17 de junho de 2010

17 de junho de 2010

Osvaldo Leal visita MORHAN no Acre

O secretário de Estado de Saúde, Osvaldo Leal, visitou no início desta semana a sede do MORHAN. Durante a conversa que teve com as lideranças da entidade, Osvaldo Leal elogiou as ações desenvolvidas por ela e assegurou apoio para a sua expansão.“Vocês fazem um trabalho excelente e de fundamental importância para o combate à hanseníase e todo o Estado, inclusive nos locais mais isolados”, destacou o secretário. Segundo ele, o governo, que já vem colaborando com o movimento, deverá firmar outros acordos de cooperação financeira para melhorar sua atuação. O voluntário do MORHAN no Acre, Elson Dias, destacou que a presença do secretário na entidade serviu de estímulo para as equipes que se dedicam ao trabalho informativo e de combate ao preconceito que ainda cerca a doença. “Essas ações da entidade são fruto de uma parceria que já existe com a Secretaria da Saúde e o senador Tião Viana”, lembra. O ex-paciente José Gomes, atual coordenador do MORHAN no Acre, fez questão de agradecer o apoio do secretario e o fato de ele ter mantido a instituição com as portas abertas aos movimentos. “O secretário está sempre disponível para receber a equipe do MORHAN. Que bom seria se todos fizessem o mesmo”.Fonte: Página 20

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Manifestantes protestam contra problemas na distribuição de medicamentos para Aids

Ao som de vuvuzelas, manifestantes protestam contra problemas na distribuição de medicamentos durante abertura dos Congressos sobre DST, Aids e Hepatites Virais em Brasília. Um dos principais líderes do ato, Beto Volpe acrescentou ao Ministro Temporão que a “atual gestão nacional de distribuição de medicamentos contra a aids é desastrosa.” Com faixas que traziam frases como “Tolerência Zero para a falta de medicamentos”, os manifestantes deixaram o local do evento em protesto.

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Doenças erradicadas no passado em várias parte do mundo voltam a assustar a humanidade

Nos últimos meses, a China tem sido obrigada a conviver com um velho fantasma. A volta da temível sífilis, que foi praticamente erradicada há mais de 50 anos, com a descoberta da penicilina, atualmente é a doença sexualmente transmissível mais comum em Xangai. A cada uma hora, nasce um bebê com a doença naquele país. O mal de Chagas, moléstia endêmica de países latino-americanos, avança e atinge a Europa e os Estados Unidos.Sucessivos surtos da dengue no Brasil e em outros países mostram o poder devastador da doença a cada ano. “O reaparecimento de uma doença extinta em um país pode atingir todo um continente em poucas semanas. As áreas que mais sofrem são coincidentes com a pobreza e a miséria, isto é, América Latina, África e Sudeste Asiático`, alerta Manoel Otávio da Costa Rocha, professor titular do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), membro titular da Academia Mineira de Medicina e professor orientador do Programa de Pós-Graduação de Infecção e Medicina Tropical da UFMG.Doenças infecciosas, que já foram grandes inimigas da humanidade séculos atrás e sumiram do mapa por algumas dezenas de anos, estão de volta e se alastram, levantando uma questão: se há informação, tecnologia de ponta e experiências adquiridas no passado, por que elas atormentam novamente o planeta? Os males são classificados pelo meio científico como emergentes e reemergentes.Futuro ameaçadoEm seu artigo Ética, saúde e pobreza – as doenças emergentes do século 21, Dirceu Greco, professor titular do Departamento de Clínica Médica e coordenador dos Serviços de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas da UFMG define as emergentes como aquelas de descoberta recente ou cuja incidência tende a aumentar no futuro, como ocorreu com o vírus HIV. Quando a doença surgiu, na década de 80, era diferente de tudo o que se tinha visto. A Aids é, por si só, um fator determinante para a volta de algumas doenças, como destacam os pesquisadores Greco e Costa Rocha. “O HIV atinge todo o sistema imunológico do contaminado, que fica suscetível às ativações de doenças como herpes, tuberculose e outras infecções”, comenta Manoel.As doenças reemergentes são as conhecidas há muitos anos, mas que, de repente, têm a incidência aumentada. “Essa reintrodução coincide com o modelo de desenvolvimento econômico das sociedades atuais, baseado na exploração do trabalho, com competição, solidão, tensão social e ação predatória sobre o meio ambiente, como o desmatamento de florestas`, destaca Manoel da Costa Rocha. Ele acrescenta ainda a fome, as desigualdades sociais, a pobreza, o desemprego e as condições de vida das populações pobres que vivem em meios urbano ou rural, como fatores fundamentais para esse retorno.Exemplo disso, segundo ele, é a leishmaniose, que foi considerada um mal rural e, com o passar dos anos, tornou-se problema nos grandes centros urbanos. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), chegam a 2 milhões os casos registrados no mundo a cada ano.No Brasil, o Ministério da Saúde alerta que são 25 mil novos registros anuais. Causada pelo protozoário Leishmania chagasi, ela é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longigalpis e L.cruzi, mosquitos que vivem em ambientes escuros, úmidos e entre os acúmulos de lixo orgânico. “O vírus da leishmaniose está no pé das serras e, quando se abrem estradas e derrubam florestas, se propaga. Cidades que se expandem, como Belo Horizonte e Brasília, são exemplos claros, pois áreas que antes não eram habitadas começam a ser urbanizadas”, explica.Além de infecçõesA leishmaniose é apenas um dos problemas graves de saúde pública do século 21. No artigo científico Doenças Emergentes e Reemegentes, publicado em 2009 na Revista Médica de Minas Gerais, o professor Manoel e o pesquisador Enio Roberto Pietra destacam para os próximos 90 anos a volta de ao menos sete males: doença de Chagas, malária, febre amarela,

