30 de janeiro de 2007

30 de janeiro de 2007

Sérgio Côrtes e Ney Matogrosso participam da campanha contra a Hanseníase no Metrô

O cantor Ney Matogrosso marcou presença durante a manhã do dia 29 na estação Largo da Carioca, no metrô do Rio de Janeiro. O artista, que há sete anos é voluntário do MORHAN, participou do evento acompanhado pelo Secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes e Rosa Castália, Coordenadora Nacional do Programa de Eliminação da Hanseníase, e Artur Custódio, Coordenador Nacional do MORHAN e membro da Mesa da Diretoria do CNS – Conselho Nacional de Saúde. Todos os anos, sempre no último domingo do mês de janeiro, é comemorado o Dia Mundial da Luta contra a Hanseníase, doença reconhecida como um problema de saúde pública. A meta para eliminação deste quadro está na pauta do governo federal, com prazo máximo definido para 2010. Em continuação ao trabalho do MORHAN, o Metrô Rio, que é parceiro do movimento, abrigou a equipe de voluntários, que fez panfletagens durante o embarque e desembarque de passageiros, e esclareceu dúvidas no stand localizado próximo a um dos acessos da estação. Em entrevista coletiva, Ney Matogrosso ressaltou a importância de ações como a do MORHAN, que busca transmitir às pessoas esclarecimentos sobre a doença e, principalmente, acabar com o preconceito. “É uma doença que é vista como um monstro de sete cabeças, na verdade, não precisa ser mais vista dessa maneira. (Hanseníase) Tem cura, tratamento gratuito, essas são informações importantes.” Rosa Castália comentou sobre o atual quadro do Brasil em relação à luta contra a doença: “Falamos na eliminação como problema de saúde pública, que significa ter menos de um caso em cada grupo de 10.000 habitantes, ou seja, ter níveis muito baixos. Com isso a transmissão fica mais dificultada, por que você vai ter menos fontes de infeccção. No início dos anos 90, o Brasil assinou um pacto apadrinhado pela Organização Mundial de saúde com mais de 100 países, que dizia que esses países deviam eliminar a doença enquanto problema de saúde pública, através da estratégia de oferecer tratamento e diagnóstico aos casos, já que a gente não tem vacina. Ao longo desse tempo, só existem cinco países que ainda não eliminaram, e o Brasil está entre eles. Por muito tempo essa doença foi muito negligenciada pelos governos e pelos próprios grupos profissionais de saúde.”  Castália ressaltou que a partir de 2004, o governo assumiu a Hanseníase como prioridade de Governo, propondo que Estados e municípios a incluam entre suas prioridades, estimulando a ampliação da cobertura de serviços. “Hoje temos cerca de 14.000 unidades fazendo diagnóstico e tratamento, e há dois anos eram 8.000, monitorando onde estão acontecendo mais casos”, complementou.Já o Secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, destacou que o governo do Estado já solicitou à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, um parecer

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Programação de combate à hanseníase em Fortaleza

Quem passou na manhã de ontem (29) pela Estação João Felipe, no Centro de Fortaleza, teve a oportunidade de realizar exame gratuito para a detecção de uma doença grave e comum no Brasil: a hanseníase. A iniciativa fez parte da programação da Semana Estadual de Combate à Hanseníase que prossegue até sábado, dia 3 de fevereiro, e tem por objetivo alertar a população para os riscos e a importância do tratamento da doença. A ação não ficou restrita à Estação João Felipe onde foram realizados exames e distribuídos panfletos. Um grupo de voluntários vestiu fantasia de palhaço e visitou os vagões dos trens para alegrar e conscientizar os passageiros durante o trajeto. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) ficou responsável pela iniciativa que contou com a parceria da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor). A coordenadora estadual do Programa de Controle de Hanseníase da Sesa, Clodis Tavares, Tavares, destaca a importância de campanhas como essa por dois motivos: muitas pessoas não sabem que têm hanseníase e o tratamento fica mais fácil quando a doença é diagnosticada precocemente. Quem fez o exame ontem na Estação João Felipe foi encaminhado para o posto de saúde mais próximo de sua residência. De acordo com dados parciais da Sesa, foram registrados no ano passado 2.345 novos casos de hanseníase no Ceará. Clodis Tavares explica que a taxa de detecção da doença no Estado (três para cada 10 mil habitantes) é considerada muito alta se comparada aos parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. Fonte: Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa)

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