MORHAN Rio Branco (AC) intensifica difusão de informações sobre a doença no mês de dezembro

MORHAN Rio Branco (AC) intensifica difusão de informações sobre a doença no mês de dezembro

Os voluntários do MORHAN realizam uma campanha conscientização contra a doença no mês de dezembro. O objetivo é orientar a população sobre a enfermidade e contra o preconceito que ainda cerca os pacientes no Acre. O coordenador da campanha no Estado, Elson Dias, explica que a difusão de informações está sendo feita por meio de palestras nas em igrejas, escolas e outras instituições públicas, incluindo as empresas privadas. “A boa informação é uma arma contra o preconceito e nós investimos nisso”, comenta. Ele explica que a abertura do trabalho vai aconteceu na última sexta-feira (3), com uma visita dos voluntários ao município de Boca do Acre/AM. “No dia 6 também haverá palestra na Infraero, localizada no aeroporto Plácido de Castro. De 7 a 10 de dezembro a equipe estará em Cruzeiro do sul realizando palestra e visitando os pacientes”, detalha. Elson Dias lembra que no diz 13 de dezembro o serviço de mobilização e informação será desenvolvido em Plácido de Castro. “Vale destacar que a campanha tem como objetivo esclarecer, identificar novos casos, fazer encaminhamentos dos pacientes e combater o preconceito aos portadores da doença”, ressalta. Ainda de acordo com ele, durante toda a semana os voluntários do MORHAN estarão levando informações aos transeuntes do Calçadão da Gameleira e aos pacientes e funcionários das unidades de saúde da capital. “O serviço é feito por meio de palestras, reuniões e distribuição de panfletos”, enfatiza Elson Dias. Outro foco da campanha, como afirma o coordenador da mesma, é combater o abandono ao tratamento, fato que faz com que a doença se torne mais resistente e mais difícil de ser eliminada. Segundo informações do MORHAN, o número de pessoas que interrompem a medicação é ainda grande no Estado. “A hanseníase é uma doença que atinge a pele e os nervos, e, apesar de ser contagiosa, é a que apresenta menor poder de contágio. O paciente deixa de ser fonte de infecção duas semanas depois do início da medicação. O tratamento é oferecido gratuitamente na rede pública de saúde”, enfatiza Elson Dias. (Por Val Sales – Página 20)