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Movimento em defesa das pessoas atingidas pela hanseníase ganha núcleo em Lábrea/AM

Movimento em defesa das pessoas atingidas pela hanseníase ganha núcleo em Lábrea/AM n n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 39 anos de atuação no Brasil, inaugura na terça-feira (8 de dezembro) um núcleo no município de Lábrea, no estado do Amazonas. A assembleia que elege a coordenação do núcleo será às 9 horas, na sala de reuniões do Morhan, situada na rua Domingos, número 869, bairro São José. O evento contará com a presença de dois coordenadores nacionais do movimento: Elson Dias, de Rio Branco/AC, e  Artur Custódio, vindo do Rio de Janeiro, que é também e conselheiro nacional de saúde. n n “Precisamos fortalecer o enfrentamento à hanseníase e à discriminação contra as pessoas atingidas pela doença de forma transversal nas políticas públicas da região, com o viés dos direitos humanos”, destaca Custódio. O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência – do diagnóstico à reabilitação – e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento. n n Hanseníase no Brasil e no Amazonas n O Brasil é o país com a maior incidência de hanseníase no mundo, com uma taxa de aproximadamente 13 novos casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde. No total, foram registradas 27,8 mil notificações de novos casos no ano. Em 2017, o Amazonas registrou 460 novos casos da doença; em 2018, 425 e em 2019 foram detectados 407 casos novos da doença no estado. Com 14 casos notificados em 2019, Lábrea tem uma taxa de detecção de aproximadamente 30 casos para cada 100 mil habitantes. “Em 2020 há o problema adicional do subdiagnóstico: com a desorganização dos serviços de saúde pela pandemia de covid-19, o Brasil tem diagnosticado muito menos casos de hanseníase do que deveria”, alerta o coordenador nacional do Morhan. A expectativa é que o núcleo de Lábrea possa intensificar as ações de prevenção e educação em relação à doença na sua região e agir em conjunto com os demais núcleos do movimento no estado. n n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo. n n Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108 n n Acompanhe o movimento nas redes: n facebook.com/Morhan.Nacional  n instagram.com/morhannacional n   n youtube.com/MorhanComunicação n

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Morhan Rio Branco no Acre convoca assembleia para eleições

A Coordenação Estadual do MORHAN/AC (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) Rio Branco Acre, convida os Membros Voluntários, inscritos na REMOB há pelo menos 6 (seis) meses, para participarem da Eleição do NÚCLEO MUNICIPAL DO MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE, conforme Edital abaixo. n   n   n   n EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO MORHAN ESTADUAL DO MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE. n   n   n   n A Coordenação Estadual do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) Rio Branco Acre, no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto Social, convoca os senhores participantes do MORHAN, para a Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se na sala de reuniões do MORHAN, sito à Rua Getúlio Vargas, N 20 – Centro – Rio Branco Acre, no dia 05 de Janeiro de 2021, às 09:00 horas, em primeira convocação, com a presença da metade mais um dos participantes ou às 9:30 horas, em segunda convocação com a presença de qualquer número; para deliberarem sobre a seguinte pauta: n   n 1) Assuntos Gerais pertinentes ao Núcleo do MORHAN/AC; n   n 2) Eleição da nova Coordenação Estadual Acre, Conselho fiscal e suas assessorias. n   n   n   n Salientamos que a presença de todos os participantes é indispensável para as deliberações sobre a pauta. n   n   n   n Rio Branco Acre, 04 de Dezembro 2020. n   n Coordenação Nacional

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Morhan se opõe a fechamento de hospital em ex-colônia no ES e indica redefinição do espaço em respeito aos direitos das pessoas atingidas pela hanseníase

