Noticias2004

O Brasil no Annual Report Novartis

Anualmente, a Novartis organiza seu Annual Report, que além de informações financeiras, traz a descrição das atividades da empresa, seus projetos de responsabilidade social e fotografias que traduzem o compromisso da empresa em melhorar, prolongar e salvar vidas. Neste ano, pela primeira vez, o Brasil foi um dos países escolhidos para ser fotografado.Para isso, esteve no Brasil, entre os dias 8 e 16 de agosto, a fotógrafa espanhola Cristina Garcia Rodero, realizando o trabalho em São Paulo, Salvador e Fortaleza.Aqui em São Paulo, após autorização da Secretaria Municipal da Saúde, as fotos foram feitas nos dias 11 e 12 de agosto, no Ambulatório de Atenção Básica e Especialidades Dr. Alexandre Kalil Yasbek – Ceci, unidade referendada por Artur Custódio, Coordenador Nacional do MORHAN. Funcionários e usuários da unidade colaboraram com esse trabalho que, segundo Sálvio Di Girólamo, diretor de relações externas da Novartis, deverá enfocar a “humanização” no atendimento à pessoa atingida pela hanseníase, característica que faz com que o tratamento dispensado no Brasil seja diferente, comparado ao resto do mundo.E sabemos o quanto esse tratamento humanizado é importante, quando pensamos a hanseníase como uma doença que exige estratégias capazes de envolver a pessoa atingida, de forma que a aceitação do diagnóstico ocorra sem perda de sua auto-estima.Leda Nascimento VilarinEnfermeira SanitaristaCoordenadora Estadual do MORHAN São PauloAgosto/2004

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A Sub Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas resolve fazer um estudo sobre hanseníase e direitos humanos

A hanseníase possui duas faces: a médica e a social. Do lado médico, desde 1985 treze milhões de pessoas foram curadas. Hoje, o número de doentes no mundo caiu para menos de 500 mil. Entretanto, o progresso alcançado na cura da doença não é capaz de tratar a terrivel doença social da discriminação. Yohei Sasakawa, Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial de Saúde para extinção da Hanseníase e Presidente da Fundação Nippon, vem trabalhando seriamente para que a Comissão de Direitos Humanos da Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde comecem a considerar e discutir a questão da hanseníase visando encontrar uma solução para esse problema mundial. 9 de Agosto, Genebra – Hoje, na matriz européia das Nações Unidas, a 56a. Sub Comissão de Direitos Humanos alcançou um consenso para começar a trabalhar na questão relativa a violação dos direitos humanos dos portadores de hanseníase, o tratamento aos doentes e a suas famílias. A Sub Comissão aprovou uma Resolução para o estudo do problema. Através dessa resolução, membros da comissão irão conduzir uma investigação e elaborar um relatório sobre a hanseníase e direitos humanos.Esse relatório será apresentado na 57a. reunião da Sub Comissão. Existem aproximadamente 500 mil pessoas portadoras de hanseníase e 20 milhões de pessoas curadas no mundo. Quando consideramos os membros da família, mais de 100 milhões de pessoas estão sofrendo com a discriminação relacionada a hanseníase. A hanseníase é erradamente considerada por muitas pessoas como uma doença hereditária ou uma punição sobrenatural, e é temida por muitos. Entretanto, através de um coquetel de medicamentos, essa “doença incurável” tornou-se completamente curável. A despeito desse fato, os portadores de hanseníase sofrem discriminações que limitam sua capacidade para estudar, casar ou encontrar um trabalho. Mesmo após a morte, as famílias ainda sofrem descriminações sociais. Os efeitos da Resolução:Julho de 2003Yohei Sasakawa vai a Genebra para uma reunião com o Comissário Interino para Direitos Humanos, Bertrand Ramcharan, e faz uma apelação em nome de todos aqueles que sofrem com a doença. Os dois concordam que a hanseníase deve ser considerada a partir do ponto de vista da discriminação e do estigma social. Agosto de 2003 A Fundação Nippon leva pela primeira vez um grupo de profissionais e pessoas que sofrem com a hanseníase para a reunião da Sub Commissão em Genebra para fazer uma apelação sobre o problema da hanseníase e a discriminaçao social. Entre os representantes estavam pessoas da Etiópia, Estados Unidos, Índia, Filipinas e Japão.Março de 2004Na 60a. reunião da Commissão para Direitos Humanos das Nações Unidas, Sasakawa, falou como um dos membros representante da ONG, realizou pela primeira vez uma apresentação sobre hanseníase mostrando que a hanseníase é uma questão de direitos humanos. Representantes de cinquenta e três países estavam presentes. Durante a mesma sessão, a Fundação Nippon patrocinou um painel informativo no prédio das Nações Unidas, aberto ao público. Pessoas que sofrem por causa da hanseníase e especialistas discutiram a história e o atual estágio do problema da discriminação. Uma apelo foi feito ao público. Julho de 2004Yokei Sasakawa promoveu um encontro entre os membros da Sub Commisão, aproximadamente 22 a 26 membros estavam presentes. Ele apresentou a questão da hanseníase e direitos humanos para esses membros e fez um apelo para que eles trabalhem para encontrar uma solução para o problema. Os que estavam presentes, incluindo o presidemte da 56a.Sessão da Sub Comissão, Soli Sorabjee, expressou total apoio. Agosto de 2004A Sub Comissão para Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou a Resolução E/CN.4/Sub/2/2004.L.9, entitulada “Discriminação contra as vítimas da hanseníase e suas famílias.” Através dessa ação, a Sub Co

