Na plenária de abertura do II Seminário Nacional dos Antigos Hospitais-Colônia de Hanseníase, realizada nesta manhã (06), o Coordenador nacional do MORHAN Artur Custódio explicou como funciona a metodologia dos Grupos de Trabalho. Um almanaque com o relatório consolidado no encontro anterior serviu como base para a discussão, que pretende avaliar as ações em pauta, propor mudanças e levar as sugestões ao XIII Encontro Nacional do MORHAN. A reunião pré-atividades também serviu como um canal livre para que membros de MORHAN e moradores de antigas colônias manifestassem suas opiniões. Geraldo Cascais, do MORHAN Pará, alertou para a importância de manter o direito aos medicamentos dos ex-portadores de hanseníase, mesmo com o benefício da pensão vitalícia pela Lei 11.520. Valdenora Cruz elogiou a iniciativa da Oficina Ortopédica de Rio Branco (Acre) no ramo dos calçados adaptados. O médico Getúlio Moraes, que atende na Casa de Saúde Santa Izabel (Betim, MG) alertou para os desafios da hanseníase no Brasil. “O diagnóstico precoce da doença é fundamental”, disse. “Um dos maiores desafios do MORHAN é aprofundar a discussão sobre a hansen também fora das colônias”. Os seis grupos de Trabalho debateram a emenda “Quanto à Saúde – Instalações, Tratamento e Demandas” do relatório. Entre os itens propostos para adição, a readequação dos profissionais de saúde para a hanseníase, inclusão da estratégia do PSF (Programa Saúde da Família) e a integralidade na assistência médica nas colônias.