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Brasil pretende eliminar hanseníase até 2010

O embaixador honorário da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa, e o ministro da Saúde, Agenor Álvares, discutiram nesta segunda feira (12) formas de erradicar a doença, que é endêmica e também conhecida como lepra. No Brasil, que só perde para a Índia em número de casos de hanseníase no mundo, o ministério identificou no ano passado 38.410 ocorrências. O diretor de Vigilância Epidemiológica do ministério, Expedito Luna, afirmou à Agência Brasil que a meta é eliminar a doença até 2010 através de políticas de expansão da rede de serviços. O objetivo é facilitar o acesso da pessoas aos serviços de diagnóstico e tratamento. Os programas de Agentes da Família e de Agentes Comunitários de Saúde também são usados para expandir a capacidade de detectar e tratar casos, evitando o contágio”. Com uma média de 1,5 casos para cada 10 mil habitantes, o Brasil poderá ter esse número reduzido, com o programa, a menos de um caso a cada 10 mil habitantes. Além de contagiosa, a hanseníase é uma doença infecciosa, causada por bacilos. Seu desenvolvimento depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada. Os principas sintomas são: dormência nas extremidades das mãos e pés, manchas brancas e avermelhadas em qualquer parte do corpo, geralmente com perda de sensibilidade ao calor e ao frio, dor e diminuição da força muscular.Redação Bonde NewsLondrina

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Trabalho de Manfred Göbel será contado em livro

A vida e o trabalho do alemão Manfred Göbel, representante nacional da Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW), serão contados em livro. A obra será escrita pelo jornalista e também alemão Rolf Bauerdick.Na tarde de ontem, Manfred Göbel, que residiu em Rondonópolis de 1979 a 1992, fez uma visita ao Jornal A TRIBUNA, acompanhado de Rolf Bauerdick. “Foi aqui que tudo começou. Por isso, fiz questão de trazer o Rolf a Rondonópolis. Essa visita vai ser bastante útil para o projeto que ele está à frente”, diz Manfred. Além de representante nacional da DAHW, Manfred também é representante no Brasil da Federação Internacional das Organizações de Combate à Hanseníase (ILEP), que engloba 15 organizações em 13 países. A presença de Manfred Göbel na representação nacional da DAHW é um fator de fortalecimento no combate à hanseníase e à tuberculose em Mato Grosso.Manfred Göbel já teve o seu trabalho reconhecido pelo jornal A TRIBUNA, que lhe conferiu o título de “Personalidade Masculina do Ano”. Agora, esse seu trabalho será contado em livro.Depois de Cáceres e Rondonópolis, Rolf segue para Cuiabá, onde completa a coleta de dados para a sua obra. Ele também produz reportagens sobre a DAHW para vários jornais e revistas da Europa.HISTÓRICOEm Mato Grosso, a DAHW está presente desde 1979, com sua sede inicial em Rondonópolis, onde, em 1983, foi inaugurado o Centro de Dermatologia Sanitária, anexo ao Centro de Saúde Jardim Guanabara. Em 1993, a DAHW, com o objetivo de ampliar suas ações no estado, transferiu seu escritório para Cuiabá.COPA DO MUNDOSobre a Copa do Mundo, disputada em seu país, Rolf Bauerdick manifestou o seu desejo de ver novamente, a exemplo que ocorreu em 2002, uma final entre Brasil e Alemanha. “Porém, acho muito difícil a Alemanha chegar na final. É uma seleção muito limitada”, analisa o jornalista. Na sua avaliação, Brasil e França são as duas seleções favoritas para a conquista do título. Redação A Tribuna Mato Grosso

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Plano de eliminação da hanseníase 2006-2010 foi lançado em março

Brasília – O Plano de Eliminação da Hanseníase no Brasil, lançado em março deste ano pelo Ministério da Saúde, pretende atingir em cinco anos – até 2010 – o índice de menos de 1 caso da doença por 10 mil habitantes. No ano passado, o sistema de sáude identificou 38.410 mil casos. Atualmente, o Brasil tem, em média, 1,48 caso por 10 mil habitantes. O planejamento está baseado nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).O plano foi apresentado pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, durante seminário sobre erradicação da hanseníase no país, realizado em Brasília nos dias 8 e 9 de março. “Estamos lançando o plano 2006/2010 porque nós queremos chegar até 2010 com cada estado brasileiro e cada município do país com a taxa de prevalência da doença em menos de 1 caso por 10 mil habitantes”, disse Jarbas Barbosa na abertura do encontro. As regiões Nordeste e Centro-oeste são as que apresentam os piores índices em relação à hanseníase. Para o secretário, isso ocorre por dificuldade de acesso aos postos de atendimento e falta de informação. “A hanseníase é uma doença muito ligada à dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Então, naquelas regiões do Brasil onde as pessoas têm mais dificuldade de chegarem até uma unidade para fazer o diagnóstico e o tratamento os índices são piores”, explicou Barbosa. Segundo ele, o problema é registrado também nas periferias das grandes cidades da região Sudeste. A doença é infecciosa e contagiosa, causada por bacilos. Não é hereditária e a evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada. Os principas sintomas são: dormência nas extremidades das mãos e pés, manchas brancas e avermelhadas em qualquer parte do corpo, geralmente com perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e tato, e diminuição da força muscular.