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Embaixador da OMS pela eliminação da hanseníase em visita ao Brasil

O Morhan e o Ministério da Saúde (MS) receberam em Brasília, no mês de junho, Yonei Sasakawa, embaixador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminação da hanseníase e presidente da Fundação Sasakawa. Hoje, a instituição é conhecida pelo nome de Fundação Nippon, fundada ainda em 1962 para acabar com a doença em todo mundo e diminuir com o preconceito presente na sociedade. Junto com o laboratório Novartis, a Nippon vem realizando distribuição gratuita, em escala mundial, do medicamento contra a hanseníase. A visita de Sasakawa ao Brasil teve como objetivo alertar o poder público quanto à necessidade de ações urgentes no combate à hanseníase. “A proliferação da doença no país é resultado da falta de empenho do poder público e da sociedade brasileira”, afirmou em entrevista à imprensa. Ele chamou atenção para o fato de o Brasil ser um dos seis países do mundo que ainda não conseguiram reduzir a doença ao patamar aceitável de menos de um caso para cada dez mil habitantes. “Outros 116 países já cumpriram a meta”, informou.No primeiro dia de visita (01/07), Sasakawa e sua comitiva tiveram uma agenda intensa junto com o Morhan e o Ministério da Saúde. Na parte da manhã, o embaixador da OMS esteve presente na 9ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, verificando como acontece uma grande reunião onde participam diversos segmentos da sociedade brasileira. Reuniu-se ainda com Mario Mamed, secretário adjunto de Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, expressando sua preocupação de o Brasil inserir a hanseníase e o direito das pessoas atingidas pela doença na agenda de direitos humanos. Durante a conferência, Sasakawa conversou com Lucimar Batista, do núcleo do Morhan em Teresina (PI), e com Silvania, do núcleo de Belo Horizonte (MG), que estavam presentes na conferência como delegadas. Mais tarde, reuniu-se com o senador do Acre, Tião Vianna, que tem sido um importante aliado na luta contra a doença. Vianna falou sobre o compromisso do Governo Lula na eliminação da doença.Na parte da tarde, Sasakawa juntou-se ao Ministro da Saúde, Humberto Costa, que reafirmou o empenho do governo no combate à doença. Desta reunião, participaram, Artur Custódio, coordenador do Morhan nacional, Leda Dantas, do Conselho Nacional de Saúde, Rosa Castália, coordenadora do programa de combate à hanseníase da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS (SVS/MS), Jarbas Barbosa, secretário da SVS/MS e Expedito Luna, diretor do departamento de Vigilância Epidemiológica da SVS/MS.      Ainda durante o almoço, o embaixador reuniu-se com a atriz Elke Maravilha, mais nova voluntária do Morhan nacional. “Foi um almoço repleto de cultura, sensibilidade humana e compromisso social, e muito divertido”, relatou Artur Custódio.     No final da tarde, foi a vez de todos os parceiros na luta contra a hanseníase no Brasil – CONASEMS, OPAS/OMS, ILEP, MORHAN, Centros de Pesquisa, Sociedade Brasileira de Hansenologia e MS – apresentarem suas propostas para a eliminação da doença.     Sasakawa foi ainda entrevistado por jornalistas da RadioBras e do Jornal O Globo (veja a matéria), e para celebrar sua visita foi oferecido um coquetel a todos os presentes. “O núcleo do Morhan de Brasília e seus voluntários, e mais Elke Maravilha fizeram um show a parte”, festejou Artur.Elke Maravilha dança forrócom o embaixador

