Aurora possui uma população de 25 habitantes e está com 25 pacientes em tratamento quando a taxa aceitável pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é menos de um caso por cada 10 mil habitantes. O caminhão estacionou no dia 1º de março em Juazeiro, onde atendeu 1.600 pessoas e descobriu 36 casos de hanseníase.Depois viajou para Barbalha (400 pacientes e três casos), Cajazeiras (PB), Tianguá na Serra da Ibiapaba, Milagres (300 pacientes e seis casos) e Aurora (cinco casos nos 260 primeiros atendimentos). O show desta noite em Aurora marcará o encerramento da campanha de combate à hanseníase no Cariri pelo Caminhão da Saúde. Para Faustino, “um trabalho dos mais positivos em virtude do trabalho educativo promovido nas palestras e panfletagens”. Fonte: Ceará é Notícia

O MORHAN núcleo Jabaquara esteve presente na REA TECH 2010 – IX Feira Internacional de Tecnologias de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de abril, no Centro de Convenções Imigrantes – São Paulo, divulgando a causa da hanseníase. O stand do núcleo localizava-se no Box 8- Rua 100, ao lado do Comendador Vanderlei Basso do INCEP – Inclusão – consultoria empresarial e espaço psicoterapêutico e parceiros da AOESP – Associação dos Ostomizados do Estado de São Paulo. O Box foi bastante procurado por profissionais de saúde, estudantes, familiares de pessoas atingidas pela Hanseníase e por pessoas com manchas para tirar suas dúvidas.

Durante o XXI Encontro Estadual de Avaliação das Ações de Controle da Hanseníase de São Paulo, ocorrido no último dia 14, a Dra. Mary Lise Marzliak, diretora da Divisão Técnica de Vigilância Epidemiológica de Hanseníase, abriu espaço para o MORHAN abordar o cadastramento de filhos separados. A Diretora do Colegiado Nacional, Leda Vilarin, passou as informações de como este diagnóstico está sendo trabalhado pelo movimento. Foi detalhado para os participantes,  interlocutores do Programa de Hanseníase dos municípios de São Paulo, como orientar os filhos separados de seus pais durante o isolamento compulsório, a realizar este cadastramento. “Também foi explicado que, num segundo momento, que esse dossiê será utilizado para pedir ao Governo Federal uma indenização como forma de reparação aos danos causados a estas pessoas”, informou.