24 de setembro de 2006

O município de Rondonópolis (MT) sediará, entre 05 e 06 de outubro próximo, o Seminário de Atualização e Sensibilização de Hanseníase e Tuberculose. O seminário envolvendo os 19 municípios da região ocorrerá no Novotel, sob realização da DAHW e da Secretaria Municipal de Saúde.O evento será destinado, principalmente, a enfermeiros e médicos. A consultora do Ministério da Saúde Marilda Spinelli explicou que, entre os vários assuntos, o seminário discutirá dados epidemiológicos da hanseníase e tuberculose, diagnóstico e tratamento sobre as doenças, prevenção de incapacidade de hanseníase, as reações que o tratamento pode ocasionar, e as estratégias de tratamento supervisionadas contra tuberculose. Entre os convidados estão o coordenador nacional de controle da tuberculose do Ministério da Saúde, Joseney Pires, e o médico dermatologista da UFMS Hans Gunther Filho.Por Marcio Sodré (A Tribuna Mato Grosso)

O consultor médico da Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW), Erik Post, da Alemanha, está fazendo uma série de visitas para verificar o andamento dos programas e projetos da referida associação no Brasil. Em Mato Grosso, quatro cidades serão visitadas: Rondonópolis, Rosário Oeste, Diamantino e Barra do Bugres. Na última segunda-feira (18/09), Rondonópolis foi a primeira cidade a receber a presença do representante da DAHW.Apesar de trabalhar a serviço da DAHW na Alemanha, Erik Post é holandês. Nesta visita ao Brasil, além de Mato Grosso, ele passará pelos estados de Mato Grosso do Sul, Maranhão e São Paulo. A passagem pelo Brasil, começando por Mato Grosso, deve durar duas semanas. Em Rondonópolis, o representante chegou na noite de domingo passado (17/09) e ficou até a tarde de quinta (22/09), quando visitou o Centro de Saúde do Jardim Guanabara, o Pólo Regional de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde e os PSFs Dom Bosco e Vila Olinda.Na visita a Rondonópolis, Erik Post ficou impressionado com o trabalho desenvolvido pelo médico Cássio Cesar Ghidella, responsável pelo programa de hanseníase no município. Conforme o médico holandês, a motivação do médico atuante em Rondonópolis é extraordinária. Em relação à sua impressão ao trabalho desenvolvido na cidade, ressaltou que as unidades de saúde estão muito bem coordenadas e conectadas entre si, resultando em uma boa avaliação.O representante da DAHW no Brasil, Manfred Göbel, acompanhou a visita do consultor médico a Rondonópolis. De acordo com Manfred, a visita é importante para que se tenha uma avaliação do trabalho executado pela associação no Brasil, apontando o que está no caminho certo e o que deve ser melhorado. Nesse contexto, destacou que Rondonópolis é importante para a associação porque foi o começo da DAHW no Brasil. “Rondonópolis é o berço da DAHW no Brasil, nos acolheu muito bem”, recordou-se. Manfred informou que, no Brasil, a associação está presente em sete estados, além dos apoios ao Ministério da Saúde e à Funasa. Em Mato Grosso, recebem o apoio da associação alemã 33 municípios, o MT Laboratório, o Centro de Referência Estadual, a Secretaria de Estado de Saúde, o programa de manutenção de 15 sapatarias, e a área indígena da Funasa.Por Marcio Sodré (A Tribuna Mato Grosso) 

Os casos de notificações e confirmações de dengue aumentaram assustadoramente em Rondonópolis, entre o primeiro semestre de 2005 e o primeiro semestre de 2006. Os casos de notificações de dengue aumentaram nesse período de 64 para 1708, enquanto os casos de confirmação de 12 para 376. Os números têm como fonte o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e também estão presentes no Informativo Epidemiológico produzido pelo Setor de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Saúde Coletiva da Prefeitura de Rondonópolis (MT).Os dados do SINAN também mostram que o número de acidentes com animais peçonhentos na cidade aumentou, pulando de 18 casos para 25 casos entre um semestre e outro. A quantia de atendimentos anti-rábicos, vítimas de mordidas de cães, gatos e outros, caiu no município entre o primeiro semestre de 2005 e o primeiro semestre deste ano, passando de 287 a 243 casos. Os registros de tuberculose entre um semestre e outro saltaram de 24 para 38. Já os casos de hanseníase mantiveram estáveis no período, com 94 casos em cada semestre. Por Marcio Sodré (A Tribuna Mato Grosso)