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Iniciativa “Mulheres do Morhan” avança e tem primeiro encontro presencial no Piauí

VESTINDO A CAMISA n Iniciativa “Mulheres do Morhan” avança e tem primeiro encontro presencial no Piauí n   n Dez mulheres se reuniram em Teresina, no Piauí, para o primeiro Encontro Mulheres do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), nesta quarta-feira (14/8). Entre as participantes, oito são mulheres entre 23 e 61 anos que estão em tratamento ou já estão curadas da hanseníase, em atenção ao princípio do Morhan de protagonismo das pessoas atingidas pela doença. A reunião foi realizada no centro Maria Imaculada e conduzida pela a coordenadora do Morhan-Piauí, Francilene Mesquita, e pala coordenadora nacional do Morhan, Lucimar Batista. n   n O processo até o encontro envolveu a busca destas mulheres junto a serviços de saúde e grupos de apoio e a criação de um grupo no whatsapp, em junho, onde foram feitas as articulações. “Nossa união saiu do mundo virtual para o mundo real”, enfatiza Francilene, que foi a idealizadora da atividade. A realização de encontros presenciais de mulheres atingidas pela hanseníase é um encaminhamento do Departamento de Políticas para Mulheres, criado na última assembleia nacional do Morhan, em novembro de 2018. n   n Com o objetivo de estimular o diálogo entre todas as mulheres e troca sobre suas histórias, o encontro contou com uma roda de conversa, que também esclareceu pontos sobre hanseníase e outras doenças negligenciadas, os direitos das pessoas atingidas pela hanseníase e a atuação do Morhan. “Foi um estímulo para que as mulheres se tornem protagonistas de suas histórias e um convite para o ativismo. Todas saíram do encontro com o compromisso de identificar em suas comunidades outras mulheres, crianças e idosos que estiverem em tratamento ou com suspeita de doenças negligenciadas”, explica Francilene. n   n Uma a uma, cada mulher foi retirando do centro da roda uma camiseta do grupo Mulheres do Morhan, “vestindo a camisa do compromisso”, como elas mesmas disseram. n   n Confira a carta lida por Francilene durante o encontro: n   n Mulheres em Ação n Meninas, adolescentes, jovens, adultas, namoradas, esposas, solteiras, trabalhadoras, donas de casa, mães, não mães, mulheres… n   n Nós, mulheres, costumamos ser ensinadas desde crianças que precisamos nos preocupar muito com os outros. n   n Seja com a opinião dos outros, sobretudo com a opinião dos outros sobre nós, o que leva muitas vezes as mulheres a serem associadas à vaidade e à preocupação com a aparência. n   n Seja com os problemas dos outros, o que nos leva a assumir a responsabilidade do cuidado com tudo e todos. n   n Muitas vezes, precisamos tomar conta de nossos filhos, temos que manter a casa em ordem, as contas pagas e a chama que ilumina a nossa casa sempre brilhante. Mas, no fim, descobrimos que essa chama somos nós mesmas. n Descobrimos que sozinhas somos luz, mas unidas podemos ser como o sol, que ilumina e aquece todos ao seu redor ou mesmo como uma estrela, que nunca perde o seu brilho. n   n Quando acometidas pela hanseníase, choramos, nos despedaçamos, mas tratamos e nos curamos. Então, descobrimos que juntas   podemos mudar o mundo, transformando vidas, sendo protagonistas das nossas próprias histórias. n   n Este é um convite para que deixemos de lado as pressões para que sejamos vaidosas para agradar aos outros e para que sejamos as cuidadoras de tudo e de todos, menos de nós mesmas. É um convite para buscarmos aquilo que nos agrada acima de tudo, para nos importar com o que pensamos nós mesmas, para colocar os nossos problemas – e as soluções para eles – também no centro das nossas vidas. E um convite para que façamos isso juntas, coletivamente. n   n Vamos juntas transformar o medo e a discriminação em conhecimento, somos mulheres acometidas pela hanseníase e contagiadas pelo  amor à causa, pelo amor próprio e pelo próximo, pelo amor à vida. n   n Me chamo Francilene, Yolanda, Aíres, Katiana Domingas, Francieneuda, Sandra, Marinalda, Maria, Patricia. n E você, como se chama? n Vamos juntas! n   n Autora: Francilene Carvalho Mesquita (coordenadora Estadual Morhan Piauí e ex-paciente de hanseníase) n Com a contribuição de Patrícia Gonçalves (Morhan – Vitória da Conquista) e Nanda Duarte (Morhan – Comunicação)

