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Ex-Colônia Santa Izabel ganha homenagem em música

BETIM n Ex-Colônia Santa Izabel ganha homenagem em música n   n Gláucia Gomes tinha nove anos de idade quando se mudou e virou vizinha da ex-Colônia Santa Izabel, no município de Betim, em Minas Gerais. Trinta anos depois, hoje ela trabalha no hospital e nutre grande afeição pelas pessoas que fazem parte da história do local e que lutaram para fazer da Santa Izabel um espaço de memória e resistência, e de enfrentamento do preconceito contra pessoas atingidas pela hanseníase. n   n   n Pois a admiração de Gláucia virou música. A profissional de limpeza transformou a sua relação com a Santa Izabel em versos de uma canção composta em homenagem a todas as pessoas que vivem ali. “Acho esse lugar incrível e tenho muito amor pelos pacientes e ex-pacientes. O que eles passaram é irreparável”, comenta. Ela conta que começiu a compor músicas há “mais ou menos um ano” e que já escreveu mais de vinte canções. n n Ouça a música no seguinte link: https://youtu.be/UBuxCgtjRss n   n Confira a letra: n   n Aqui tem Mel n Composição: Gláucia Gomes n   n Eu peço a permissão de todos pra falar desse povo n Um povo que eu respeito e tiro o meu chapéu n Eles sofreram com a doença e não perderam a crença n Lutou com força e garra e muita persistência. n   n A luta não foi fácil n Mas conseguiram vencer n E hoje estão felizes meu irmão, pode “crê” n   n Pois é, aqui tem mel n Quem vem pra cá, não quer sair da Casa Santa Izabel n   n Os pacientes te recebem com um lindo sorriso n A Casa Santa é incrível n Meu Deus quanta emoção n Tem que aprender a dar valor n Tem que se ter amor dentro do coração n   n Então preste atenção n   n Temos que ter respeito n Porque a doença não mata n O que mata, hoje em dia, é o preconceito n   n Aqui na Casa Santa temos muitas diversões n Aqui tem várias culturas pra população n Temos a festa do Concerto Contra o Preconceito n As pessoas vem curtir n Mas com muito respeito n   n Temos também o futebol n Que é fundamental n Temos vários times n Que sensacional! n   n Pois é, aqui tem mel n Quem vem pra cá, não quer sair da Casa Santa Izabel n   n A Casa Santa é um bom lugar pra se viver n Tem uma rara beleza, vocês precisam ver n Lugar aconchegante, bom de se passear n Quando vocês conhecerem, não vão acreditar n   n   n Pois é, aqui tem mel n Quem vem pra cá, não quer sair… Colônia Santa Izabel! n  

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Parceria com o Morhan leva Miss Mundo a atuar no enfrentamento da hanseníase no Pará

