Em ato na Residência Oficial, nesta quarta (17), Fiocruz e outras seis entidades aderem à campanha global que pede atenção à hanseníase em meio à pandemia de covid-19

Em ato na Residência Oficial, nesta quarta (17), Fiocruz e outras seis entidades aderem à campanha global que pede atenção à hanseníase em meio à pandemia de covid-19

Em ato na Residência Oficial, nesta quarta (17), Fiocruz e outras seis entidades aderem à campanha global que pede atenção à hanseníase em meio à pandemia de covid-19 

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O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) assina junto à Fiocruz, ao Instituto Carlos Chagas, à Secretaria de Estado de Saúde do RJ, ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, à Rede Universitária de Combate a Hanseníase – ReúnaHans  – RJ, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, o termo de cooperação para atuarem em parceria na campanha global Não Esqueça da Hanseníase, idealizada pelo Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa. O evento acontece de forma presencial, às 9 horas do dia 17 de novembro, quarta-feira, na Fiocruz, localizada na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos, Rio de Janeiro – RJ, no prédio da Residência Oficial.

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A atividade contará com a presença e assinatura no termo do coordenador nacional do Morhan e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio, do coordenador do Morhan Estadual do RJ, Rafael Feitosa, da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, da primeira vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro – COSEMS-RJ, Maria Augusta Monteiro, da subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde – SUBVAPS, Mario Sérgio Ribeiro,  do professor e presidente do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas,  Dr. Ricardo Cavalcanti Ribeiro, da vice-coordenadora da ReúnaHans RJ, Daisy Almeida Bastos, e da coordenadora do departamento de hanseníase da SBD, Sandra Maria Barbosa Durães. A Miss Brasil Mundo CNB 2021, Carolina Teixeira, que é embaixadora da causa pela eliminação da hanseníase, assina o documento como testemunha. 

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Com a assinatura do termo, as entidades se comprometem a: promover a conscientização sobre a hanseníase e combater a discriminação sofrida pelas pessoas afetadas pela doença, contribuindo assim para sua eliminação no Brasil; divulgar a parceria junto aos seus colaboradores, fornecedores e veículos de comunicação das entidades, redes sociais e outras formas de contato com a população, utilizando a logo marca e tema da campanha; 

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empenho na organização conjunta de eventos e atividades de interesse mútuo; e participar das atividades e eventos realizados pelas entidades, bem como buscar envolver os órgãos do controle social. 

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A campanha e o agravamento do cenário da hanseníase no país

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‘Não Esqueça da Hanseníase’ (Don’t Forget Hansen’s Disease) é o mote da campanha global do embaixador da boa vontade da OMS, Yohei Sasakawa, para que os governos, as organizações e as pessoas não esqueçam a hanseníase em meio à crise da pandemia do covid-19. O Brasil já apresenta consequências preocupantes deste cenário: o diagnóstico de novos casos da doença no país foi reduzido à metade entre 2019 e 2020, segundo dados do Boletim do Ministério da Saúde. O estado do Rio de Janeiro seguiu a tendência e apresentou uma redução  de 38{9bfff7e57210f21fddd822478d68ae9e44f809596f0eb206acafbc33aa0f427e} na identificação de novos casos – 931 (2019) para 579 (2020). “Essa diminuição infelizmente não pode ser comemorada. Ela significa que, por conta da paralisação de políticas públicas de busca ativa de casos e das dificuldades de acesso aos serviços de saúde impostas pela pandemia (e pela gestão da pandemia no Brasil), novos casos deixaram de ser registrados e, assim, pessoas que deveriam estar em tratamento não contaram ainda sequer com o diagnóstico”, afirma Custódio.

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Estes casos não notificados nesse período correm risco de desenvolver um quadro de sequelas físicas irreversíveis. O tratamento e diagnóstico oportunos impedem o desenvolvimento de lesões na pele mais graves e o aparecimento ou a piora de incapacidades físicas, e também quebram a cadeia de transmissão, já que os pacientes em tratamento não transmitem a doença. Por isso, mais do que nunca, a conscientização e a mobilização para que os governos e as pessoas não se esqueçam da hanseníase são fundamentais.

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Saiba mais

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Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo.

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Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108

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