15 de maio de 2010

O MORHAN Rio Branco (AC) esteve, na última sexta-feira (14), em reunião com o Diretor do Instituto de Terras do Acre (ITERACRE) Felismar Mesquita Moreira. A equipe do núcleo, composta pelo coordenador José Gomes e o vice-coordenador João Jacinto da Silva, além dos voluntários Elson Dias, José Mauro e Flávio Santana, foi revindicar a regularização das casas próximas às ex-colônias no Estado do Acre, localizadas em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. “As famílias de ex-internos não são legalmente donas de suas próprias casas”, afirma o voluntário do MORHAN no Acre, Elson Dias, que explicou para o Diretor que a regularização resgata a cidadania dos moradores dessas terras, que são obrigados a usar o endereço da família que mora na Capital até para receber correspondência. “Trata-se de um ganho muito importante em direitos humanos e cidadania, já que essas pessoas estão querendo resgatar o que lhes é de direito”. Flávio Santana Soares, de 50 anos, é ex-interno e morador de uma dessas residências. Para ele, o título garante sua moradia com segurança, além da comprovação de residência em estabelecimentos comercias e unidades de saúde. “Ninguém vai poder nos tirar de nossa própria casa”. O diretor Felismar Mesquita Moreira prometeu verificar as terras para poder ajuda famílias como a de Flávio.

Uma comissão do MORHAN Rio Branco (AC), composta pelo coordenador Jose Gomes da Silva, vice coordenador João Jacinto da Silva e os voluntários Elson Dias e José Mauro, esteve ontem (14) em reunião com a Deputada Federal Perpétua Almeida (PCdoB), com o intuito de solicitar apoio às pessoas atingidas pela hanseníase que ficaram em isolamento domiciliar e não podem receber a indenização porque não passaram pelos hospitais-colônia. A deputada garantiu ao coordenador do MORHAN Rio Branco que vai viabilizar e revindicar uma emenda para que eles venham a obterem os benefícios da Lei 11.520/2007. A Lei assegura às pessoas vítimas da hanseniase, que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônia, uma pensão mensal correspondente a R$ 750. “É mais do que justo revindicamos também o direito dessas pessoas que foram isoladas domiciliarmente”, garante a Deputada, em relação aos filhos que foram separados do convívio de seus pais, em função da política de isolamento compulsório para pessoas com hanseníase nas décadas passadas. Perpétua Almeida ficou entusiasmada com o projeto: “Para apoiar a iniciativa, o meu gabinete em Brasília está à disposição do Movimento”.

O MORHAN Mogi das Cruzes participou, em 25 de abril,  da Integração Comunitária promovida pelo SESI-113, no Distrito de Brás Cubas. Os voluntários Magda Klein dos Santos, Marly Passos Garcia, Francisco Pinheiro Garcia e Thamires participaram da ação. Cerca de 126 pessoas passaram pelo stand do núcleo, onde receberam informações sobre prevenção à hanseníase. Também houve distribuição de folders (panfletagem) no local.