morhan – Página: 409

morhan

ONGs aprovam capacitação em projetos sociais

A segunda capacitação em projetos sociais, direcionada a organizações da sociedade civil que atuam na prevenção das hepatites, foi aprovada pelos participantes. Promovido pelo Ministério da Saúde, entre 11 a 13 de julho, em Brasília, o curso atendeu as expectativas das organizações não governamentais (ONGs) carentes em informações sobre a elaboração de projetos e execução do controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).”Foi muito positiva a iniciativa do ministério. As ONGs são amadoras e capacitações ajudam as pessoas a entenderem como ajudar o governo na prevenção das hepatites”, afirma Epaminondas Campos, da ONG Grupo C, que atua no apoio aos portadores de hepatite C no Distrito Federal desde 2000. “As pessoas saíram da capacitação sabendo como focar o serviço a ser feito”, completa. Campos sugere que, nas próximas capacitações, sejam acrescentados conteúdos sobre gestão e de constituição de ONGs, pois muitas atuam apenas como grupos de apoio, sem legitimação legal.Micheline Woolf, da Unidos Venceremos, concorda com a avaliação do representante do Grupo C, além de observar que foi muita proveitosa a troca de experiências entre os colegas. Segundo Woolf, que atua no apoio moral e psicológico aos portadores de hepatite C, de agora em diante será mais fácil para a ONG conseguir a aprovação de projetos sociais e melhorar a relação com ministério.Carlos Cabral, da Associação dos Transplantados do Estado do Rio de Janeiro (Dohefígado), afirma que a capacitação atendeu à demanda das entidades por acesso a cursos que ajudem as organizações a aprimorar o trabalho que desenvolvem juntos aos portadores da doença. Criada em 1998, a Dohefígado trabalha junto com portadores de qualquer hepatite viral, além de apoiar os pacientes que aguardam por um transplante de fígado e acompanhar aqueles que já se submeteram à cirurgia.Organizada pelo Programa Nacional de Hepatites Virais (PNHV), esta edição do curso contou com a participação de 22 organizações das regiões Sudeste e Centro-Oeste, além do Rio Grande do Sul. A primeira capacitação, em maio, teve 20 grupos do Sul do país e outros cinco dos estados do Acre, do Pará e de Minas Gerais.A série de capacitações termina em setembro, com a realização da terceira edição do evento, desta vez destinado às ONGs das regiões Norte e Nordeste.Hoje, existem mais de 60 entidades que atuam na área de prevenção e assistência às pessoas infectadas pelas hepatites, atendimento aos transplantados e incentivo a doação de órgãos. Para os representantes dessas entidades, intervir nas ações é essencial para frear o aumento de casos, principalmente entre usuários de drogas.A Capacitação em Projetos Sociais do PNHV tem como parceiras a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de ONGs (Abong), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Movimento de Reintegração das Pessoas Portadoras da Hanseníase (Morhan) e a área de articulação com a sociedade civil do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.Desafios – Um dos maiores desafios para as ONGs que trabalham com hepatites é o de inserir na agenda governamental questões relacionadas à prevenção da doença, porque a maioria dessas instituições atua na área de assistência, diretamente com indivíduos infectados. Ou seja, há a necessidade de integração dessas organizações aos sistemas formais de controle social, como os conselhos municipais e estaduais de saúde.O acesso aos espaços de decisão deve ser ampliado para potencializar ações de controle, prevenção e assistência aos portadores, bem como estimular a procura pelo diagnóstico das hepatites no SUS. Estima-se que exista uma grande quantidade de pessoas que ignoram serem portadoras dos vírus da doença.Como a maioria das ONGs de hepatites são muito recentes no Brasil – a maior parte surgiu na década de 1990 -, outro desafio a ser enfrentado é o de aprofundar as questões referentes à missão institucional, ações e pro

ONGs aprovam capacitação em projetos sociais Read More »