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Reconhecimento internacional

O senador Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado Federal, foi cumprimentado ontem pelo embaixador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Eliminação da Hanseníase no mundo, o japonês Yohei Sasakawa, pelos esforços empreendidos pelo governo brasileiro em eliminar a presença da doença em todo o seu território, prevista para ser anunciados até o fim deste ano.Além de elogiar as ações de saúde pública para a erradicação da hanseníase, o embaixador do órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) especializado em saúde também se congratulou com o senador acreano por ele estar apresentando um projeto de lei no Congresso que visa indenizar cerca de mil brasileiros que sofreram todos os tipos de discriminação por terem sido acometidos pela doença, perdendo a família e todos os vínculos sociais ao longo de grande parte de suas vidas.Tião Viana também foi elogiado ao anunciar ao embaixador a iniciativa do Acre de criar um museu ilustrativo que pretende mostrar a grande luta que os hansenianos travaram numa região pobre como a Amazônia para terem seus direitos e sua dignidade reconhecidos pelo estado e pela sociedade regional. “Os seres humanos precisam contar para as gerações futuras a história de seus sucessos e também de seus erros”, destacou o embaixador, ao falar dos avanços que o Japão teve para indenizar as vítimas da hanseníase. Em resposta, o senador explicou que se mirou no exemplo humanitário promovido pelos japoneses para propor o seu projeto indenizatório ao Congresso.“O Brasil pode dar um belo exemplo ao mundo porque pode afirmar de cabeça erguida e olhando no olho de cada cidadão deste planeta que é capaz de ainda expressar amor às pessoas mais humildes, como é o caso dos hansenianos”, disse o senador em entrevista, após receber a comitiva do embaixador da OMS.Firmes decisões políticasPara Tião Viana, as decisões políticas tomadas nas últimas décadas permitiram ao Brasil demonstrar que era possível mudar o quadro de avanço da hanseníase, podendo anunciar até o final deste ano a eliminação, em todo o território nacional, da doença que afetava as regiões mais pobres do país, como é o caso do Acre. “Trata-se de um novo paradigma que a política pública apresenta à sociedade porque é sim possível fazer algo pelas pessoas mais pobres e mais humildes, que viviam à margem da sociedade, como eram as ex-vítimas da hanseníase”.O senador considerou que o reconhecimento da OMS em relação ao esforço promovido pelo governo brasileiro e pelo movimento social de eliminarem a hanseníase encoraja o país a enfrentar outras doenças presentes nas regiões mais pobres do país. “Enquanto se tem ONGs para tudo no Brasil, a gente tem apenas o Morhan, uma única ONG que consegue sensibilizar o coração e as mentes dos governantes para que se possa ser solidário, ser fraterno e construir dignidade para as pessoas mais humildes”, disse. Durante a recepção à comitiva da OMS, o senador Tião Viana estava acompanhado do coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, e da coordenadora do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase, Rosa Castália Soares.Artur Custódio agradeceu o reconhecimento internacional do trabalho do Morhan e fez questão de anunciar o número do telefone nacional para onde as pessoas podem ligar para anunciar a ocorrência de novos casos de hanseníase. O Tele-Hansen atende pelo número 0800-262001. Rosa Soares explicou que a eliminação da hanseníase no Brasil, prevista para dezembro, significa dizer que o país pode alcançar até o final de ano a pr

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Ministro da Saúde discute com representante da OMS situação da hanseníase no país

Brasília – O ministro da Saúde, José Agenor Álvares, reúne-se com o embaixador honorário da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa, às 16h30 no ministério. Em pauta, a situação da doença no país e a política do governo para erradicar o mal. O Brasil, ao lado da Índia, é um dos países onde a doença continua sendo um problema de saúde pública. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a taxa de detecção da hanseníase em 2005 ficou em 2,09 casos por 10 mil habitantes, bem abaixo da registrada em 2004, que foi de 2,76 por 10 mil. Também em 2005, mais precisamente em dezembro, segundo o ministério, 27,1 mil pessoas se submetiam a tratamento da doença no país. Um ano antes (2004), no mesmo período, esse número era de 30,6 mil pacientes.

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Embaixador da OMS pede prioridade ao combate à hanseníase

O embaixador honorário da OMS (Organização Mundial de Saúde) para a eliminação da hanseníase, Yohei Sasakawa, está no Brasil para trazer a sua proposta de manutenção do combate à doença entre as prioridades do governo. Nesta segunda-feira, às 16h30, ele visita o ministro da Saúde, Agenor Álvares.Em janeiro, Sasakawa liderou o “apelo global pelo fim do estigma e discriminação contra pessoas atingidas pela hanseníase”, que contou com a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.O embaixador tem parceria com o Brasil, por meio da SMHF (Fundação Sasakawa), para financiamento de atividades na área de monitoramento da eliminação da doença e na assessoria técnica, além de mobilização política e social.

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