Sesacre e Morhan promovem campanha contra a hanseníase

Sesacre e Morhan promovem campanha contra a hanseníase

Como parte da programação da Semana Mundial de Combate à Hanseníase, os técnicos da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e os voluntários do MORHAN, realizaram ontem (31) ampla divulgação sobre a doença no centro da cidade.  A movimentação aconteceu no Senadinho, na Avenida Getúlio Vargas, onde a equipe distribuiu panfletos informativos sobre o combate e controle da hanseníase e aplicaram doses da vacina BCG nos familiares dos portadores da doença. O objetivo do trabalho é difundir informações que levem inclusive à eliminação do preconceito que ainda existe na sociedade em relação aos pacientes.  A fisioterapeuta e responsável técnica pelo Programa Estadual de Dermatologia Sanitária as Sesacre, Franciele Gonçalves, explica que uma das metas da campanha é prevenir a doença nos familiares que convivem ou conviveram com alguém vitima de hanseníase, tanto dos que estão tratando como os que já trataram.  Segundo ela, a difusão de informações possibilita o diagnóstico precoce e facilita no tratamento da hanseníase. “As pessoas não devem se envergonhar em procurar o serviço de vacinação, já que, dessa forma, estarão se prevenindo e evitando contrair a doença”, ressalta. Muitas das pessoas que passaram pelo Senadinho ontem aproveitaram para tomar a vacina. Elas apenas diziam que tinham familiar em tratamento e recebiam a dose. As equipes fizeram questão de deixar claro que o portador em tratamento não transmite a doença e pode conviver normalmente no trabalho, na família e na sociedade. O coordenador do Morhan no Acre, Elson Dias, também lembrou que o diagnóstico precoce e o tratamento imediato são primordiais para a interrupção da cadeia de transmissão da hanseníase. Apesar de ainda haver altos índices de seqüelas, doença tem 100{deccdd85071b3acddfab05bd5c5ba5310fd81d998ef01e5aec4f6f90a92afc1f} de cura.  “No entanto, o preconceito é tão preocupante quanto o fato de o Brasil hoje registrar cerca de 50 mil novos casos de hanseníase a cada ano, inclusive em crianças”, declara o coordenador. Fonte: Página 20. Matéria de Val Sales