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Homenagem ao MORHAN/DF na Câmara Distrital

Excelentíssimo Senhor Deputado Distrital Benício Tavares, presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em nome de quem saudamos todos os Deputados desta Casa,Excelentíssima Senhora Deputada Arlete Sampaio,Excelentíssimo Senhor Deputado Chico Leite, Excelentíssimo Senhor Deputado Paulo Tadeu,Excelentíssimo Senhor Doutor Ricardo, Promotor Chefe da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Distrito Federal;Ilustríssima Senhora Doutora Rosa Castália Soares, Coordenadora do Programa de Hanseníase do Ministério da Saúde,Ilustríssima Senhora Roseana Pereira de Deus, chefe do Núcleo de Dermatologia Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde.Ilustríssimo Senhor Artur Custódio de Sousa, coordenador nacional do Morhan,Senhoras e Senhores,Em primeiro lugar, gostaríamos de dizer que, para nós, é motivo de muita satisfação a homenagem que está sendo prestada hoje ao Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase. Nosso movimento existe, em caráter nacional, desde 1981, e no Distrito Federal atuamos desde 1996. Mas a realidade das pessoas atingidas pela patologia, o preconceito, a discriminação, isso todos nós sabemos, vem desde a antiguidade. É uma tarefa árdua superar milênios de exclusão, de isolamento e de falta de informação e mostrar não só para a sociedade, mas para os próprios pacientes, que ninguém precisa se isolar nem abrir mão de seus direitos por ser portador de um bacilo que causa uma patologia possível de ser curada. Também não é uma tarefa fácil sensibilizar as autoridades de saúde pública do País para a necessidade de atenção a esses pacientes de maneira integral. Muitos que conseguem ser curados do bacilo da hanseníase trazem seqüelas que exigem a continuidade do tratamento, com fisioterapia, ortopedia, oftalmologia e psicologia. É dentro desse espírito multidisciplinar que o Morhan vem atuando em Brasília. Foi a partir de um núcleo de voluntários que atuava no Hospital Universitário que se formou uma equipe, depois absorvida pelo Hospital, para atender aos pacientes em várias frentes – e ainda dar suporte a pacientes de outras patologias que necessitam do mesmo tipo de apoio.Temos atuado junto a escolas, associações e à sociedade em geral numa cruzada pelo esclarecimento, distribuindo cartilhas, dando palestras e formando facilitadores e multiplicadores que ajudam as pessoas a identificar os sintomas da hanseníase em sua fase inicial, a encaminhá-las para o tratamento adequado e a conviver com os portadores de forma construtiva e gratificante, sem medos e preconceitos infundados.Todos sabemos da carga de estigma que acompanha o paciente de hanseníase até os dias de hoje. Quem assistiu ao filme “Diários de Motocicleta” constatou, com o mesmo constrangimento do jovem Ernesto Che Guevara, a segregação que se impunha aos pacientes de hanseníase nos anos 50. No leprosário de San Pablo, na Amazônia peruana, um rio separava os médicos e os enfermeiros dos pacientes.Hoje, as distâncias físicas se encurtaram, mas ainda há grandes distâncias a vencer.Na revista Veja que chegou às bancas ontem, há uma matéria comovente sobre a recém-lançada biografia do escritor paulista Marcos Rey. Marcos Rey era o pseudônimo do cidadão Edmundo Nonato. Aos 16 anos, em 1941, Edmundo Nonato foi alcançado pela política de internação compulsória que existiu no Brasil até 1967 e passou os melhores anos da sua adolescência confinado em asilos-colônia que,