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO – Núcleo Marituba/PA

A Coordenação do Morhan – Núcleo Marituba, obedecendo as Normas do Estatuto previstas no seu Título IV, Capitulo II, Artigo 32, está convocando todos os seus membros com direito a voto, para participarem da Assembleia Geral Eletiva dos Órgãos Deliberativos para o biênio 2019/2021, que será realizada no dia seis de setembro de 2019, na Igreja Tabernáculo Batista, sito à Rua Célio Mota, s/nº, Bairro Dom Aristides, Marituba, em 1ª convocação às 18 horas, e em 2ª convocação às 18h30. n   n Ressaltamos, que as composições das chapas concorrentes ao pleito deverão ser entregues no prazo de 72 horas de antecedência da eleição no seguinte endereço: Rua Souza Araújo, nº 05, Bairro Dom Aristides, Marituba (PA)- CEP 67.200-000 n Contatos: (91) 3256-5776 / (91) 98881-4460/ (91) 98075-6258 n   n   n Marituba (PA), 31 de Julho de 2019. n Coordenação do Núcleo Marituba   

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Morhan Marituba convoca para Assembleia Geral Eletiva

A Coordenação do Morhan – Núcleo Marituba – Pa, obedecendo as Normas do Estatuto previstas no seu Título IV, Capitulo II, Artigo 36, está convocando todos os seus membros com direito a voto, para participarem da Assembleia Geral Eletiva dos Órgãos Deliberativos para o biênio 2019/2021, que será realizada no dia 06 de setembro de 2019, na Igreja Tabernáculo Batista localizada no Bairro Dom Aristides – Marituba – PA, em 1ª convocação às 18 horas, e em 2ª convocação às 18h30 horas. n   n Ressaltamos, que as composições das chapas concorrentes ao pleito deverão ser entregues no prazo de 72 horas de antecedência da eleição no mesmo endereço. n   n Contatos: (91) 98957-2474 n   n Marituba – PA, 09 de Agosto de 2019. n   n Coordenação do Núcleo Marituba – PA

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Teatro Bacurau integra programação cultural da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8)

Teatro Bacurau integra programação cultural da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8) n No espaço SUS EmCena da tenda Paulo Freire, que reunirá dezenas de apresentações e oficinas culturais que articulam saúde, arte e democracia, o Teatro Bacurau será um dos destaques n   n Para enfrentar o estigma e a desinformação que cercam a hanseníase no Brasil, um projeto do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) tem uma receita simples: risadas e educação. Trata-se do Teatro Bacurau, que utiliza de linguagem lúdica para desmistificar questões sobre a doença. A trupe será uma das atrações do espaço SUS EmCena da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8). A apresentação está prevista para as 13h da próxima terça-feira (6/8), na tenda Paulo Freire. n   n O projeto nasceu em 2008, a partir de uma parceria do Morhan com a Associação Beneficente dos Professores Públicos Ativos e Inativos do Estado do Rio de Janeiro (APPAI). Desde então, a equipe percorre municípios do Rio de Janeiro em apresentações em escolas, serviços de saúde e praças públicas. Integram a trupe os atores Brenda Menezes, que da vida à palhaça Pirinélia, e Jorge Garcia, que faz as vezes de palhaço Eternilton, além da voluntária do Morhan Suerli Costa. n   n Brenda explica que a atividade tem dois momentos: “Começamos com uma palestra que informa sobre sinais, sintomas, transmissão, tratamento e cura, além dos direitos das pessoas atingidas pela hanseníase. Depois entram os palhaços com uma esquete que reforça as informações de forma divertida”. O objetivo é enfrentar o preconceito com leveza e transformar cada pessoa na plateia em um multiplicador de informações sobre a doença. “Nosso projeto é uma ação de mobilização e busca dialogar com a sociedade, sobretudo com as crianças e adolescentes, acerca da saúde como direito”, defende a atriz-ativista. n   n Para o conselheiro nacional de saúde e coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, o Teatro Bacurau se fortaleceu inclusive como uma ferramenta de busca ativa de novos casos da doença. “A apresentação ajuda a fixar informações e estimula o público a contribuir na suspeição de casos e no encaminhamento às unidades básicas de saúde”, afirma. As ações são realizadas em parceria com os gestores municipais e estadual e alcançaram 400 mil pessoas no estado do Rio de Janeiro entre 2010 e 2018. n   n Espaço cultural vai agitar a 16ª Conferência n Música, teatro, cinema, dança, rodas de conversa, poesia, atividades lúdicas e contação de histórias estão entre as atrações culturais selecionadas para a 16ª Conferência, que será realizada de 4 a 7 de agosto, em Brasília. O objetivo das atividades é mostrar a multiculturalidade, valorizar e promover a saúde por meio de linguagens artísticas, bem como intercâmbio de grupos, a troca de saberes e o fortalecimento das lutas em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Serão 49 atividades no espaço SUS EmCena – Tenda Paulo Freire e no espaço de cuidados Neide Rodrigues. Confira a programação completa aqui n   n A 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8) é organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e realizada pelo Ministério da Saúde (MS). Considerada o maior espaço de participação social do Brasil, o evento reúne mais de cinco mil pessoas de todo o país para propor melhorias ao Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um resgate à 8ª Conferência, realizada em 1986, responsável por definir as bases para construção do SUS na Constituição de 1988. O relatório final do evento vai gerar subsídios para a elaboração do Plano Plurianual 2020-2023 e do Plano Nacional de Saúde.

