EM MINAS GERAIS
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Morhan participa de encontro nacional com gestores de ex-colônias de hanseníase e Ministério da Saúde
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Nos dias 28 e 29 de setembro, Belo Horizonte e Betim sediam o Encontro de Gestores de Ex-Hospitais Colônias de Hanseníase, promovido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Coordenação-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação. Além dos gestores das unidades de todo o país e do MS, participam o Conselho Nacional de Saúde, autoridades locais vinculadas ao tema dos Direitos Humanos e da hanseníase e, claro, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). A coordenação nacional do movimento estará presente em peso no evento, com a expectativa de discutir diretrizes mínimas para uma política nacional para o setor.
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“Precisamos da definição de uma linha de cuidado, para garantir a integração dos ex-hospitais colônias à rede de atenção do SUS de forma planejada, por um lado, e de financiamento tripartite estabelecido normativamente para fomentar ações de preservação patrimonial e histórica, por outro”, defende a coordenadora nacional do Morhan, Lucimar Batista da Costa. Ela participa da mesa de abertura do evento ao lado do vice-coordenador nacional do Morhan e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio.
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Custódio também vai proferir palestra sobre debate internacional a respeito das ex-colônias e as resoluções da ONU e da Unesco sobre o tema, sobretudo acerca da preservação do patrimônio histórico e cultural desses espaços. Ele reforça a importância desse debate ganhar força de forma mais homogênea no Brasil: “Frente à ausência de uma política nacional consolidada, encontramos as mais diversas situações nos ex-hospitais colônias, inclusive alguns estados que mantêm esses locais quase abandonados e outros que estão utilizando os espaços novamente para isolamento social, agora de pacientes de saúde mental e usuários de drogas, o que contraria frontalmente as resoluções da ONU e da Unesco”, alerta.
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Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do encontro é identificar experiências bem-sucedidas na reestruturação dos hospitais-colônia e seus atores e promover uma articulação interinstitucional para para a atenção integral ao paciente com hanseníase e demais usuários internados, asilados ou moradores.
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O primeiro dia da programação será na colônia Santa Izabel, em Betim/MG; com a apresentação do panorama epidemiológico da hanseníase no Brasil e de ações voltadas para as ex-colônias de hanseníase; e a exposição de experiências consideradas exitosas das ex-colônias de Curupaity (RJ), de Santa Marcelina (RO) e de Três Corações (MG).
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O segundo dia, em Belo Horizonte, será voltado para a apresentação da situação atual das ex-colônias, segundo a seguinte ordem:
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Região Norte
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Casa de acolhida Souza Araujo – AC
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Hospital Santa Marcelina – RO
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Abrigo João Paulo II – Marituba – PA
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Unidade Especial do Prata – PA
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Hospital Geraldo da Rocha – AM
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Região Nordeste
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Hospital Geral da Mirueira – PE
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Hospital Colônia de Carpina – PI
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Centro de convivência Antonio Diogo – Redenção e Centro de convivência
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Antonio Justa – Maracanaú – CE
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Região Centro-Oeste
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Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – GO
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Região Sudeste
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Betim – MG
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UBA – MG
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Três corações – MG
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Bambui – MG
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Instituto Lauro de Souza Lima – SP
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Centro de Especialização em Reabilitação – Arnaldo Pezzutti Cavalcante – SP
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Hospital Francisco Ribeiro Arantes – SP
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Hospital Pedro Fontes – ES
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Hospital de Curupaity – RJ
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Hospital Tavares de Macedo – RJ
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Região Sul
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Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná – PR
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Hospital Colônia Itapuã – RS