“Uma luta pode se aproximar de outra”

“Uma luta pode se aproximar de outra”

 A importância da integração das causas defendidas foi o lema do último dia do Fórum Direitos Humanos, que fez parte do projeto “Poesia Voa”, no Circo Voador. O evento, que encerrou na terça (12), apresentou o debate “As Violências e as Esperanças”, uma mesa-redonda com a participação de representantes de ONGs e movimentos sociais. Artur Custódio e o Teatro do MORHAN marcaram presença. Mediada pelo poeta e jornalista Bruno Cattoni, também participaram da mesa Lucinha Araújo, da Sociedade Viva Cazuza; Cláudio Nascimento, do Grupo Arco-Íris; o sociólogo Luiz Eduardo Soares; Rosângela Bernabé, professora de Educação Física, bailarina e fisioterapeuta, do Grupo Giro (dança para deficientes físicos); representantes do Centro de Referência de Mulheres da Maré; Tião Santos, do Viva Rio, entre outros. Todos com um objetivo em comum: integrar as suas lutas. Um verdadeiro intercâmbio social entre os movimentos. “A hanseníase é uma doença negligenciada, o que leva à exclusão social”, disse o Artur Custódio. O coordenador nacional enfatizou a importância dessa “junção de causas”, citando a participação do MORHAN em eventos como a Parada Gay no Ceará, em agosto desse ano. “Uma luta pode se aproximar da outra”, ressaltou. O Teatro do MORHAN, formado pelos atores Artur Corrêa e Ricardo Lyra Jr., se apresentou pouco antes do encerramento.