Aquidauana: mutirão de Combate a Tuberculose e Hanseníase

No dia 29 de julho será realizado no município de Aquidauana, o mutirão de hanseníase e tuberculose no PSF Nova Aquidauana. Neste mutirão a equipe da saúde com apoio do prefeito Felipe Orro vai avaliar pessoas com sintomas de tuberculose e hanseníase, através de profissionais da secretaria em parceria com os alunos do 6º ano de medicina da UNIDERP, além disso, será realizado exame de escarro, raios-X de tórax, PPD e exame de linfa. Atualmente vem ocorrendo um aumento dos casos de tuberculose e hanseníase na região e a falta de informação à população é um fator agravante.A tuberculose é uma doença infecto – contagiosa transmitida através do ar e salivas. Os sintomas são tosse por mais de 03 semanas, febre ao entardecer, emagrecimento e dor no peito. O exame realizado para comprovar a doença consiste em raios-X de tórax, exame de escarro (duas amostras) colhido pela manhã e PPD. O tratamento é gratuito e tem duração de seis meses. A família do doente de tuberculose também deve ser avaliada, através de PPD, raios-X de tórax e exame clínico.A grande preocupação, segundo a Secretária de Saúde Viviane Nogueira são as pessoas que abandonam o tratamento, pois com a interrupção dos medicamentos a doença volta de maneira mais severa. “Não podemos esquecer da tuberculose extrapulmonar que ataca olhos, pele, meninges, osso, gânglios e rim”, confirmou Viviane Nogueira. De acordo com informações da enfermeira Andréia César de Oliveira Coordenadora dos Programas de Combate a Tuberculose e a Hanseníase a falta de tratamento pode provocar a disseminação da doença para outras partes do corpo. A hanseníase também não é muito diferente da tuberculose e a transmissão é realizada através do ar e saliva do paciente infectado. Existem 04 tipos de hanseníase: tuberculoíde e indeterminada são consideradas menos graves, pois apresenta o doente manchas hipocrômicas (brancas), com falta de sensibilidade, ausência de pêlos e perda da força muscular. Nos tipos dimorfa e virchoviana apresentam manchas avermelhadas, caroços no corpo, perda da força muscular, aumento do pavilhão auricular (orelhas), pele com descamações, dificuldade para enxergar e fortes dores nas articulações. O tratamento consiste em medicação para seis meses no caso de hanseníase tuberculóide e indeterminada e 12 meses no caso de hanseníase dimorfa e virchoviana. Além da medicação o paciente deve ser avaliado pelo fisioterapeuta que vai identificar futuras incapacidades no paciente. Pessoas com sintomas descritos acima devem procurar o CME (Posto da Duque) ou PSF da Nova Aquidauana para serem avaliados.

Aquidauana: mutirão de Combate a Tuberculose e Hanseníase Read More »

Fórum discute estratégias da Saúde Pública em Bom Jardim

Será realizado em Bom Jardim, município do centro norte flumisense, o fórum OLHAR NA SAÚDE, que visa discutir as estratégias na Saúde Pública do Estado. O evento acontecerá no dia 26 de julho de 2006. Programação:Manhã – Apresentação do panorama sócio-econômico cultural do Município.Mesa Redonda com o Secretário Estadual de Agricultura Christino Áureo; a Subsecretária de Promoção Social Dra Rita Paixão; o presidente do MORHAN Artur Custódio e Secretário Municipal de Saúde, Marcos Célio.Tarde – Apresentação do Projeto Olhando Bom Jardim, que pretende desenvolver uma ação integral em oftalmologia na área de Saúde Pública no Município. Em seguida, discurindo ações na área da Saúde Pública:Elke Maravilha- Voluntária do MorhanDra. Maria Eugenia Gallo- Pesquisadora-Fundação Osvaldo CruzDra. Valdiléia- Diretora do Instituto de Pesquisas Evandro ChagasConsócio de Saúde da Região Serrana Encerramento com Dr. Gilson Cantarino- Secretário Estadual de Saúde“Um Olhar sobre a Saúde”