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Convocação para assembleia – Morhan Palmas

A Coordenação do Morhan – Núcleo Palmas – TO, obedecendo as Normas do Estatuto previstas no seu Título IV, Capitulo II, Artigo 36, está convocando todos os seus membros com direito à voto, para participar da Assembleia Geral Eletiva dos Órgãos Deliberativos para o biênio 2019/2021, que será realizada no dia Primeiro (01) de setembro de 2019, na Sede da Aben – TO, 101 Sul Av. Teotônio Segurado, Ed. Office Center, sala 307 prédio da Caixa Econômica Federal ao lado do Palmas Shopping, em 1ª convocação às 15 horas, e em 2ª convocação às 15h30 horas. n   n Ressaltamos, que as composições das chapas concorrentes ao pleito deverão ser entregues no prazo de 72 horas de antecedência da eleição no mesmo endereço. n Contatos: (63) 99283-3925 n   n Palmas-TO, 1º de Agosto de 2019. n Coordenação do Núcleo Palmas – TO  

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“Carta de Belo Horizonte” reúne reivindicações de fórum para enfrentamento das doenças negligenciadas

“Carta de Belo Horizonte” reúne reivindicações de fórum para enfrentamento das doenças negligenciadas n   n A quarta edição do Fórum Social Brasileiro para Enfrentamento de Doenças Infecciosas e Negligenciadas foi realizada no dia 28 de julho, em Belo Horizonte. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) integra o fórum e participou da atividade representado pelos coordenadores nacionais Faustino Pinto e Adilson Franco e os voluntários Eni Carajá, Francilene Mesquita, Thiago Flores, Patrícia Gonçalves, Jocilano Neves e Maria Luiza da Silva (na foto). n   n Um dos frutos do encontro foi a elaboração de um documento, a Carta de Belo Horizonte, que buscou expressar as reivindicações debatidas e acordadas entre os participantes.  n   n Contudo, os participantes do Fórum foram surpreendidos com uma interdição: a participação de uma representação do fórum na abertura do Congresso de Medicina Tropical (MedTrop), que estava combinada, foi cancelada por orientação do cerimonial do ministro da Saúde. Diante disso, o Morhan se posicionou publicamente. n   n Confira abaixo a Carta de Belo Horizonte, que não pôde ser lida no MedTrop, e a posição do Morhan sobre o ocorrido: n   n Carta de Belo Horizonte n O Fórum Social Brasileiro para Enfrentamento de Doenças Infecciosas e Negligenciadas luta pela defesa dos direitos humanos e sociais à saúde das pessoas e comunidades afetadas e/ou vivendo com doenças negligenciadas e infecciosas. Através de um espaço comum e democrático de representação, apoio, empoderamento e articulação, o Fórum se reuniu em seu 4o encontro anual no dia 28 de julho de 2019, previamente à realização do 55º Congresso de Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da Reunião de Pesquisa Aplicada ChagasLeish 2019. n   n Por meio desta carta, o Fórum apresenta sua agenda político-estratégica e seu compromisso democrático com a transformação das condições que impedem o pleno exercício do direito à saúde e à educação no país. n   n Neste ano marcado pelo 110º aniversário da descoberta da Doença de Chagas pelo médico sanitarista Carlos Ribeiro Justiniano Chagas, finalmente foi aprovado em maio, durante a 72a Assembleia Mundial da Saúde, o Dia Mundial das Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas. O Fórum espera que a criação de tal dia promova o real enfrentamento à doença com ampliação de políticas robustas e também sirva como plataforma para visibilizar as demais doenças negligenciadas e outras infecciosas. Este poderá ser um grande passo para acabar com a indiferença e o estigma, e defender a garantia dos direitos destas pessoas, suas famílias e comunidades, incluindo a prevenção, promoção, vigilância e atenção à saúde em todo o território nacional. n   n