Em Alta Floresta, Morhan Nacional prestigia inauguração de impressora 3D em sapataria

Em Alta Floresta, Morhan Nacional prestigia inauguração de impressora 3D em sapataria

Nesta terça-feira, 17 de novembro,  às 9 horas, o núcleo do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) de Alta Floresta (MT), recebe o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, a presidente da Alliance Against Leprosy (ALL), Dra. Laila de Laguiche, e a equipe técnica da Coordenação de Atenção às Doenças Crônicas da Secretaria Estadual de Saúde/MT para a implementação da sapataria multidimensional, que acaba de ganhar uma impressora 3D, conquista do projeto e parceria da ALL com a SES-MT chamado “Mato Grosso em Redes: Cuidado Integral em Hanseníase”. 

n


n

Desde 2008 a sapataria realiza o trabalho de fabricação de adaptação de palmilhas e calçados para pessoas atingidas pela hanseníase, atendendo não só Alta Floresta, mas várias outras cidades do entorno. A hanseníase tem como um de seus sintomas a perda de sensibilidade nos membros, por isso é importante que o pé neuropático receba o cuidado de prevenção. “O sapato e palmilha ortopédicos bem feitos, previnem ferimentos e amputações. Então, além da melhora da qualidade de vida dos pacientes, esse é um investimento para o sistema de saúde, para que a trabalhemos mais na prevenção”, afirma Custódio. 

n


n

Segundo dados do Indicador de Hanseníase do governo federal, no Mato Grosso, em 2009, o total de casos de pessoas afetadas pela hanseníase era de 2.793 pessoas, e dez anos depois, em 2019, segundo o último registro, esse número quase dobrou e totalizou 4.424 casos, sendo 179 dos casos do ano passado, em crianças menores de 15 anos. Vale ressaltar que Mato Grosso tem o maior índice de incidência da doença no país.

n

 

n

 

n

O Núcleo do Morhan de Alta Floresta completou neste domingo, 15, um ano de fundação e já encaminha grandes conquistas para os usuários dos serviços de saúde pública da região. Segundo o fisioterapeuta, responsável pela sapataria e coordenador do Núcleo do Morhan de Alta Floresta, André Luiz de Brito “com a impressora 3D, o processo de confecção e produção das palmilhas será mais rápido e preciso”. Por conta da pandemia, este encontro se dará sem a participação da comunidade e seguindo todas as recomendações do protocolo de retomada das atividades presenciais do Morhan.