Está em curso, no Espírito Santo, um debate sobre o destino do Hospital Pedro Fontes – HPF, antiga colônia para pessoas atingidas pela hanseníase em Itanhenga, região do município de Cariacica. Um relatório produzido por técnicos do governo estadual indicou o fechamento da unidade. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan) foi convidado pelo secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, a fazer suas considerações e aponta: o hospital precisa ter sua missão redefinida de acordo com o preconiza a lei e em respeito aos direitos das pessoas afetadas pela hanseníase que foram segregadas. Adequações sanitárias devem ser realizadas mas não podem ser usadas como desculpa para o fechamento, o que configuraria novo crime de responsabilidade. n n Histórico n O Hospital Pedro Fontes foi inaugurado em 1937, sendo parte política de isolamento compulsório das pessoas atingidas pela hanseníase. Na época, acreditava-se erroneamente que a doença era transmitida pelas vias aéreas e altamente contagiosa, então, os pacientes eram isolados das suas famílias e do convívio social. Essa política só mudou com a portaria a Portaria MS nº 165, de 14/05/1976, onde foram definidas novas modalidades de internação neste tipo de unidade, e só a partir dos anos 80 que o HPF foi reformulado. Atualmente são 48 pessoas assistidas pelo estado vivendo no hospital. n Em função das necessidades históricas de preservação da memória e dos direitos humanos dessas pessoas que residem no HPF, o Morhan teceu suas discordâncias ao documento em forma de ofício encaminhado à SESA no dia 28 de outubro.  n O que diz a lei n Dado o fato que a justiça brasileira reconheceu que o país cometeu um crime de estado ao manter o funcionamento da segregação compulsória, mesmo com os avanços científicos para o tratamento da doença, entende-se que essas pessoas devem ter atenção prioritária do estado como forma de reparação do dano cometido. Ainda nesta mesma lei, estão estabelecidos o direito à indenização das pessoas segregadas até 1986 e o fornecimento de órteses, próteses e cirurgias reabilitadoras. Assim sendo, conforme determinado na lei, há uma responsabilidade com as pessoas que foram submetidas à segregação, sendo as unidades, os cemitérios e as terras parte do direito das pessoas atingidas pela hanseníase à identidade e memória.   n Um plano para o HPF n Segundo o coordenador nacional do movimento, Artur Custódio, é preciso que a instituição defina sua nova missão, para que essas pessoas não fiquem desassistidas. “Definindo uma nova missão para o HPF a equipe não ficará mais inócua. Nos surpreende no relatório, apesar da direção da unidade ser a mesma há mais de seis anos, a ausência de planos de cuidados dos pacientes, já que são menos do que 50 pessoas. É importante nesta unidade de cuidados prolongados e no formato de lar abrigado, que tenhamos os planos de cuidados individualizados.” afirma Custódio.  n De acordo com o ofício enviado pelo Morhan a SESA, a realocação dos internos do HPF resultaria em um novo crime de responsabilidade como o já reconhecido pela Lei 11520/2000. O Morhan aponta que a necessidade de adequações sanitárias não deve ser utilizada como justificativa para os encerramentos das atividades do hospital: estas adequações precisam sim ser realizadas e o destino do hospital deve atender o que diz a lei a respeito da responsabilidade com a comunidade de pessoas atingidas pela hanseníase que sofreram segregação.   n A relatora especial da ONU para a eliminação da discriminação contra as pessoas afetadas pela hanseníase e seus familiares,  Alice Cruz, faz referências às resoluções da ONU sobre a destinação desse tipo de instituição e do compromisso do Brasil com relação ao patrimônio, memória e verdade sobre os acontecidos nessas instituições. Assim, a utilização da unidade para novas atividades deve seguir as recomendações da ONU para esses locais, evitando atividades que possam trazer mais estigma ao local e aos usuários. O Morhan sugere, dentre outras opções, que o local instale serviço de  atenção à saúde do idoso e um centro de treinamento de recursos humanos. Vale recordar que existem experiências bem-sucedidas de legalizações fundiárias no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Acre, que podem vir a servir de modelo nesta situação. n   n Com relação à preservação histórica, recomenda-se que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) deva ser acionado para levantamento de inventário participativo. Várias unidades como esta já foram tombadas como patrimônio histórico da saúde. Recomendamos a preservação da memória seja relacionada ao uso que a entidade ainda possui. O Morhan sugere, ainda, que a SESA e o Governo do Estado incluam entidades representativas do local, como associação de moradores, Associação de Filhos do Alzira Blay e Morhan local e Nacional para compor o grupo de trabalho para elaboração de propostas de utilização. Por fim, enfatizamos que o fechamento de unidades, como recomenda o relatório do qual discordamos, provocou aumento de letalidade entre os moradores em outros locais, como no caso de Maracanaú (Ceará) e Betim (Minas Gerais).  n

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Com inauguração em Barra do Garças, Morhan chega a quatro núcleos em Mato Grosso