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Movimento foi homenageado no Congresso Internacional da SBO

O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníese (MORHAN) foi homenageado no dia 9 de junho, na abertura do 18º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, no Centro de Convenções Ribalta, no Rio de Janeiro. O prêmio, entregue ao coordenador do Movimento, Artur Custódio, é pela participação dos 23 anos de atuação do MORHAN em prol da eliminação da doença como problema de saúde pública no Brasil. O MORHAN lembra que a hanseníase é um mal que atinge uma pessoa a cada 12 minutos no país, já ameaçado por outros males.Na ocasião, placas de reconhecimento também foram entregues aos nove autores do primeiro “Manual de Oftalmologia em Hanseníase”, coordenado pelo professor Fernando Oresice e publicado pelo Ministério da Saúde. A mesma homenagem foi feita ao secretário de Estado de Saúde, Gilson Cantarino. Segundo um dos autores do Manual, Márcio Sued da Costa, a publicação tem como objetivo capacitar os oftalmologistas na área de hanseníase.Estudos mostram que 1/3 dos pacientes não tratados apresentarão alterações oftalmológicas graves. Sued, oftalmologista e especialista em hanseníase nos olhos, do Centro de Referência de Infecção Oftalmológica da Fiocruz, vem desenvolvendo a construção do que, pode-se chamar um novo “olhar” na área de oftalmologia, compreendendo o psicossocial na hanseníase, bem como, a capacitação e assistência sob o pilar de uma política intersetorial e muitas vezes multiprofissional.

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Impacto em Brasília da campanha de hanseníase do Ministério da Saúde

Uma das lutas do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase no combate à doença aconteceu: a campanha nacional lançada pelo Ministério da Saúde. E, para medir o impacto deste trabalho, o Núcleo Morhan de Brasília – Estrela do Oriente realizou no dia 6 de junho uma pesquisa na Rodoviária de Brasília. A Região Centro-Oeste é a terceira no país com maior incidência da doença, atrás das regioes Norte e Nordeste.A pesquisa teve como base 400 entrevistas e foi realizada por um grupo de voluntários, entre integrantes do Movimento, estudantes da Universidade de Brasília (UNB), que pesquisaram em cada ponto de saída dos ônibus da Rodoviária para as cidades satélites. Os dados da pesquisa foram consolidados pelo estudante de estatística da UNB, Jorge Eduardo Braga Neto.  “Mesmo depois de terminada a campanha continuaremos na luta, levando ações de intensificação contra a hanseníase na cidade,” diz Adeuzinha Jerônimo Ribeiro Dias, coordenadora do Núcleo. Ela lembra que, no mesmo dia, o MORHAN foi homenageado por seus 23 anos de existência. No mesmo local, voluntários desenvolveram medidas educativas, com a distribuição de informativos e panfletos que ajudam a esclarecer, educar e conscientizar a população em geral.

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