BELEZA COM PROPÓSITO n Parceria com o Morhan leva Miss Mundo a atuar no enfrentamento da hanseníase no Pará n   n A indiana Manushi Chhillar, Miss Mundo 2017, está realizando a sua primeira viagem ao Brasil. No Pará, a representante da beleza internacional participou nesta sexta-feira (20) de atividades do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). A parceria busca sensibilizar a população para o enfrentamento da hanseníase e integra o conceito de “Beleza com propósito”, uma das ideias que guia as ações do Concurso Miss Mundo. n   n A comitiva que percorreu a periferia de Belém e o município de Marituba também contou com a Miss Mundo Brasil 2017, Gabrielle Vilela, que representou o país no Miss Mundo do ano passado, realizado na China e Henrique Fontes, presidente da empresa que realiza o Miss Brasil Mundo. Da coordenação nacional do Morhan, Lucimar Batista e Artur Custódio, acompanharam as ações, assim como o coordenador do Morhan Marituba, Edimilson Picanço. n   n Em Belém, Manushi e Gabrielle conversaram com profissionais da unidade de saúde do bairro Tapanã, na periferia da cidade, e distribuíram materiais educativos sobre hanseníase à comunidade. Em Marituba, o grupo visitou o Centro de Referência em Hanseníase Dr. Marcello Cândia, onde se reuniram com outras autoridades sanitárias e entidades associadas ao tema da hanseníase. n   n Leilão em prol do Morhan n A Miss Mundo também participa da cerimônia de coroação da Miss Pará CNB, representante do estado no concurso Miss Mundo deste ano. O vestido ela usará no evento será leiloado com a renda revertida para as ações do Morhan. O público também vai participar da iniciativa solidária, uma vez que o ingresso para a coroação da Miss Pará será uma peça de roupa e o que for arrecadado será doado para os moradores da antiga colônia de Marituba. n   n Beleza com propósito n Na viagem mundial que fazem com o objetivo de promover o “Beleza com Propósito”, lema do Miss Mundo, a atual dona da coroa Manushi Chhillar, da Índia, e a comitiva da organização MW (Miss World) vieram ao Brasil para encontro com governantes e para promoção de ações sociais que visam, entre outras coisas, o combate à hanseníase, doença que tem índices muito altos ainda no Brasil. n   n Filha de um cientista e de uma médica, Manushi sonhava ser miss mundo na mesma proporção em que sonhava estudar medicina. Ela considera que os dois títulos são instrumentos para ajudar pessoas e é com esse propósito que ela viaja o mundo emprestando a imagem de princesa a instituições que trabalham com inclusão, educação, saúde e todo tipo de trabalho social. “Quando me tornei miss mundo, de repente percebi que todos estavam olhando para mim e que tudo que eu fazia tinha um impacto”, conta. “No começo me deu medo, porque é muita responsabilidade, mas depois pensei que poderia fazer muito mais.” n   n Nativa de um país com mais de 1,3 bilhão de pessoas, das quais cerca de 36{0322678037f9aaf3519e3c8bbb7de27fdaa3ad44fdd9fea216a8edadef4e6c97} são analfabetas, que ocupa do 130º lugar no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) numa lista de 180 nações, Manushi sabe que a desigualdade vem acompanhada de pobreza, por isso encara o título como um trabalho capaz de mudar vidas. n   n Com informação do Concurso Miss Mundo e colaboração da jornalista Dina Santos n  

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Na Argentina, Morhan defende mobilização social internacional para a superação do estigma em relação à hanseníase

Na Argentina, Morhan defende mobilização social internacional para a superação do estigma em relação à hanseníase Entre os dias 10 e 12 de abril, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) participou da Reunião Regional de Diretores de Programas de controle da Hanseníase dos países da América Latina e Caribe. A iniciativa é da Organização Panamericana de saúde (OPAS-OMS) e teve como objetivo analisar a situação atual da doença nas Américas, com ênfase nos casos da Argentina e do Brasil – o país com a maior incidência de novos casos de hanseníase em relação a sua população no mundo. Representando o Morhan estava Artur Custódio, vice-coordenador nacional da entidade. Ele contou a história do movimento e discutiu estratégias de enfrentamento à doença, seja em parceria com os governos das mais diversas esferas, seja de forma independente. Ao comentar a situação calamitosa da doença no Brasil, afirmou: “O que acontece ainda no nosso país, com crianças sendo diagnosticadas com hanseníase em estado já avançado é um crime, resultado da combinação entre estigma subestimado pelo poder público e uma doença negligenciada pelo poder midiático”. Coalizão n A expectativa é que o encontro seja mais um passo no fortalecimento de um movimento internacional de solidariedade e ação que seja capaz de mobilizar entidades e recursos para o enfrentamento da hanseníase nos países estratégicos, sobretudo em relação a seus pilares fundamentais: a informação e a mobilização social. n   n Em setembro de 2017, o Morhan participou do VIII Encontro Nacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Hanseníase, fortalecendo a coalizão entre entidades que representam usuários em vários países da América Latina. Lá, conquistou para o Brasil a realização de um encontro entre estas entidades em 2019. n Os números da hanseníase no Brasil Em 2016, o Ministério da Saúde registrou 25.218 casos novos da doença no país, o que significa uma taxa de detecção de 12,23 casos novos para cada 100 mil habitantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os três países com grandes populações (juntamente com Índia e Indonésia) que notificam mais de 10 mil novos pacientes anualmente. Juntos, esses três países representam 81{0322678037f9aaf3519e3c8bbb7de27fdaa3ad44fdd9fea216a8edadef4e6c97} dos pacientes recém-diagnosticados e notificados no mundo. Do total de novos casos no Brasil em 2016, 72,3{0322678037f9aaf3519e3c8bbb7de27fdaa3ad44fdd9fea216a8edadef4e6c97} são muiltibacilares (ou seja, 18.224 pessoas), o que indica atraso na detecção da doença. Outro número que preocupa é a ocorrência de novos casos entre menores de 15 anos, que em 2016 ficou em 1.696. A detecção de casos entre crianças indica a continuação da presença de pacientes não detectados. Hanseníase tem cura!Informe-se:TeleHansen 0800 026 2001ZapHansen (21) 97912 0108

