MORHAN intensific​a campanha de informação no Acre

MORHAN intensific​a campanha de informação no Acre

Os voluntários do MORHAN Acre continuam com a campanha de combate à doença e ao preconceito que atinge os pacientes. Nesta semana, a equipe vai realizar o trabalho preventivo em Cruzeiro do Sul. A programação inclui visitas domiciliares e palestras educativas nas escolas, igrejas e associações. ?Uma das preocupações e motivo de levarmos orientações é que a maioria dos pacientes só procura atendimento médico quando a hanseníase está em estágio avançado e, quanto mais tarde se começa o tratamento mais complicações podem aparecer?, destaca o coordenador da campanha no Estado, Elson Dias. “O ideal é que as pessoas procurem o serviço de saúde quando perceberem o surgimento de manchas avermelhadas ou esbranquiçadas. Umas lembram pano branco e outras impingem. A diferença é que as manchas da hanseníase não desaparecem com o tempo, além de não coçarem?, detalha. O voluntário frisa que a forma de transmissão da hanseníase é semelhante a da gripe. ?A doença é transmitida pelas vias aéreas – através do bacilo de Hansen – devido ao contato prolongado com o enfermo?, acrescenta. Com o tema ?Hanseníase Tem Cura?, a campanha é propagada na capital e nos demais municípios do Acre com o objetivo de estimular o diagnóstico precoce e fazer com que as pessoas busquem atendimento nos primeiros sintomas. ?Durante as aulas, as celebrações religiosas e reuniões comunitárias, nós também distribuímos panfletos informativos e incentivamos às pessoas a mudarem de olhar em relação à doença, sabendo que ela tem cura?, declara Elson Dias. Já o coordenador do Movimento no Estado, José Gomes da Silva, garantiu que esse tipo de ação é importante para que a população conheça a doença e as formas de tratamento. ?A conclusão do tratamento – que se faz com uma combinação de antibióticos – oferece 100{402c67a6851b0c7e83348619e5b1ac880515492add170581331d9ab1eaa294de} de chances de cura, além de contribuir para a diminuição da hanseníase não só no Acre, mas em nível de Brasil, que é o segundo país do mundo com o maior número de casos (36.718 pessoas infectadas), só perdendo apenas para Índia?, frisa. Fonte: Página 20