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Embaixador da OMS pede prioridade ao combate à hanseníase

O embaixador honorário da OMS (Organização Mundial de Saúde) para a eliminação da hanseníase, Yohei Sasakawa, está no Brasil para trazer a sua proposta de manutenção do combate à doença entre as prioridades do governo. Nesta segunda-feira, às 16h30, ele visita o ministro da Saúde, Agenor Álvares.Em janeiro, Sasakawa liderou o “apelo global pelo fim do estigma e discriminação contra pessoas atingidas pela hanseníase”, que contou com a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.O embaixador tem parceria com o Brasil, por meio da SMHF (Fundação Sasakawa), para financiamento de atividades na área de monitoramento da eliminação da doença e na assessoria técnica, além de mobilização política e social.

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Presidente da Nippon Foundation em visita ao Brasil

Sasakawa será acompanhado por Artur Custódio, coordenador nacional do Mohan; Elke Maravilha, atriz e voluntária; Dr. Yokota, membro da Comissão de Direitos Humanos da ONU e Dra. Vera Andrade, representando o Ministério da Saúde.Segue programação:Segunda, 12/06 – BRASÍLIA15:00 – Reunião com o Secretário-Adjunto da Sec. Especial de Direitos Humanos Rogério Sotille15:30 – Reunião com o Vice-Presidente do Senado – Sen. Tião Viana16:30 – Reunião com o Ministro da Saúde – Dr. José Agenor17:15 – Reunião com os conselheiros do CNSQuarta, 14/06 – CEARÁ8:00 – Reunião com o Secretário do Estado da Saúde – Dr. Jurandir FrutuosoVisita à antiga colônia de Antonio Diogo – Redenção – CEÀ tarde – Visita à antiga colônia de Antônio Justa – Maracanaú – CE

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Qualidade de vida é tudo!

Três técnicos da Oficina de Ortopedia da Secretaria Estadual de Saúde viajam na próxima semana para Mato Grosso onde passarão três meses no Centro de Reabilitação de Cuiabá onde vão aprender novas técnicas que melhorem ainda mais a fabricação de próteses e orteses, especialmente coletes para a imobilização ou correção de acidentados.A oficina de ortopedia de Rio Branco é a mais antiga e considerada a melhor da Amazônia atendendo não apenas os pacientes do Acre, mas tendo orientado a instalação da oficina de Porto Velho, à qual ainda oferece orientações, como também a pacientes do Estado do Amazonas, bolivianos e peruanos que buscam socorro em Rio Branco.Especializadas na fabricação de pés, pernas e outros membros mecânicos para serem usados como próteses por pessoas que perderam seus membros. Também fabrica orteses (aparelhos corretivos) para quem sofreu acidentes ou sofre de algum mal que prejudique o bom funcionamento de algum de seus membro ou cause desconforto, como é caso dos desvios da coluna vertebral.Uma nova vidaAdalberto Paulino de Souza, 53 anos, vítima da hanseníase, sofreu durante anos com a deformação de seus pés que o impediam de movimentar-se livrevemente, o que o tornava quase que totalmente dependente de outras pessoas, até que em 1994 teve uma forte infecção que obrigou os médicos a amputarem suas duas pernas na altura dos joelhos.O que deveria ter sido uma tragédia é hoje motivo de agradecimento de Paulino. “Antes de ter estas pernas mecânicas meu pés eram aleijados, não podia andar, então tinha de ficar esperando as pessoas fazerem as coisas para mim. Eu vivia tão triste que adoecia e os pés viviam infeccionando. Depois que as pernas foram amputadas e ganhei estas pernas mecânicas minha vida melhorou muito, faço tudo o que quero; só não jogo futebol, mas um amigo meu que tem pernas iguais às minhas vai pra festa e dança a noite inteira”.Paulino foi terça-feira à oficina para trocar as pernas que já estavam gastas. “Quando dá algum problema a gente vem aqui na oficina, eles examinam as peças, consertam se ainda tiver jeito, quando não tem, como o caso desta que foi dilatando com o tempo de uso, eles fazem outra nova como esta que estou recebendo agora. Eles são muito bons pra gente”.O ancião foi atendido pelo técnico em proteses e orteses, José Robernei Nogueira do Nascimento, 29 anos, 2 filhos que há 12 anos trabalha na Oficina Ortopédica onde aprendeu tudo o que sabe. Ele é um dos três técnicos que irão para o treinamento em Cuiabá. “Comecei a aprender com o Davi que trabalha aqui com a gente, daí me mandam fazer cursos em São Paulo, vieram especialistas para nos treinar aqui mesmo e agora vou para Cuiabá a fim de aprender novas técnicas. Este não é um trabalho fácil porque cada prótese ou equipamento corretivo tem de ser feito de modo a adaptar-se a cada paciente, por isso não existem duas peças exatamente iguais. Minha satisfação é ver pessoas como seu Paulino sair daqui dando pulinhos de alegria com pernas novas”.Já Raimundo Pereira de Lima, 70 anos, pai de 12 filhos perdeu a perna há dois anos por causa de um acidente de moto. “Fiquei triste quando o médico disse que ia ter de cortar a minha perna, mas encarei a realidade. Logo vim para a oficina e ganhei uma perna nova. Não é tão boa quanto a antiga, mas com ela posso fazer tudo o que quero e levo uma vida normal. Tanto é assim que, nesse período fiquei viúvo e até já casei de novo, é uma princesa”.Eterno aprenderDavi de Miranda trabalha como técnic

