Cidadania, controle social e hanseníase foram alguns dos temas abordados na 1ª Oficina de Formação Social e Hanseníase de Manaus (AM), organizada pelo MORHAN e com apoio do CEPEAM (Centro de Projetos e Estudos Ambientais do Amazonas). O evento, realizado em 10 de abril, teve como público-alvo jovens entre 15 e 30 anos. “A participação dos jovens de Manaus foi significativa, todos muito envolvidos e querendo fazer a sua parte enquanto cidadãos brasileiros, afirma Artur Corrêa, Assessor Técnico do Morhan e um dos facilitadores dessa oficina. Para Luisa Arantes, terapeuta ocupacional e voluntária do MORHAN, o desconhecimento sobre a doença é grande e a informação sobre a doença é a melhor ferramenta para combatê-la. Ela acredita que as pessoas, por desconhecerem a atuação do profissional de Terapia Ocupacional, perdem a oportunidade de manterem suas atividades diárias normalmente mesmo com deformidades advindas da doença. “A TO busca adaptar para aquelas pessoas que tiveram seqüelas da hanseníase (e de outras doenças) ferramentas para que suas atividades do dia-a-dia possam ser realizadas, além de atuar no desenvolvimento de órteses para evitar o agravamento das lesões”. A inédita oficina foi um sucesso de participação entre os jovens, que fazem parte de um grupo de dança chamado Explosão HipHop, vinculado ao MORHAN do Amazonas. Esse grupo visa, através da arte, abrir espaços para conversar sobre a doença tão estigmatizada pela sociedade.