“Café com Saúde” aborda resistência antimicrobiana em hanseníase e outros agravos

“Café com Saúde” aborda resistência antimicrobiana em hanseníase e outros agravos

Nesta quarta feira (04/05) a Coordenadoria de Controle de Doenças de São Paulo realizou o ?Café com Saúde?, abordando ?Os desafios da AIDS, tuberculose e hanseníase frente à resistência antimicrobiana?. O tema abordado pelo Café é o mesmo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou no Dia Mundial da Saúde de 2011.Os agravos foram apresentados por técnicos do Programa Estadual DST/AIDS, Coordenação Estadual de Tuberculose de SP, Instituto Clemente Ferreira, Coordenação Estadual de Hanseníase de SP e Instituto Lauro de Souza Lima. Com relação à Hanseníase, segundo a Dra Mary Lise Marziliak, Coordenadora do Programa Estadual de Hanseníase de São Paulo, já é realizado um trabalho com relação às recidivas, sendo que os casos de resistência medicamentosa são encaminhados para o Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL), em Bauru. Afirma ainda que São Paulo apresenta o maior número de recidivas do país, sendo que sessenta por cento dos casos se deve a erros na classificação da doença. Ainda assim, segundo o Dr. Somei Ura (ILSL), os casos de resistência antimicrobiana são de baixa magnitude, não apresentando impacto no controle da doença. Os fatores associados às recidivas, que podem levar a resistência antimicrobiana são: ineficácia no tratamento, persistência de bacilos, resistência às drogas e reinfeccão. Os desafios a enfrentar são o monitoramento das recidivas por resistência às drogas, particularmente a rifampicina e a promoção de pesquisas que levem à descoberta de novas drogas e esquemas de tratamento. É importante lembrar que é preciso novo esquema que não contenha rifampicina, para aqueles pacientes que recidivaram com o uso da PQT-MB e também para novos pacientes  que possam ser acometidos por hanseníase resistente. Colaborou: Leda Vilarin (MORHAN SP)