9 de outubro de 2010

9 de outubro de 2010

Prefeita de Betim recebe visitante alemão e discute educação Preventiva em hanseníase

A Prefeita Maria do Carmo Lara, recebeu nesta sexta-feira (08), o escritor e fotógrafo alemão Heiner Pflug, acompanhados do secretario nacional do Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase – MORHAN,Eni Carajá Filho e pelo dirigente do Núcleo do Morhan Betim, Thiago Flores, Reiner está visitando alguns antigos hospitais colônias, entrevistando moradores e registrando em dados e depoimentos.Heiner esteve por uma semana realizando o trabalho no Sanatório Santa Izabel. O livro, que será editado, conterá fortes informações que retratam o período do isolamento compulsório das pessoas atingidas pela hanseníase. A Prefeita, ao dar as boas vindas em Betim, reconheceu a necessidade e importância do projeto, e sugeriu que ao autor e as lideranças do MORHAN façam vários contatos com empresários na cidade, que defendem causas humanitárias, para que possa ser viabilizados os patrocínios necessários. “A Educação Preventiva é fundamental para diminuir o estigma e o preconceito social em relação a hanseníase, e com certeza esta obra que será publicada irá contribuir para essa causa social”, disse. Heiner manifestou sua alegria e emoção ao contactar com os moradores da Colônia, registrou sua satisfação em ter visitado as colônias de Ubá, Três Corações e Bambuí em MG e a Colônia de Curupaiti e Tavares de Macedo no Rio de Janeiro.Colaborou: Eni Carajá Filho (Betim/MG)

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CNBB prega para combater o preconceito contra a hanseníase no Brasil

Em 2009 foram registrados mais de 37 mil casos novos de hanseníase no Brasil. A doença tem cura e tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país, mas ainda não foi erradicada por falta de informação. Para tentar driblar esses problemas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) mobilizou 10,2 mil paróquias de todos os estados para esclarecer a população e superar o preconceito e o estigma sobre a doença.No próximo domingo, dia 10, o Evangelho do dia falará sobre “a cura de dez leprosos” em uma das peregrinações de Jesus Cristo. A coincidência motivou a CNBB a organizar a campanha de conscientização. Segundo o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara, o objetivo é tentar melhorar os índices da doença. “Durante as homilias, os padres vão poder falar sobre como identificar precocemente os sintomas da hanseníase e, principalmente, dizer que a doença tem cura”, explicou.Coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, destaca a importância em mudar o olhar das pessoas sobre a doença. “A hanseníase não é transmitida por um aperto de mão ou um abraço, e, se tratada no início, não deixa sequela alguma”, explica.A Pastoral da Criança também se envolveu na campanha, já que 7{deccdd85071b3acddfab05bd5c5ba5310fd81d998ef01e5aec4f6f90a92afc1f} dos casos novos da doença registrados no último ano são de crianças. Diretora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Aparecida Grossi explica que, se as crianças apresentam a doença, significa dizer que adultos sem tratamento estão em convívio com elas. “A situação é grave e precisa ser melhorada o quanto antes”, alerta.FilhosEntre 1923 e 1986, portadores de hanseníase foram forçados ao isolamento em hospitais-colônias específicos para os portadores da doença. O pânico das pessoas perante a enfermidade, que à época não tinha cura, levou à marginalização dos doentes. Nas colônias, as mulheres que engravidaram tiveram seus filhos retirados do convívio familiar e encaminhados para instituições. No início da década de 1980 foi descoberta a cura para a doença e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou o tratamento. Mais de 12 milhões de pessoas foram curadas, mas o preconceito ainda persiste em algumas comunidades. Fonte: Correio BrasilienseFoto: Dom Dimas, secretário da CNBB, na coletiva de imprensa de ontem (08/10), realizada na CNBB em Brasília.

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Caminhada alerta população sobre hanseníase

Para alertar a população sobre a hanseníase está sendo promovida neste sábado uma caminhada, intitulada Caminhando juntos para controlar a hanseníase em Pernambuco, com concentração, em frente à Basílica do Carmo. A expectativa é de que a caminhada comece às 10h. Durante o evento, arte-educadores, estudantes e profissionais de saúde distribuirão panfletos e esclarecerão a população sobre a doença, os sintomas e o tratamento. A Coordenação Estadual do Programa de Controle da Hanseníase da Secretaria Estadual de Saúde (SES) espera a participação de 200 pessoas.Em 2009 foram diagnosticados 37.610 casos novos de hanseníase no Brasil, sendo 2.669 em menores de 15 anos de idade, caracterizando uma situação de alta incidência. No mesmo ano, em Pernambuco, 3.204 casos foram diagnosticados, sendo 322 desses em menores de 15 anos.   A medicação usada para combater a hanseníase é fornecida gratuitamente nos postos de saúde, onde são realizados os diagnósticos. O tratamento pode durar seis ou 12 meses, dependendo da forma clínica da doença. “Alguns pacientes demoram a procurar o médico, o que pode resultar em sequelas. Isso faz as pessoas acharem que a doença não tem cura, quando, na verdade, ela tem”, explica a gerente de Prevenção das Doenças Transmitidas por Micobactérias, Zuleide Wanderley.   Os participantes irão sair em direção ao Convento de Santo Antônio, na rua do Imperador. O percurso será acompanhado por cânticos e reflexões realizados por franciscanos, em carro de som, e por distribuição de material educativo, abordando temas afins à hanseníase e questões sociais que ela levanta. O encerramento será uma reflexão proposta pelo arcebispo Dom Fernando Saburido, no convento, com leitura do Evangelho “A Cura dos Leprosos”.Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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