Atores fazem apresentação para alertar sobre sinais da hanseníase em São Gonçalo (RJ)

Atores fazem apresentação para alertar sobre sinais da hanseníase em São Gonçalo (RJ)

O Brasil é o primeiro país no mundo em casos de hanseníase, com cerca de 50 mil novos registros da doença. Do total, 10{6cbf3ed2a537d7012b8bb8325faf3eaed42a1625b1580678f8ef7d8459da53a8} incapacitam o doente, provocando seqüelas, principalmente nas mãos, dedos e pés, inclusive em crianças. A hanseníase atinge os nervos periféricos, causando essas atrofias, mas também afeta outros órgãos, como fígado. É para chamar a atenção para essa realidade que atores voluntários do grupo de teatro Bacurau, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), vão se apresentar amanhã (30), das 10h às 13h, no Sesc de São Gonçalo (Av. Presidente Kennedy, 755, Centro). O assunto também será abordado durante uma palestra dada por voluntários do MORHAN na ocasião. O evento é gratuito e aberto ao público. “Embora seja uma doença com cura em 100{6cbf3ed2a537d7012b8bb8325faf3eaed42a1625b1580678f8ef7d8459da53a8} dos casos, ainda enfrentamos uma grande dificuldade que é exatamente diagnosticar esses casos, e a tempo de não causaram seqüelas. Os problemas são muitos, mas o principal deles é a falta de informação. Muita gente desconhece que sintomas como manchas esbranquiçadas e/ou avermelhadas que não coçam, não doem e não têm sensibilidade ao calor e ao tato podem ser hanseníase, embora sejam visíveis”, afirma o conselheiro nacional de Saúde, Artur Custódio Moreira de Souza, também coordenador nacional do Morhan. A iniciativa é uma parceria do Morhan com a Associação Beneficente dos Professores Públicos Ativos e Inativos do Estado do Rio de Janeiro (Appai). O convênio permite a realização gratuita de 50 palestras e apresentações teatrais mensais em escolas de São Gonçalo e municípios da Baixada Fluminense, além da Zona Oeste do Rio, áreas endêmicas de hanseníase no estado. As atividades gratuitas podem ser marcadas pelo Telehansen 2502-0100.