MORHAN participa de reunião do Conselho Nacional de Saúde

MORHAN participa de reunião do Conselho Nacional de Saúde

O MORHAN, que tem representação no Conselho Nacional de Saúde através de seus dirigentes executivos Lucimar Batista da Costa e Artur Custódio Moreira de Souza, participou da Plenária do Conselho Nacional de Saúde no dia 08 de Julho de 2010. Em pauta, a situação da Hanseníase no Brasil. Dentro deste ponto temático, o Ministério da Saúde, através do Representante da Secretaria de Vigilância à Saúde (SVS), e a Coordenação de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, discorreram sobre os dados de atenção à hanseníase, apresentaram dados epidemiológicos e fluxos da atenção. A dra. Isabela Goulart, coordenadora do CREDESH (Centro Nacional de Referência em Dermatologia Sanitaria, Hanseníase da Universidade Federal de Uberlândia), apresentou uma exposição sobre o desenvolvimento do Bacilo de Hansen, com fotos de pacientes que são tratados neste Centro. Goulart falou também da importância da atenção integral às pessoas atingidas pela doença – que não vem acontecendo no país – e clamou por mais investimentos nesta àrea, sobretudo na média complexidade. “Inúmeras cirurgias reparadoras são realizadas, e o reconhecimento desses serviços pela gestão do SUS ainda é baixo. Em alguns locais, esse serviço inexiste. Acredito que ainda esse ano haja tempo de cumprir as portarias e reforçar a atenção”.  A assistente social e voluntária do MORHAN Teresa Oliveira apresentou a situação em que os filhos das pessoas atingidas pela hanseníase estiveram, ao serem separados de suas famílias abruptamente e colocados em famílias substitutas, educandários,creches, Pupileiras e Preventórios sob a justificativa do isolamento social para evitar a proliferação da doença. Teresa Oliveira explicou, em uma linguagem simples, como essas pessoas sofreram e ainda sofrem: alguns tiveram sérios problemas psicológicos, e outros sequer conheceram ou conviveram com seus familiares. Após uma entrevista exibida no “Fantástico”, a voluntária conseguiu encontrar suas duas irmãs. “Chegaram a fazer duas certidões de nascimento para mim”, conta Teresa, que pediu apoio aos conselheiros e conselheiras para que essas crianças da época, agora adultos, tenham reconhecimento pela União (Governo Federal) da barbariedade cometida oficialmente e busque reparar, ressaltando que nenhum dinheiro pode cobrir “tamanha injustiça cometida naquele passado sombrio”. O Secretario do MORHAN Nacional, Eni Carajá Filho, entregou ao Ministério, p