31 de maio de 2010

31 de maio de 2010

Teleconferência atualiza controle da hanseníase

Ainda como parte da programação pelo Dia Estadual das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, ocorrido em 24 de maio, a Secretaria da Saúde do Estado realiza na segunda-feira, 31 de maio, a teleconferência “Hanseníase: atualização e ações de controle na Atenção Básica”, para todo o Ceará. A exposição será do diretor do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária Dona Libânia, Heitor Gonçalves, e acontecerá às 9 horas, a partir do auditório do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (NESC), da Universidade Federal do Ceará (UFC). A teleconferência poderá ser acompanhada nos 98 pontos da rede Telessaúde no Estado.Durante a programação do Dia Estadual, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) realiza atividades mobilizadoras de divulgação dos sinais e sintomas da doença nas comunidades, com participação dos núcleos de Fortaleza, Maracanaú, Redenção e Juazeiro do Norte. Foram distribuídos pelas 21 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES) 166.000 exemplares do folder “Saúde: é bom saber”, elaborados pelo Ministério da Saúde.O diagnóstico precoce da hanseníase é o caminho mais rápido e seguro para a cura. Manchas brancas ou avermelhadas na pele, com perda de sensibilidade, são sinais da doença. Entre 2001 e 2009, uma média de 2.545 casos novos foram diagnosticados no Estado. Desses, 5,7{deccdd85071b3acddfab05bd5c5ba5310fd81d998ef01e5aec4f6f90a92afc1f} foram detectados em crianças menores de 15 anos. Um dado positivo que mostra a importância da busca ativa dos casos e a importância do diagnóstico rápido é que 84,4{deccdd85071b3acddfab05bd5c5ba5310fd81d998ef01e5aec4f6f90a92afc1f} dos pacientes diagnosticados recebem alta por cura.Fonte: ASCOM SESA

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MORHAN promove encontro de familiares separados há décadas

O MORHAN vem desenvolvendo um trabalho de busca dos pais e filhos que foram separados na década de 20. A coordenação da entidade no Acre entrou com afinco no movimento para reunir novamente as famílias. A dificuldade é que antes de promover o reencontro, existe todo um processo de busca e localização dessas pessoas, que exige tempo e que muitas vezes não se consolida em função de algumas já terem falecido. Como parte desse processo, ontem a coordenação no Estado reuniu um grupo de associados no auditório do Sebrae/Centro para discutir a questão e tirar dúvidas sobre o Projeto de Lei proposto pelo senador Tião Viana, visando à indenização dessas famílias. O coordenador acreano, Elson Dias afirma que aos poucos e depois de muitos anos de espera dessas pessoas, os reencontros estão sendo promovidos. “As crianças eram separadas das mães imediatamente após o nascimento. Os adultos eram levados para a colônia de hansenianos e os bebês para o abrigo, o antigo Preventório”, lembra. A dona de casa Maria Helena Pedrosa foi uma das crianças arrancadas dos braços da mãe logo ao nascer. Ela chora ao lembrar os dias de solidão e garante que nada substitui o carinho de mãe. “O encontro depois não é a mesma coisa porque a infância foi toda perdida”, declara. Maria Helena lembra que viveu 18 anos no Educandário de Cruzeiro do Sul e reclama da infância amargurada e sofrida junto com outras crianças que dividiam o mesmo drama: o abandono. “A indenização proposta pode ajudar, mas não trás conforto”, ressalta ela, ao destacar que qualquer ação hoje é tardia para quem passou toda a infância e juventude em internato. O aposentado José Gomes da Silva, reencontrou a filha depois de 16 anos de separação. “Minha filha foi separada da família ao nascer e prometi a ela que um dia eu a teria de volta. Isso aconteceu 16 anos depois, quando sai da colônia de hansenianos e a procurei no Educandário. A gente se via através grades”. Fonte: Página 20

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