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Academia Brasileira de Letras e Fiocruz relançam Rondonia, de Edgard Roquette-Pinto

Publicado pela primeira vez em 1917, “Rondonia” é um clássico das ciências sociais brasileiras. Escrito pelo polivalente Edgard Roquette-Pinto, o livro é resultado da expedição que seu autor promoveu em 1912 à Serra do Norte, numa região dividida atualmente entre os estados de Mato Grosso e Rondônia – este último não existia ainda como unidade da Federação, o que só veio a ocorrer em 1943, com a criação do Território do Guaporé, que reunia terras de Mato Grosso e do Amazonas. Roquette-Pinto fez a viagem ao participar, a convite de Cândido Rondon, da Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas que percorreu aquelas vastidões do Norte do país, travando contato com diversas tribos indígenas. Esgotado há mais de 30 anos, o livro ganha agora a sua sétima edição, em lançamento conjunto da Academia Brasileira de Letras (ABL) e da Editora Fiocruz – que com a republicação lembram também os 50 anos de morte de Roquette-Pinto, que foi médico, antropólogo, radialista, escritor, cineasta e educador, entre outras atividades. E também membro da ABL, para a qual foi eleito em 1927.Esta nova edição, que traz fac-símile da primeira, permite descortinar um território que, décadas depois, já não é mais o mesmo. O país se desenvolveu, se urbanizou e se industrializou, a população cresceu bastante, viu parte significativa de suas florestas virem abaixo e a maioria de seus índios foram contatados e assimilados. Ao ler Rondonia, volta-se no tempo, a um tempo em que o Brasil estava para ser feito e com rincões para serem descobertos e mapeados. A expedição de quatro meses e 1.300 quilômetros da qual Roquette-Pinto participou, e que se tornou célebre pelo livro, inspirou outras viagens, como a feita pelo antropólogo francês Claude Lévi-Strauss na década de 30. O livro reflete as posições do cientista social brasileiro e o seu debruçar-se sobre um mundo distinto daquele vivido pelos acadêmicos da então capital da República – não à toa a obra é muitas vezes comparada a Os sertões, de Euclides da Cunha, outro livro que ajudou a revelar o país e cujo autor chamava Roquette-Pinto de “cientista e poeta”. O Brasil descobria o Brasil.Considerado pelo próprio autor como a transcrição de um caderno de campo, Rondonia elenca informações sobre plumária, cerâmica, cestas, instrumentos musicais e até parasitas coletados entre os povos indígenas pela expedição. Há comentários sobre doenças como leishmaniose, malária, sífilis, hanseníase e outras enfermidades encontradas, em especial entre os nambikwára e os paresí. Antropólogo e etnógrafo, revelador de um Brasil que começava se olhar mais profundamente, Roquette-Pinto relata na obra – recheada de fotos e ilustrações – costumes, tradições, danças, jóias, artefatos, armas e todo o dia a dia dos povos visitados, além de citar animais, insetos, peixes, aves, o clima e a geografia da Serra do Norte. Rondonia também traz um vocabulário de termos nambikwára e paresí.

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Capacitação profissional e científica é o principal foco do 33º CBAC e 6º CBCC