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“Elas serão minhas herdeiras”

Ney Latorraca, de 65 anos, herdou da mãe, dona Tomaza Josephina Pallares, chamada carinhosamente de Nena, o hábito de ajudar o próximo. Com 46 anos de carreira, o ator sempre emprestou sua imagem para campanhas beneficentes e instituições de caridade. “Já fiz várias campanhas. Acho que os atores têm essa coisa de ser generosos no DNA, porque nos doamos através de nossos personagens. É importante ser solidário”, afirma ele. Mas a vontade de fazer algo maior surgiu depois de uma conversa que teve com dona Nena, em 1994, pouco antes de ela morrer. “Ela disse que em vez de eu ficar nesse pinga-pinga, só fazendo campanhas, poderia fazer uma coisa maior, oficial. Ajudar de forma mais concreta as instituições de que eu gosto. Resolvi abraçar a sugestão da minha mãe e doar meus bens”, afirma Ney. Sem herdeiros diretos, em 1996, dois anos após perder a mãe, o ator fez um testamento no qual deixa oito imóveis, avaliados em mais de 1 milhão de reais, para quatro instituições: a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) e o Retiro dos Artistas, ambas no Rio de Janeiro, o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids, o Gapa-Baixada Santista, em Santos, São Paulo, e o Movimento pela Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “Já consegui tudo o que eu queria, sou uma pessoa realizada e feliz, então tenho que cooperar. Foi tudo dividido para ajudar essas pessoas. Fiz tudo como manda a lei. Quando eu morrer, elas serão minhas herdeiras.” Além do testamento, Ney também faz questão de ir aos lugares que serão beneficiados por sua decisão. Como mora no Rio, as instituições mais visitadas por ele são o Retiro dos Artistas e a ABBR, entidade que cuida de pessoas portadoras de deficiência física e mental. Por dois anos, Ney passou o Natal no Retiro do Artistas, no bairro de Jacarepaguá. Ele costuma ir ao local durante a semana, sem avisar, para conversar e almoçar com os atores que, por falta de recursos, residem lá. “Gosto de ir, levo talco e perfume, mas eles sempre perguntam: ‘Não trouxe o Viagra? E a maquiagem?’”, brinca Ney. “Eles têm vida, continuam vaidosos e eu levo”, diz. Para ele, mais do que a doação, é a atitude que vale. “A generosidade está no dia a dia, nas pequenas ações. É ser generoso com as pessoas que estão a seu lado. Respeitar o ser humano é o grande exercício da generosidade.” Ele também faz visitas frequentes à ABBR, onde gosta de conversar com as crianças, principalmente as que possuem paralisia cerebral. “Vou lá para vê-las, porque elas querem ver gente. Não é só ajudar com dinheiro, elas querem carinho e atenção”, diz. Quando está em Santos, cidade paulista onde nasceu, Ney não deixa de visitar o Gapa-Baixada Santista. “As crianças me adoram”, afirma ele, que é patrono da instituição desde 1995. Por Luciana BarcellosFonte: Revista “Quem”

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