No último dia 10, durante o evento de inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) V. União em São Bernardo do Campo, o presidente da república Luiz Inácio LULA da Silva, ao ver um cartaz de cartolina e uma faixa de pessoas com seqüelas da hanseníase, chamou os presentes para conversar numa sala reservada, ao lado de outras autoridades como ministro da saúde José Gomes Temporão e o prefeito de SBC Luis Marinho, o secretário de saúde municipal Arthur Chioro, entre outros. A comissão recebida, composta de Valdemar Franco, Idelmar de Souza Muniz, Jordelina Lacerda e Sandra Maria Pereira Ferraz, teve oportunidade de falar sobre a dificuldade dos pacientes que não foram internados compulsoriamente, não tiveram medicação eficaz à disposição e hoje estão com muitas seqüelas, vivendo com muita dificuldade, e muitas vezes de caridade de Instituições. O grupo entregou ao presidente um documento solicitando a devida atenção a este problema, com a cópia da carta do companheiro Pedro Rúbio que com muita propriedade coloca a dificuldade dos que ficaram fora do confinamento. O presidente, ao ver as seqüelas das pessoas, reconheceu emocionado o erro de não ter colocado os portadores de seqüelas na mesma Lei 11.520 que concede o benefício aos isolados compulsoriamente (“podíamos ter colocados todos juntos na mesma lei”…) e se comprometeu a fazer esta correção ainda nestes últimos meses de seu mandato. “Tenho três meses ainda para corrigir esse equívoco”, disse Lula.