19 de julho de 2006

A Secretaria de Saúde de Paulista promove nesta quarta-feira (19) a Campanha Municipal de Detecção de Novos Casos de Hanseníase. A ação, que será das 8h às 17h, vai contar com a participação de mil profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs). As 40 unidades do PSF e os centros básicos de saúde de Paulista estarão diagnosticando casos da doença durante o evento.Os casos identificados como positivos serão acompanhados e tratados no próprio município. A pessoa acometida pelo Bacilo de Hansen apresenta normalmente manchas na pele com perda de sensibilidade. Quinze dias depois de começado o tratamento não há risco de a pessoa transmitir mais a doença.  É importante que todos aqueles que tiveram contato com o paciente também sejam submetidos ao exame. A hanseníase tem cura desde que tratada a tempo. Quando o portador da hanseníase não faz o tratamento, fica com deformidades nos membros, nos olhos, nariz e orelhas. Do início desse ano até o final de junho, os técnicos do Departamento de Epidemiologia registraram 50 casos da doença no município. Deste total, seis são jovens abaixo dos 15 anos.

 A coordenação do Programa Estadual de Eliminação da Hanseníase promove até sexta-feira o I Fórum Regional de Atualização na doença. O encontro, que tem como palestrante a médica sanitarista e chefe do Laboratório de Hanseníase da Fiocruz – RJ, Maria Eugênia Noviski Gallo, busca atualizar e dar maior esclarecimento aos profissionais que lidam diretamente com a doença.O fórum é realizado em três locais diferentes. Hoje, a exemplo de ontem, as palestras acontecem no auditório do Banco Central, no Recife. Amanhã, os trabalhos se concentram no auditório do Hotel Plaza, em Salgueiro. Sexta-feira, último dia do evento, o encontro será realizado em Caruaru, no Agreste do Estado. A descentralização busca facilitar o acesso de profissionais do interior do Estado, permitindo que profissionais de saúde de todas as Geres possam participar dos debates.A Secretaria Estadual de Saúde estima que 700 profissionais de todo o Estado participem do evento. O público é composto por gerentes dos programas de hanseníase estaduais e municipais, médicos, clínicos, enfermeiros, bioquímicos, psicólogos, assistentes sociais, ou seja, todos que de certa forma trabalham diretamente com a hanseníase. O fórum aborda a doença de um modo geral, partindo desde os conceitos básicos até seu tratamento, incluindo a situação atual no Estado.