A Secretaria de Estado da Saúde fez a entrega de 28 kits de hanseníase para 17 municípios, aqueles que mais diagnosticaram casos da doença este ano. O kit é composto de uma sacola padronizada contendo equipamentos e materiais necessários para auxiliar o profissional no diagnóstico da hanseníase e na avaliação das incapacidades físicas que a doença provoca. A solenidade de entrega aconteceu no último dia 27, no auditório da SES. O município de Aracaju foi o que mais diagnosticou casos e foi contemplado com seis kits. Em seguida, vieram os municípios de Itabaiana e Nossa Senhora do Socorro. Cada um recebeu três kits. “É uma iniciativa importante para o acompanhamento do paciente com hanseníase. O ideal é que cada equipe (do Programa de Saúde da Família) no estado tenha o seu próprio kit, mas sabemos das dificuldades”, declarou Eliane Aparecida do Nascimento, integrante da equipe nacional do Programa de Hanseníase. O kit foi idealizado no início deste ano por Eliane, quando ela era coordenadora do Programa de Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde. “Nossa proposta é dar apoio aos municípios na organização do serviço, oferecendo um atendimento com mais qualidade ao usuário que já está em tratamento”, declarou. Há seis meses, ela foi chamada para fazer parte da equipe do Programa Nacional de Hanseníase, em Brasília. Sergipe possui um caso de hanseníase a cada 10 mil habitantes. Por ano, são diagnosticados cerca de 500 novos casos. A doença tem cura em qualquer estágio. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido é o tratamento e a cura. Quem não se trata pode ficar com seqüelas, que são as incapacidades físicas. O tratamento é gratuito. A Secretaria da Saúde busca atingir a meta de ter menos de um caso de hanseníase por 10 mil habitantes. Na verdade, esta é a meta do país. “Isso depende muito do trabalho dos municípios. O papel do Estado é assessorar, apoiar e qualificar os profissionais”, lembrou a secretária adjunta, Maria José Evangelista. Os municípios assinaram um termo de compromisso para que o equipamento e material sejam usados corretamente. “Esse kit está sendo destinado para organizar o serviço de hanseníase no município”, lembra a coordenadora estadual do programa, Mariamália Newton Andrade. Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (Sergipe)