Ações na área de saúde diminuem hanseníase no Mato Grosso do Sul

Ações na área de saúde diminuem hanseníase no Mato Grosso do Sul

Em 2004 foi registrado índice de 2,1{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b}. Desde 1986, quando a prevalência no Brasil era de 14 casos para cada 10 mil habitantes, em Mato Grosso do Sul foi registrado índice de quatro para cada 10 mil pessoas. A partir da segunda metade da década de 80 do século passado, o controle da hanseníase foi intensificado, decrescendo o número de casos. O Brasil desde 2002 é o primeiro país do mundo em taxa de prevalência em hanseníase (pacientes em tratamento) e ocupa o segundo lugar em casos novos diagnosticados. O primeiro é a Índia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu metas até 2010 para eliminação da doença no Brasil, com a diminuição de menos de um caso para cada 10 mil habitantes. Já alcançaram essa meta o Sul e Sudeste. A maior preocupação do Ministério da Saúde e OMS atualmente é com o Norte e Nordeste. Já o Centro-Oeste (excluindo Mato Grosso, que tem a taxa mais elevada do País em hanseníase) está bem próximo de alcançar a meta.Hanseníase – A doença causada pelo bacilo de Hansen pode levar até 10 anos para se manifestar (período de incubação) e ataca principalmente os nervos (engrossam), membros inferiores (pernas, pés) membros superiores (braços, mãos) e a face (olhos), podendo causar cegueira. Os exames que confirmam a existência da doença só podem ser realizados através de biópsia da pele ou da baciloscopia (coleta de resíduos de manchas na pele). Não existe ainda vacina contra hanseníase, portanto o diagnóstico precoce é fundamental para garantir a cura e evitar que outras pessoas se contaminem.