XIX Concerto contra o Preconceito em Minas Gerais.

XIX Concerto contra o Preconceito em Minas Gerais.

19º Concerto Contra o Preconceito Neste ano, o evento contará com a participação de vários artistas como Vander Lee, Mara Maravilha, Fundo de Quintal e Elke Maravilha O 19º Concerto Contra o Preconceito, da Colônia Santa Izabel, localizada na região do Citrolândia, neste ano, será realizado entre os dias 22 a 29 de janeiro. O evento, que acontece anualmente, é uma realização da Prefeitura e do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan/Betim), com o objetivo esclarecer a população sobre a doença que tem cura e tratamento gratuito. Durante a semana, haverá o III Seminário de Enfrentamento da Hansieníase em Betim com palestras de diversos especialistas que falarão sobre os avanços no tratamento da hanseníase e reabilitação, tema central deste ano, “ Hanseníase em questão: promoção, proteção e recuperação”. O concerto será realizado por meio de uma parceria entre a Fundação Artístico-Cultural de Betim (Funarbe) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com o apoio da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). Durante a semana de programação estão previstas ações culturais, sociais, educativas e também voltadas para a área da saúde ( programação completa no site www.betim.mg.gov.br ). Debate – A assistente social, Referência Técnica em Hansieníase da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Betim, Guilhermina Frade Pereira de Souza, diz que a evolução do tratamento permitiu uma chance de cura maior e também permitiu que o paciente de hanseníase tivesse mais qualidade de vida. Ela explica que a poliquimioterapia, utilizado no tratamento da hanseníase, é uma combinação de três drogas a dapsona , a rifampicina e a clofazimina . Esse novo medicamento foi testado na década de 80 em três municípios mineiros e Betim foi um deles. E até hoje ele é utilizado no tratamento para a hanseníase. Segundo ela, é importante debater o assunto para coibir o preconceito. “Essas doenças geralmente são muito negligenciadas e, por isso, é importante levar informações às pessoas”, explica. Segundo Guilhermina, o Brasil ocupa a segunda posição com maior número de pessoas com hanseníase, cerca de 15,3{f7c3764f0e4c7c4bf2745755e122a608d6cd7137043b2067a0d398e586891438}. Só no ano passado surgiram mais de 34 mil novos casos no país. Ela afirma ainda “que é necessário intensificar as ações de vigilância da hanseníase, voltadas especialmente à maior efetividade no diagnóstico e tratamento da doença, especialmente nas regiões que apresentam maior concentração dos casos no país, como Norte, Centro Oeste e Nordeste”, explica. > > > > Além disso, é importante o contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de informação, atividade fundamental para garantir o adequado monitoramento da situação epidemiológica da hanseníase no Brasil, tendo em vista o alcance da meta de eliminação da doença como problema de saúde pública. III Seminário de Enfrentamento da Hansieníase em Betim: A Hanseníase em Questão – Promoção, Proteção e Recuperação Dia 26. A partir das 8h, terá apresentação do Coral e logo em seguida será contada a História do Tratamento e a implantação da poliquimioterapia no Brasil, que abordará os impactos, desafios e avanços no tratamento à hanseníase. Às 10h, é a vez da dermatologista da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) e da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, Maria Aparecida De Faria Grossi. Depois quem irá se apresentar é o Médico pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre em Ciencias e cofundador do Morhan, José Rubens A. Bonfim. À tarde, o debate será “25 anos de poliquimioterapia – Minas /Betim: impactos, desafios e avanços”. Às 13h, a primeira a abordar o tema será a dermatologista do Hospital das Clínicas e Coordenadora de Dermatologia Sanitária/SES-MG, Ana Regina Coelho de Andrade. Depois quem irá falar é o membro da Coordenação Nacional do Morhan e Gerente de Participação Popular e Controle Social no SUS Betim, Eni Carajá Filho. Às 14h10, que irá falar é o clínico da Casa de Saúde Santa Izabel – Fhemig, Eduardo Rabelo de Abreu. Em seguida, quem toma a palavra é a assistente social da Unidade Básica de Saúde do Teresópolis, Maria das Mercês Guimarães. Posteriormente, será apresentado o projeto de pesquisa “Órfãos por imposição do Estado – Danos Psicossociais Causados pela política de Segregação da hanseníase” dos estudantes de psicologia e direito da Puc Minas- Betim, respectivamente, Pautília Paula de Oliveira e Thiago Pereira Flores. Dia 27. O tema abordado pelos palestrantes da manhã será “Prevenção de Incapacidades Físicas, Psíquicas e Sociais”, às 8h a terapeuta ocupacional e mestre em Ciências da Saúde, Infectologia e Medicina Tropical, Maria Beatriz Penna Orsini falará sobre o assunto, depois quem assume é a assistente social da Unidade Básica de Saúde Citrolândia, Ilma Nicolau Porto, em seguida, é a vez do sapateiro e secretário de comunicação do Morhan Nacional, Reinaldo Matos Carvalho. Introduzindo o assunto “Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase”, os primeiros palestrantes serão Frei Pedro de Assis e Frei Basílio. No período da tarde, sob a coordenação da Maria Aparecida Orsini, o tema abordado será “Reabilitação Cirúrgica: Relato de Uma Experiência de Trabalho” com a médica hansenóloga do Centro Nacional de Referência de Dermatologia Sanitária e Hanseníase do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Maira Aparecida Gonçalves, e depois é o médico ortopedista e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia e do Hospital Santa Marta Adelmo Divino de Faria. Falando sobre “Reabilitação Cirúrgica: uma Possibilidade em Betim” será o médico clínico do Hospital João XXIII da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Alberto Sisao Sato. E para encerrar com chave de ouro, às 16h terá a participação de Elke Maravilha , que também participará do ato público, realizado às 10h, na Praça Sete de Belo Horizonte, em defesa dos filhos de hansenianos que foram arrancados dos seus pais ainda crianças. O objetivo desse ato é sensibilizar a população a respeito dos traumas que essas pessoas sofreram ao serem arrancadas de sua família, pedindo também reparação para elas. Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Betim/MG