O Brasil apresenta elevada carga de morbimortalidade por doenças negligenciadas, a maior da América Latina, que seguem como condições persistentes em nossa realidade. Contudo, a saúde, como um direito constitucional e social, não vem sendo colocada como prioridade dentro do âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo no século XXI, pessoas com leishmanioses, doença de Chagas, hanseníase, tuberculose, hepatites virais, esquistossomose, as incapacidades resultantes da filariose, entre outras doenças infecciosas e negligenciadas e suas consequências, ainda sofrem com a falta de acesso à saúde para diagnóstico e tratamento oportunos, em associação à negação de outros direitos fundamentais. As desigualdades sociais no País seguem em tendência crescente, comprometendo elementos centrais de pautas dentro dos direitos humanos, junto a questões operacionais de qualidade da atenção à saúde. n   n Para além da negligência persistente de territórios e populações acometidos por estas doenças, iniciativas do atual governo Federal têm sido danosas ao SUS e à saúde de nossa população, ampliando o risco de ocorrência de um número cada vez maior de novos casos, e de graves prejuízos à atenção integral a pessoas já acometidas. Segue o avanço da pobreza, da extrema pobreza e da fome no Brasil, fatores que perpetuam e contribuem para o avanço destas doenças. n   n Avançam as restrições no orçamento das organizações públicas de pesquisa, ensino e extensão, dentro de uma política de austeridade econômica implementada em meio a uma grave crise econômica global. O congelamento de recursos da área social em curso e os estímulos à iniciativa privada representam uma ameaça para a saúde da população brasileira, que já vem sendo sentida pela piora de vários indicadores de saúde e sociais, em particular para aquelas populações mais vulneráveis. n   n Ressaltamos que o enfrentamento das doenças negligenciadas deve ter um papel destacado. O fortalecimento do Fórum Social Brasileiro para Enfrentamento das Doenças Infecciosas e Negligenciadas é, portanto, a tradução da resposta destas pessoas na luta contra esse descaso. n   n Reforçando o nosso sentimento de solidariedade, cooperação, transparência, ética, inclusão social e respeito aos direitos constitucionais, sociais e humanos que nos une, solicitamos que nossa voz seja reconhecida, respeitada e ouvida por representar a luta coletiva das pessoas e comunidades afetadas e/ou vivendo com doenças negligenciadas e infecciosas. Diante do exposto conclamamos as autoridades governamentais, a: Reiterar a defesa do SUS e da Universidade Pública como politicas essenciais de direito e desenvolvimento humano e social, legítimas expressões de bens comuns de todos os brasileiros e brasileiras; n   n Fortalecer o papel da Política Nacional da Atenção Básica à Saúde como espaço estratégico na promoção do cuidado, vigilância e controle integrados de DTN nos territórios de existência de pessoas afetadas, suas famílias e comunidades; n   n Fomentar estratégias e ações políticas que possam estimular a abordagem integrada a pessoas acometidas e ou sob risco de diferentes DTN, ampliando o acesso a diagnóstico com processos éticos de aconselhamento pré e pós teste. Dentre possíveis estratégias sugerimos que o Ministério da Saúde proponha a regulação que oportunize a testagem (prioritariamente na Atenção Básica) para DTN em diferentes momentos da atenção na rede de serviços de saúde, particularmente para aquelas pessoas sob maior risco epidemiológico e vulnerabilidade social para DTN; n   n Promover a Política Nacional de Humanização com reconfiguração do processo de formação de profissionais de saúde, em particular de profissionais médicos, na perspectiva de estabelecer relações

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