O Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz lançou quatro produtos no Seminário Registros da história: da lepra à hanseníase no Brasil, realizado em 10 de setembro, com o objetivo de debater as políticas públicas empreendidas no Brasil ao longo do século 20 para combater a hanseníase.Organizado pela historiadora Laurinda Rosa Maciel, da Casa de Oswaldo Cruz, e pela médica Maria Leide Wand-Del-Rey de Oliveira, da UFRJ, o Seminário também homenageou instituições e personagens que fizeram da lepra uma doença do passado. Ao denominá-la hanseníase, patologia livre de estigmas que lembram isolamento e separação, enfatizaram o potencial de inserção e reabilitação social do paciente. Participaram do evento gestores e colaboradores envolvidos em ações governamentais destinadas à pesquisa e ao controle da doença. Lançamentos- Inventário do Fundo Souza-Araújo, leprologista que atuou no Instituto Oswaldo Cruz entre as décadas de 1920 e 1960.- Inventário do Fundo Instituto Oswaldo Cruz, Seção Departamento de Medicina Tropical, subseção Laboratório de Hanseníase;- Catálogo de história oral Memória da Hanseníase no Brasil, através de seus depoentes (1960-2000), fruto do projeto de pesquisa e documentação coordenado por Laurinda Rosa Maciel, e que contém resenhas biográficas, sumários de assuntos e fichas técnicas sobre as entrevistas realizadas entre 2001 e 2009 com 46 personagens, entre gestores, médicos e pacientes de hanseníase no país;- DVD-Rom Coleção História da Lepra no Brasil, que disponibiliza em versão digital o conteúdo publicado em três volumes, e Caderno de Laboratório, com anotações do médico Souza-Araújo.Foto: Mesa de abertura. Da esq. para dir. Sonia Brito (Ministério da Saúde), Marcos Virmond (International Leprosy Association e Sociedade Brasileira de Hansiologia), Antonio Ledo (Faculdade de Medicina/UFRJ), Paulo Elian (COC/Fiocruz), Cristiano Torres (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase). (Divulgação COC)