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Participe da campanha pelo tombamento dos prédios históricos da ex-colônia Antônio Justa

ABAIXO-ASSINADO n Participe da campanha pelo tombamento dos prédios históricos da ex-colônia Antônio Justa n   n “Não permita que os bens materiais (conjunto arquitetônico e documental) que guardam as marcas da história da Hanseníase e das colônias de isolamento no estado sejam apagadas por desinteresse do poder público. A história deve ser preservada para que os erros do passado não se repitam no futuro”. Este é um trecho da carta aberta e manifesto do coletivo Antônio Justa Presente, que reivindica o tombamento dos prédios históricos da ex-colônia localizada em Maracanaú/CE. n   n O Morhan apoia essa causa e incentiva que todos os seus voluntários participem da campanha assinando a petição: n   n >>CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DA NOTA E PARTICIPAR DO ABAIXO-ASSINADO<<

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Sobre mudança no tratamento da hanseníase: Morhan alerta para a necessidade de proteção dos usuários

FOCO NAS PESSOAS n Em discussão sobre mudança no tratamento da hanseníase, Morhan alerta para a necessidade de proteção dos usuários n   n Nesta quarta-feira (18), Comitê Técnico Assessor da Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação, do Ministério da Saúde, está deliberando sobre a possibilidade de adoção, pelo Governo Brasileiro, de mudanças no tratamento ofertado às pessoas atingidas pela hanseníase no país. A intenção é colocar em prática o “esquema MDTu – Multidrogaterapia Única”, que consiste na unificação dos protocolos, propondo a utilização dos três medicamentos hoje usados no tratamento da doença, durante um período de seis meses, tanto para os casos paucibacilar como para o multibacilar (que, anteriormente, precisava realizar o tratamento por um período maior). n   n A medida está baseada em estudos publicados por cientistas brasileiros que indicam resultados favoráveis associados a este esquema de tratamento. Contudo, entidades como a Sociedade Brasileira de Hansenologia, se posicionam contrárias à mudança, por entenderem que os estudos ainda são insuficientes. Além disto, o Brasil seria o primeiro país no mundo a adotar a modificação. n   n Diante deste cenário, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) manifesta a sua preocoupação com os efeitos desta ação sobre as pessoas com hanseníase, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O centro da nossa manifestação em relação a este tema é a necessidade de proteger os usuários: as pessoas precisam ser o foco da discussão. Portanto, reivindicamos que a Organização Mundial de Saúde (OMS) se posicione sobre a segurança da medida antes de sua adoção e também exigimos que, se levada adiante, a mudança inclua uma série de medidas protetivas aos usuários, para que os seus direitos sejam garantidos e sua saúde preservada. n   n Leia a nota na íntegra: n   n   n Considerando o papel histórico do MORHAN na defesa dos usuários; Considerando que há 17 artigos científicos publicados com estudos favoráveis a tratar as pessoas acometidas por hanseníase com o esquema uniforme MDTu; Considerando que não há artigos científicos publicados que sejam contrários ao mesmo; Considerando que sob o ponto de vista ética nada que sustente 6 doses adicionais aos pacientes multibacilares; Considerando que há artigo cientifico publicado que demostrou não haver impacto negativo sobre os usuários paucibacilares por usar um medicamento a mais; Considerando, entretanto, que não há consenso entre as entidades da área técnica, tendo em vista que a SBH manifestou contrariedade o que reforça a necessidade de proteção aos usuários em relação aos efeitos desta medida Considerando os benefícios de minimizar, como política de saúde pública, os erros de classificação das formas da doença, e Considerando que o Brasil será o primeiro país no mundo a adotar o novo regime; A diretoria do MORHAN, explicita que caso o esquema MDTu seja ratificado pelo Comitê Técnico Assessor e adotado nacionalmente pelo Governo Brasileiro, recomenda o MORHAN que se adotem medidas protetivas aos usuários, tais como: 1- Reforço às medidas de educação em saúde aos usuários para ampliar o conhecimento sobre sinais e sintomas de reações hansênicas e recidivas/reinfecção; 2 – acelerar a adoção de protocolo nacional de investigação de recidivas/reinfecção e resistência medicamentosa. 3 – capacitar por todos os meios, inclusive utilizando-se do Sistema Universidade Aberta do SUS UnaSUS, para os profissionais da Atenção Primária à Saúde sobre MDTu; 4 – incentivar estudos que possam viabilizar novos esquemas terapêuticos; 5 – fortalecer os centros de referências nacionais e estaduais para monitoramento de reações hansênicas e recidivas/reinfecção e outras eventuais intercorrências durante ou após o tratamento; 6 – elaborar e divulgar material informativo sobre a hanseníase e reações e informações relevantes destinadas as pessoas atingidas pela hanseníase a ser entregue junto com a primeira dose MDTu, onde deve constar o TELEHANSEN e Zaphansen, como observatórios sociais da implantação. 7 – que o CTA deverá se reunir extraordinariamente por conta de novos estudos da MDTu ou outros assuntos que envolvam a atenção aos usuários; 8 – que se houver trabalhos cientificas sólidos publicados que apresentem dados significativos de eventual subida de indicadores de falência de tratamento, o CTA deve ser reunido para avaliar tais estudos e recomendar se pessoas de formas multibacilares devem ser chamadas para avaliação e prolongamento, se necessário; 9 – ter em laboratório nacional a planta de produção dos medicamentos da MDTu como reserva estratégica e de soberania nacional para casos emergenciais de ausência de doação dos laboratórios conveniados com a OMS, 10- que sejam ouvidas as posições da OMS e Conitec Esta é a posição da diretoria do MORHAN ao CTA e ao Ministério da Saúde do Brasil Brasília, 18 de abrl de 2018.

