29 de janeiro de 2009

29 de janeiro de 2009

Albert Sampaio ganha sede do MORHAN

A sede da Comunidade Albert Sampaio, antiga casa de corte e costura do MORHAN no Acre, localizada na BR-364 quilômetro 12, será reinaugurada neste sábado, 31. Na oportunidade, será promovida uma série de atividades em comemoração à revitalização do local. De acordo com Élson Dias, coordenador do MORHAN no Estado, a reforma na sede só pode ser feita graças ao apoio da deputada estadual Maria Antônia (PP), que durante o ato de reinauguração do espaço falará aos pacientes e ex-pacientes de hanseníase sobre a indicação que fez para que seja criada uma comissão no Acre para dar suporte à Secretaria Especial de Direitos Humanos, em Brasília, no que diz respeito à pensão vitalícia para as pessoas acometidas pela doença. “Também contaremos com a presença do ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Dêda, que sempre apóia o movimento, além de centenas de pacientes e ex-pacientes da enfermidade”, destaca o coordenador.  Ele lembra que a reinauguração do Albert Sampaio acontecerá na Semana Mundial de Combate à Hanseníase, que teve início no último dia 25 e se estende até o dia 31. “Por isso faremos uma grande comemoração para celebrar ao mesmo tempo essa data e a revitalização do espaço”, acrescenta. Entre as atividades promovidas no próximo sábado está previsto um show musical de um grupo formado por deficientes físicos. Para Dias, a apresentação da banda valerá como uma demonstração de que pessoas que sofrem de alguma deficiência podem superar qualquer obstáculo se tiverem determinação e vontade de alcançarem seus objetivos. “Teremos som ao vivo a partir das 10h30, distribuição de lanche aos presentes, sorteio de brindes entre pacientes e ex-pacientes de hanseníase, além de diversas outras atividades que se estenderão até o final da tarde. Esperamos contar com uma grande presença da população”, declara. Comunidade Albert SampaioO coordenador do MORHAN lembra que a comunidade Albert Sampaio foi fundada por pacientes de hanseníase que saíram da colônia Souza Araújo e aproveitaram para construir suas casas próximas àquele local, o que facilitaria à assistência por parte de médicos que acompanhavam os internos da Souza Araújo. Atualmente, o espaço estava sem condições de continuar recebendo as pessoas acometidas pela doença, tendo em vista que a estrutura estava tão precária que quando chovia molhava praticamente tudo dentro do prédio. “É nessa sede que é feito o pagamento da pensão que o Estado destina às pessoas atingidas pela hanseníase. O local também é utilizado para reuniões com comunidades e, a partir dessa reforma, pelo menos uma vez ao mês contaremos com a presença de um médico para consultar pacientes e ex-pacientes da doença, dando o acompanhamento necessário”, ressalta Élson Dias. Fonte: Site Página 20

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Menos casos de hanseníase

O número de casos notificados de hanseníase caiu 23{6cbf3ed2a537d7012b8bb8325faf3eaed42a1625b1580678f8ef7d8459da53a8} no Brasil e 31{6cbf3ed2a537d7012b8bb8325faf3eaed42a1625b1580678f8ef7d8459da53a8} no Rio, entre 2003 e 2007. Apesar do avanço, dados da Organização Mundial de Saúde indicam que o Brasil, junto com Angola, Congo, Índia e Moçambique, é um dos locais que concentram maiores índices da enfermidade. Especialistas alertaram que a atenção dada a doença está longe do ideal. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2003 foram notificados cerca de 52 mil casos no País, contra 40 mil em 2007. Já no Rio, o número caiu de 3,2 mil para 2,2 mil. Houve queda de 27{6cbf3ed2a537d7012b8bb8325faf3eaed42a1625b1580678f8ef7d8459da53a8} na incidência da doença na população com menos de 15 anos.Para o dermatologista do Instituto Oswaldo Cruz José Augusto Nery, o Brasil ainda encontra dificuldade para combater a doença devido à grande extensão territorial e à demora no diagnóstico. Além disso, o clima tropical favorece a proliferação da bactéria que transmite a hanseníase.Fonte: Jornal “O Dia”

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