Fórum discute estratégias da Saúde Pública em Bom Jardim Read More »

Saúde capacita ONGs em projetos sociais

O Ministério da Saúde promove, a partir de hoje (11), em Brasília, a segunda Capacitação em Projetos Sociais, direcionada a organizações da sociedade civil que atuam na prevenção das hepatites virais. Organizada pelo Programa Nacional de Hepatites Virais (PNHV), nessa edição, o evento contará com a participação de 22 organizações da região Sudeste. A primeira capacitação, em maio, contou com 20 grupos do Sul do país. Rio Grande estará presente: a presidente do Núcleo de Apoio aos Portadores de Hepatite Crônica (NAPCH), Emília Pereira de Barros, participará do evento. A ONG foi fundada em 30 de agosto de 2001 e reúne duas vezes por mês, voluntários, portadores e familiares de pessoas com o vírus da Hepatite C, para prestarr apoio e esclarecimentos sobre tratamento, direitos e recursos públicos para o VHC.  Integram o programa do encontro, que será realizado no Hotel Nacional, apresentações sobre a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), aspectos do seu funcionamento e os desafios apresentados aos gestores federal, estaduais e municipais. Assuntos referentes ao movimento social brasileiro, suas características e expectativas também serão debatidos. Além disso, exemplos bem-sucedidos de segmentos da sociedade civil organizada no controle social de ações de saúde pública nas áreas de hanseníase e aids serão apresentados. Em uma segunda etapa do programa da capacitação, conteúdos sobre planejamento estratégico, missão institucional, avaliação e monitoramento de ações serão ministrados. O objetivo é aprimorar a atuação das organizações não-governamentais (ONGs), principalmente na elaboração de projetos e captação de recursos humanos. A atividade responde a uma demanda das ONGs, que, nos últimos encontros nacionais, discutiram a necessidade de aprimorar a capacidade de exercer o controle social nas ações do PNHV. Hoje, existem mais de 60 entidades que atuam na área de prevenção e assistência às pessoas infectadas pelas hepatites, atendimento aos transplantados e incentivo à doação de órgãos. Para todas elas, intervir nas ações é essencial para frear o aumento de casos, principalmente entre usuários de drogas. A segunda Capacitação em Projetos Sociais do PNHV tem como parceiras a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de ONGs (Abong), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Movimento de Reintegração das Pessoas Portadoras da Hanseníase (Morhan) e a área de articulação com a sociedade civil do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. A série de capacitações termina em setembro, com a realização da terceira edição do evento, desta vez destinado às ONGs das regiões Norte e Nordeste.  Desafios Um dos maiores desafios para as ONGs que trabalham com hepatites é o de inserir, na agenda governamental, questões relacionadas à prevenção da doença, até porque a maioria dessas instituições atua na área de assistência, diretamente com indivíduos infectados. Ou seja, há a necessidade de integração dessas organizações aos sistemas formais de controle social, tais como os conselhos municipais e estaduais de saúde. O acesso aos espaços de decisão deve ser ampliado, para potencializar ações de controle, prevenção e assistência aos portadores, bem como estimular a procura pelo diagnóstico das hepatites no SUS. Estima-se que exista uma grande quantidade de pessoas que ignoram serem portadoras dos vírus da doença. Como a maioria das ONGs de hepatites são muito recentes no Brasil – a maior parte surgiu na década de 1990 – outro desafio a ser enfrentado é o de aprofundar as questões referentes à missão institucional, ações e propósito de cada uma delas.

