A hanseníase acomete atualmente cerca de 1 milhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Estima-se que entre 2 a 3 milhões de pessoas estejam permanentemente incapacitadas pela doença. Como meta para controle da doença, a OMS preconiza a incidência de menos de um caso para cada grupo de 10 mil habitantes. Segundo o site “Rio Preto News”, no Estado de São Paulo, em 2005, o coeficiente ficou em 0,49, bem abaixo do estipulado como ideal. O índice da região de São José do Rio Preto é 0,90. Das 24 regiões do Estado, 18 eliminaram a hanseníase como problema de saúde pública. As demais estão próximas de atingir o índice.Estudo da Secretaria de Estado da Saúde aponta como a melhor região a de Franco da Rocha, com coeficiente de incidência 0,08, seguida pelo Grande ABC, com 0,24 e Capital e Osasco, com 0,28.O mês de outubro é dedicado para fazer o alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento específico. Dando continuidade à campanha de 2005, com o tema “Difícil de falar, fácil de tratar”, todos os municípios estão sendo estimulados a fazer a divulgação dos sinais e sintomas desta doença junto à população em geral. “Hanseníase é uma doença que precisa de vigilância constante. Manter a população bem informada é de extrema importância para combater a doença. Os dados mostram que o caminho está correto e a forma de tratamento tem dado resultado”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, em entrevista para o referido site.A redução no número de casos se dá devido à eficácia da detecção, controle e tratamento da doença. No Estado de São Paulo a hanseníase está em queda. Em 2003 foram registrados 2.819 novos casos da doença. No ano seguinte este número caiu para 2.623. Em 2005 foram registrados 2438 casos novos.