Com inauguração em Barra do Garças, Morhan chega a quatro núcleos em Mato Grosso n Mato Grosso tem o maior índice de incidência da doença no país n n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 39 anos de atuação no Brasil, inaugurou no sábado (21 de novembro) o núcleo no município de Barra do Garças, no estado do Mato Grosso. A assembleia que elegeu a coordenação do núcleo foi realizada às 15h, na rua Xavantes, número 55, Centro. O evento contou com a presença do coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio. n n Com o evento, o Morhan chega a quatro núcleos no MT: Alta Floresta (fundado em 2019), Cuiabá, Porto Alegre do Norte e Barra do Garças (inaugurados nesta última semana). Completando o “tour” pelo estado, após visitar as quatro cidades e estar com voluntários e voluntárias do movimento de todos os núcleos, Artur lembra que essa ampliação é estratégica, “considerando que Mato Grosso é o estado com a maior incidência de hanseníase no país e precisamos fortalecer o enfrentamento à doença de forma transversal nas políticas públicas da região, com o viés dos direitos humanos”. O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência – do diagnóstico à reabilitação – e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento. n n Hanseníase no Brasil e no Mato Grosso n O Brasil é o país com a maior incidência de hanseníase no mundo, com uma taxa de aproximadamente 13 novos casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde. No total, foram registradas 27,8 mil notificações de novos casos no ano. Mato Grosso, por sua vez, é o estado com a maior incidência no país, com 4.224 novos casos em 2019, uma taxa de 119 casos por 100 mil habitantes, o que caracteriza o estado como hiperendêmico. “Além da alta taxa de incidência e da subnotificação que dificulta a eliminação da doença, em 2020 há o problema adicional do subdiagnóstico: com a desorganização dos serviços de saúde pela pandemia de covid-19, o Brasil tem diagnosticado muito menos casos de hanseníase do que deveria”, alerta o coordenador nacional do Morhan. A expectativa é que o núcleo de Cuiabá possa intensificar as ações de prevenção e educação em relação à doença no estado. n n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo. n n Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108 n n Acompanhe o movimento nas redes: n facebook.com/Morhan.Nacional n instagram.com/morhannacional n youtube.com/MorhanComunicação

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Morhan Recife convoca assembleia para eleições

A Coordenação Municipal do Núcleo do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) Recife- Pernambuco, convida os Membros Voluntários, inscritos na REMOB há pelo menos 6 (seis) meses, para participarem da Eleição do NÚCLEO MUNICIPAL DO MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE, conforme Edital abaixo. n   n   n   n EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO NÚCLEO MUNICIPAL DO MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE. n   n   n   n A Coordenação Municipal do Núcleo do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) Recife – Pernambuco, no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto Social, convoca os senhores participantes do Núcleo do MORHAN, para a Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se de modo virtual (link da reunião disponibilizado no instagram e no Facebook do MORHAN Recife), no dia 19 de Dezembro de 2020, às 19:00 horas, em primeira convocação, com a presença da metade mais um dos participantes ou às 19:30 horas, em segunda convocação com a presença de qualquer número; para deliberarem sobre a seguinte pauta: n   n 1) Eleição da nova Coordenação Núcleo de Recife e suas assessorias. n   n   n Salientamos que a presença de todos os participantes é indispensável para as deliberações sobre a pauta. n   n   n Recife, 19 de Novembro de 2020 n   n Randal de Medeiros Garcia n   n Coordenador do Núcleo do MORHAN de Recife- Pernambuco

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Movimento em defesa das pessoas atingidas pela hanseníase ganha núcleo em Porto Alegre do Norte

Movimento em defesa das pessoas atingidas pela hanseníase ganha núcleo em Porto Alegre do Norte n Mato Grosso tem o maior índice de incidência da doença no país n n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 39 anos de atuação no Brasil, inaugura nesta sexta-feira (20 de novembro) o núcleo no município de Porto Alegre do Norte, no estado do Mato Grosso. A assembleia que elege a coordenação do núcleo será realizada às 8h, na sala de reuniões do Morhan na Câmara Municipal de Vereadores, localizada na rua Juscelino Kubitscheck, 1047, Centro. O evento contará com a presença do coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio, vindo do Rio de Janeiro. n “Este núcleo é estratégico, considerando que Mato Grosso é o estado com a maior incidência de hanseníase no país e precisamos fortalecer o enfrentamento à doença de forma transversal nas políticas públicas da região, com o viés dos direitos humanos”, destaca Custódio. O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência – do diagnóstico à reabilitação – e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento. n n Hanseníase no Brasil e no Mato Grosso n O Brasil é o país com a maior incidência de hanseníase no mundo, com uma taxa de aproximadamente 13 novos casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde. No total, foram registradas 27,8 mil notificações de novos casos no ano. Mato Grosso, por sua vez, é o estado com a maior incidência no país, com 4.224 novos casos em 2019, uma taxa de 119 casos por 100 mil habitantes, o que caracteriza o estado como hiperendêmico. “Além da alta taxa de incidência e da subnotificação que dificulta a eliminação da doença, em 2020 há o problema adicional do subdiagnóstico: com a desorganização dos serviços de saúde pela pandemia de covid-19, o Brasil tem diagnosticado muito menos casos de hanseníase do que deveria”, alerta o coordenador nacional do Morhan. A expectativa é que o núcleo de Cuiabá possa intensificar as ações de prevenção e educação em relação à doença no estado. n n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo. n n Para mais informações e para se inscrever como voluntário/a, contate o Morhan pelo ZapHansen: (21) 97912-0108 n n Acompanhe o movimento nas redes: n facebook.com/Morhan.Nacional n instagram.com/morhannacional n   n youtube.com/MorhanComunicação n

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