Saúde capacita ONGs em projetos sociais Read More »

Ministérios estudam possíveis ações em ex-colônias de portadores de hanseníase

Brasília – Fazer o diagnóstico da situação das ex-colônias de portadores de hanseníase que ainda funcionam no país e propor ações que garantam a cidadania aos moradores desses locais são as principais tarefas do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) instalado ontem (7). O grupo é composto por representantes de onze ministérios e será coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da Republica.Até 1969, a hanseníase não tinha cura e era de fácil transmissão. Restava aos hansenianos o isolamento nas colônias de tratamento e o estigma de “leproso”, nome pelo qual eles eram chamados. Hoje, a hanseníase tem cura e o tratamento é feito em postos de saúde com o uso de medicamento gratuito. Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde identificou 31 ex-colônias ainda em atividade no Brasil. Apesar de não haver nenhum número oficial, estima-se que entre três e quatro mil pessoas ainda morem nesses locais. A maioria, idosos que vivem com seqüelas do antigo tratamento usado contra a doença.A coordenadora do GTI, Izabel Maior, explica que a situação das ex-colônias exige ações de vários setores do governo, não só do ministério da saúde, como era feito anteriormente. “Um exemplo típico que foi trazido para cá [para o GTI] é questão de saneamento nas regiões. Precisamos de manutenção de prédio, de acessibilidade e isso o Ministério das Cidades tem dentro de suas atribuições”, exemplificou.De acordo com a coordenadora do grupo de trabalho, tudo será feito sob o enfoque dos direitos humanos, “na garantia de direitos para as pessoas que são hoje residentes das ex-colônias”. “Há ações a serem propostas na área previdenciária, na área de política de assistência social com todos os programas sociais que o Brasil tem hoje, na educação e também existe toda uma questão ligada à liberação de recursos”, afirmou.O coordenador da organização não-governamental (ONG) Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), que há mais de 20 anos trabalha na luta contra a doença, Artur Custódio, se disse esperançoso com o início dos trabalhos do GTI. “Ele pode trazer outras políticas, outros setores do governo para ajudar na eliminação da hanseníase e no resgate da cidadania dessas pessoas que vivem nos antigos hospitais de isolamento.” Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase, Rosa Castália, o Brasil hoje está entre os seis países que ainda tem a hanseníase como problema de saúde pública, ou seja, tem mais de um caso para cada grupo de 10 mil habitantes. Atualmente, o país possui 27 mil pessoas em tratamento, o que significa 1,48 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Anualmente, são diagnosticados cerca de 40 mil casos novos da doença.O Grupo de Trabalho Interministerial é composto por representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Saúde, Cidades, Fazenda, Planejamento, Trabalho, Previdência Social, Educação e Cultura, além da Casa Civil e da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Ele terá noventa dias para desenvolver os trabalhos.

Ministérios estudam possíveis ações em ex-colônias de portadores de hanseníase Read More »

Grupo de trabalho começa a estudar questão da hanseníase no país

Brasília – Deve ser instalado hoje (7), em solenidade às 10 horas no Ministério da Justiça, o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) criado para tratar da questão da hanseníase. O objetivo é fazer um diagnóstico das ex-colônias ainda ativas no Brasil e propor ações governamentais que garantam a cidadania dos moradores desses locais. O Ministério da Saúde, por meio do grupo de trabalho dos hospitais colônias, identificou 31 ex-colônias ainda em atividade no Brasil. Apesar de não haver um recenseamento, estima-se que entre 3 e 4 mil pessoas ainda vivem nestes locais, entre portadores da doença e funcionários. A confirmação deste número será um dos pontos trabalhados pelo GTI. O diagnóstico das ex-colônias ainda irá levantar informações sobre a situação das moradias, saneamento e condições de vida de seus habitantes. Após o diagnóstico, será elaborado um plano de execução das ações interministeriais de promoção e garantia da cidadania dessa população. O grupo de trabalho será coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e terá representantes de mais 10 ministérios: Casa Civil, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Saúde, Cidades, Fazenda, Planejamento, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Educação e Cultura.

Grupo de trabalho começa a estudar questão da hanseníase no país Read More »