25 de setembro de 2006

25 de setembro de 2006

Programa da TV Senado está entre os finalistas do Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde

O programa Inclusão da TV Senado que abordou o tema “Hanseníase – um passado presente”, concebido e apresentado pela jornalista Solange Calmon, concorre na próxima quarta-feira (27) ao IV Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde. O programa está entre os três finalistas e disputa o primeiro lugar com outras duas emissoras de TV. A cerimônia de escolha do vencedor será realizada na Federação do Comércio do Rio de Janeiro.Os finalistas são homenageados com troféu e diploma. O primeiro colocado receberá ainda um prêmio em dinheiro. O prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde é uma iniciativa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Rio de Janeiro (Sindhrio) em parceria com o Centro de Educação em Saúde do Senac Rio (CES/Senac Rio) e com o Sindicato de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ). A autora do programa informou que, caso o especial receba o primeiro prêmio, o valor será doado ao Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Ela explicou que esse grupo realiza um trabalho junto às pessoas que apresentam seqüelas da doença e estão em hospitais-colônia no Rio de Janeiro. O grupo Morhan também realiza levantamentos estatísticos e desenvolve atividades de conscientização sobre a enfermidade em todo o Brasil.Solange Calmon salientou que, apesar de ser antiga, a doença ainda é um problema de saúde pública no Brasil: a cada 12 minutos, uma pessoa é contaminada com o bacilo da hanseníase no Brasil. O país está em segundo lugar em número de portadores da doença, atrás apenas da Índia. Em 2003, segundo o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, 80 mil pessoas encontravam-se em tratamento. A jornalista informou que o programa Inclusão vai sugerir audiência pública para debater o tema na Subcomissão de Promoção, Acompanhamento e Defesa da Saúde, que funciona no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.”Hanseníase – um passado presente” foi ao ar em outubro de 2005 e o programa destacou que pode haver cura da doença quando tratada precocemente. Os sinais de aparecimento da hanseníase são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas pelo corpo, insensíveis à dor e ao calor. Atualmente, os postos de saúde fazem o diagnóstico e o tratamento da doença. O prêmio Alexandre Adler é nacional e tem como objetivo valorizar os profissionais que se destacam na cobertura do setor de Saúde, considerando os aspectos social, econômico, cultural ou científico. O julgamento das matérias leva em consideração sua contribuição para o sistema de saúde brasileiro e avalia ainda a qualidade técnica da reportagem. Nessa edição, o concurso recebeu o número recorde de 189 inscrições, sendo 30 na categoria TV. Por Iara Borges (Agência Senado)

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ONG alemã analisa trabalhos desenvolvidos na Funasa de MS

O trabalho de prevenção, acompanhamento e tratamento de tuberculose em área indígena, realizado pela Funasa em Mato Grosso do Sul é referência nacional. A informação é do representante nacional da Assistência Alemã aos Hansenianos e Tuberculosos – DAHW, Manfred Göbel, organização não-governamental alemã, presente em 45 países e sete estados brasileiros no auxilio a Tuberculose e Hanseníase.Göbel esteve acompanhado do médico Eric Post, também da DAHW, visitando as aldeias de Dourados e Amambai. No dia 22 de setembro, estiveram na sede da Coordenação Regional da Funasa, em Campo Grande, em reunião com o coordenador regional, Pedro Paulo de Siqueira Coutinho, o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena de MS, Wanderley Guenka, a coordenadora do Programa de Prevenção a Tuberculose e Hanseníase, da Funasa no Estado, a enfermeira Roselene Lopes, e a representante do Laboratório Central, do Governo do Estado, Eunice Atsuku.”O objetivo foi analisar como os projetos estão funcionando. O resultado da visita foi total. Mato Grosso do Sul serve como referência para os outros estados. É um exemplo a ser seguido”, analisa Manfred.Além de atuar na Funasa no Estado, a ong atua também na Funasa de Mato Grosso e auxilia o Ministério da Saúde num programa nacional de Hanseníase.”A tuberculose é uma doença social. E esse tipo de parceria é de extrema importância para o desenvolvimento pleno de nossos trabalhos”, avaliou Pedro Paulo, em relação ao apoio da organização nas ações realizadas no Estado.Na reunião, Roselene Lopes apresentou o resultados dos indicadores de tuberculose. Segundo a enfermeira, o coeficiente da tuberculose em 2005, no Estado, foi de 263/100.000. No ano de 99, o coeficiente chegou a 700/100.000 na população indígena. A maior incidência de tuberculose é na população guarani: dos casos identificados em 2005, 90{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} estão concentrados nessa etinia. No Brasil, na população não-indígena, o índice foi em 2005 de 50/100.000.De acordo com Roselene dentro do Programa a Funasa investe em capacitação permanente das equipes, a realização constante de busca ativa, a dose supervisionada (o paciente recebe diariamente a medicação através das equipes), a ação de quimioprofilaxia (atenção e tratamento das pessoas que mantém contato próximo aos tuberculosos) e o trabalho de orientação e realização de exames nas usinas de álcool e cana de açúcar com os trabalhadores indígenas.Outro resultado importante, destacado na reunião é a diminuição dos casos de abandono ao tratamento. Em 2001, mais de 10{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} dos pacientes indígenas interrompiam o tratamento. No ano passado, a porcentagem caiu para 2,3, menos que os 5{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aceitável para a população não-indígena. “Dos três casos de abandonos registrados, já recuperamos dois”, comemora a enfermeira.Fonte: Site “MS Notícias” (25/09/06)

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