Os profissionais que atuam na área laboratorial estão tendo a oportunidade de aprofundar seu conhecimento científico e profissional no 33º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas e 6º Congresso Brasileiro de Citologia Clínica. O evento começou no dia 04 de junho e vai até o dia 08 de junho, no Estação Embratel Convention Center, em Curitiba (PR). Em termos de gestão dos laboratórios, o palestrante Paulo Luiz C. Fracescantonio apresentará como Goiânia conseguiu uma melhor relação custo-benefício para os prestadores de serviços e para operadoras. A palestra denominada “Relações contratuais e planos de saúde – a visão do prestador e do contratante” acontece no dia 06 de junho às 16h20. Também na área de gestão estratégica, o consultor Edson Gil ministra uma palestra, no dia 05 às 11h, sobre ações de marketing para o setor com ênfase na norma RDC 302 da Anvisa, que estabelece novos critérios de qualidade para os laboratórios. A doutora Luiza Guilherme, coordenadora do projeto de Febre Reumática do Instituto do Coração (INCOR), apresenta, no dia 07 às 12h, o estudo de uma vacina para a febre reumática, que vem sendo pesquisada há alguns anos. A vacina está em fase de testes experimentais e está prevista para estar pronta daqui dois anos. Existem apenas no mundo mais dois grupos que estudam a doença, um na Austrália e outro nos Estados Unidos.No dia 07 às 16h20, a professora da Escola Paulista de Medicina (USP), Tânia Leme Martinez coordena uma mesa redonda sobre o tema “Diabete, obesidade e dislipidemias”. Na ocasião, são discutidos os sintomas do “Mal do Século” ou síndrome metabólica, que está associado  com a diabete, hipertensão e obesidade. Ainda no dia 07 às 16h20, a palestrante Gislaine C. Piovesan e o Dr. Hans Graff discutem numa mesa redonda o tema “Doenças da tireóide”. A palestrante fala da abordagem laboratorial da doença e o resultado de uma pesquisa realizada recentemente sobre os equipamentos que realizam a análise da tireóide. Por sua vez, o Dr. Hans apresenta o cenário mundial da tireóide com ênfase na influência dos fatores ambientais.Outro tema abordado durante o 33º CBAC é a suscetibilidade a doenças infecciosas. O palestrante é o Dr. Marcelo Mira que participa de um grupo de pesquisas sobre a hanseníase e agora está estudando os efeitos biológicos da doença, ou seja, o motivo pelo qual as células são diferentes nos pacientes infectados pela doença. A palestra acontece no dia 08 de junho, às 9h.Serviço:33º CBAC e 6º CBCCData: 04 a 08 de junho de 2006Horário: 09h às 19hLocal: Estação Embratel Convention Center – Curitiba (PR)Tel: (62) 3214-1005e-mail: comercial@qeeventos.com.br / site: www.cbac.org.brSobre o CBACDesde 1971, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas realiza o Congresso Brasileiro de Análises Clínicas com o intuito de aprimorar o conhecimento técnico dos congressistas e apresentar na área de exposição os mais recentes equipamentos, produtos e serviços do setor. Considerado pelos participantes, expositores, conferencistas e o mercado em geral, como o maior e mais importante congresso na área de análises clínicas da América Latina.

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Doenças negligenciadas ganham agenda de pesquisa

Apenas 13 novas drogas para doenças negligenciadas chegaram ao mercado de 1975 a 1999. Aids, doença do sono e outras enfermidades que se espalham por países em desenvolvimento têm sido relegadas pela indústria farmacêutica, por apresentarem baixo retorno financeiro. Algumas ações, no entanto, estão procurando mudar esse cenário no Brasil e no mundo. No final de maio, a 59ª Assembléia Mundial da Saúde da OMS (Genebra, Suíça) decidiu criar um grupo de trabalho intergovernamental para formular uma estratégia global de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para tratamentos de doenças tropicais. Apesar de não ser uma ação conjunta, entre os 22 editais de pesquisa do governo também será dada prioridade à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de ferramentas para combater leishmaniose, dengue, tuberculose, malária, chagas e hanseníase. A previsão é de que os editais, orçados em R$ 20 milhões, sejam lançados nas primeiras semanas de junho. Segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e especialista em propriedade intelectual, Claudia Chamas, “a responsabilidade pelo problema é mundial e requer uma tomada de decisão rápida, já que a situação em muitos países – especialmente nos africanos – é dramática”. Ela ressalta que a formulação de diretrizes para a Política Nacional de Ciência e Tecnologia em saúde tem caráter estratégico. De forma geral, os medicamentos são desenvolvidos e patenteados por empresas privadas e os investimentos destinados a medicamentos interessantes do ponto de vista econômico. No caso da Aids, há incentivos, mas P&D estão voltados à realidade dos países ricos, beneficiando em maior escala 5{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} da população infectada. Representante da ONGs Médicos sem Fronteiras (MSF) e DNDi, Michel Lotrowska exemplifica alguns problemas dessa disparidade. “O diagnóstico ainda é caro e há dificuldade para detectar o HIV em crianças porque, nos países desenvolvidos, existe um controle rigoroso das mães soropositivas”, diz ele. O outro lado da moeda é a doença do sono, a mais negligenciada das doenças, segundo Pecoul. Mesmo com a estimativa de que 300 mil africanos estejam infectados e, se não tratada, torna-se fatal, os medicamentos são antigos, tóxicos e caros. A nutrição inadequada, a falta de saneamento básico e o consumo de água não tratada agravam o problema das doenças negligenciadas nos países subdesenvolvidos. Bernard Pecoul, diretor da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, sigla em inglês) mostrou durante o fórum da Comissão de Direitos de Propriedade Intelectual, Inovação e Saúde Pública (CIPIH, sigla em inglês) da OMS, que o mercado farmacêutico mundial movimentou US$ 518 bilhões em 2004. Ainda segundo Pecoul, apenas entre 1 e 2{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} é gasto com P&D de doenças tropicais, ou seja, 1{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} das novas drogas são desenvolvidas para essas enfermidades.&nbsp

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