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Voluntária do Morhan é homenageada em Piraquara por mais de 30 anos de atuação social

PARANÁ n Voluntária do Morhan é homenageada em Piraquara por mais de 30 anos de atuação social n   n   n Francisca Barros da Silva, a Dide, é agora Cidadã Honorária de Piraquara, município do estado do Paraná. O título lhe foi concedido em uma linda cerimônia na Câmara de Vereadores do município, nesta quinta-feira (12), em reconhecimento aos “relevantes serviços prestados ao município”. Trata-se de uma homenagem aos mais de 30 anos de atuação social de Dide, voluntária do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) desde 1983. n   n “O Morhan foi o movimento que me devolveu a cidadania e a autoestima”, afirma. A honraria foi sancionada pelo prefeito do município, Marcus Tesserolli, e proposta pelo vereador Marcelinho da Saúde, parlamentar que acompanha, há vinte anos, os feitos de Dide no município, no estado e até internacionalmente. n   n No Paraná, além das campanhas de educação e informação sobre hanseníase e os direitos das pessoas atingidas pela doença, o Morhan tem realizado treinamento de agentes comunitários de Saúde, enfermeiros, técnicos e médicos em relação à hanseníase, além da busca ativa de pessoas com a doença, em um trabalho contínuo, o ano todo. n   n “A minha alegria maior é que nunca na história de Piraquara se homenageou uma mulher pobre, com deficiência e indígena! Eles costumam homenagear doutores, delegados, empresários… Hoje me deram essa oportunidade”, celebra. n   n Em Piraquara, no Paraná, Dide entrou para a história. n   n   n   n Foto: divulgação/Câmara Municipal de Piraquara n ————————————————————————————————- n Confira a nota da prefeitura do município sobre a história de Dide: n   n Nascida em 1955, no estado do Amazonas, Dide tem uma grande participação na área da saúde no município de Piraquara. Trabalhou no Hospital São Roque, integrou associações de bairros, movimentos sociais e colaborou na criação de leis como a que devolveu um salário mínimo para os pacientes de Hansen do estado do Paraná e a Lei que garantiu uma indenização e um salário vitalício de R$ 1.260,000 para todos que foram internados compulsoriamente em todo país. n   n Conseguiu verbas para o tratamento da Hanseníase no município e foi uma das fundadoras do Centro Especializado Dr. Germano Traple, além de intermediar a construção de casas na área do Hospital São Roque e obter recursos para a reforma e instalação do novo Centro de Especialidade Germano Traple. n   n Atuou em ações sociais não só no Brasil, mas também em países como Japão, Estados Unidos, Canadá, Itália, China, Angola, Bolívia e Cuba.

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