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Pará perde Elisa Sá, ícone de saúde pública no Estado

Faleceu no final da noite da sexta-feira (02), em São Paulo, a médica sanitarista, professora da Universidade Federal do Pará (UFPa) e diretora do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Elisa Vianna Sá. Ela estava internada no Hospital Sírio Libanês desde meados de maio. Com o desaparecimento da grande sanitarista, o Pará perde um ícone da Saúde Pública no Estado. Ela deixa o marido, professor Samuel Sá, dois filhos e um neto, além de irmãos e uma legião de amigos.O corpo chegará a Belém no início da madrugada deste domingo (04) e será velado no Instituto Evandro Chagas, onde Elisa Sá coordenava o Grupo de Pesquisa sobre Saúde Ambiental em Área Urbana. Mestre em Antropologia da Saúde pela Universidade da Flórida (EUA) e especialista em Saúde Pública e Dinâmica Populacional, Elisa Sá começou sua carreira na Saúde Pública, em 1964 quando entrou para a Fundação Serviços de Saúde Pública, mais conhecida como Fundação Sesp, onde sempre exerceu cargos e funções de direção, tanto em âmbito regional como nacional. Na instituição, ela foi coordenadora dos Programas de Tuberculose e Hanseníase para a Região Amazônica de 1966 a 1976, diretora regional de janeiro de 1985 a dezembro de 1986 e presidente nacional de janeiro de 1986 a dezembro de 1988. Em 1997, Elisa Sá tornou-se novamente presidente da instituição, que já tinha se transformado em Fundação Nacional de Saúde (Funasa), tendo, em seguida, sido coordenadora do Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde para elaboração da Política Nacional de Saúde Ambiental.Na Universidade Federal do Pará (UFPa), Elisa Sá ingressou em 1982, onde ministrou as disciplinas Saúde Ambiental, Antropologia da Saúde e Saúde Coletiva II. Exerceu cargos de assessoramento e participou de diversos grupos de trabalho como do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Padact).De 1990 a 1994, Elisa Sá assumiu, pela primeira vez, a direção do Hospital Universitário João de Barros Barreto, instituição referência em Infectologia, que teve o papel fundamental no controle da grande epidemia de cólera, que assolou o Estado.Em 2001, ela voltou à direção do HUJBB, onde estava atualmente exercendo a sua segunda gestão consecutiva, tendo sido nomeada pelo reitor da UFPa, Alex Fiúza de Mello. Nesse período, o Hospital teve papel importante no atendimento das vítimas de raiva humana, dos municípios de Portel, Viseu e Augusto Corrêa.No âmbito do Governo do Pará, Elisa Sá exerceu funções importantíssimas, contribuindo para o rumo da Política de Saúde Pública do Estado, tendo sido coordenadora do primeiro Curso de Saúde Pública da Amazônia, promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com a Sudam e Secretaria Estadual de Saúde (Sespa). Foi coordenadora da Área de Meio Ambiente, diretora do Departamento de Ações Básicas, diretora da Divisão de Tuberculose da Sespa e secretária executiva de Saúde Pública de 1985 a 1986.Desde 1997, Elisa Sá integrava o grupo de pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, onde desde 1998 era coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Saúde Ambiental em Área Urbana, que continua em andamento

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Tobias quer oficina ortopédica na Sorri

O deputado estadual Pedro Tobias (PSDB) solicitou ao governador Cláudio Lembo (PFL) a liberação de R$ 200 mil para a construção e implantação de uma Oficina de Produtos Ortopédicos e Diagnósticos na Sorri-Bauru.De acordo com o deputado, a oficina será utilizada para garantir o acesso dos pacientes de 38 municípios da região a órteses, próteses e equipamentos auxiliares de apoio à mobilidade, além de adequar o serviço de produção de estesiômetro, produto patenteado pela tradicional instituição social da cidade e capaz de detectar e monitorar as lesões dos nervos periféricos em casos de hanseníase, diabetes e outras doenças. “Trata-se de uma obra de grande alcance social para Bauru e região, uma vez que a Sorri presta um atendimento gratuito e humanizado a cerca de 300 pessoas por dia, entre crianças, jovens, adultos e idosos”, ressaltou Pedro Tobias em documento encaminhado ao governador.Além de desenvolver um trabalho de reabilitação reconhecido e respeitado por toda a população, o deputado destacou ainda que a Sorri-Bauru atua de forma incisiva no processo de conscientização da sociedade sobre a deficiência por meio do Programa de Projetos Comunitários. “Esse trabalho visa favorecer a inclusão social. Nos últimos cinco anos, cerca de 25 mil pessoas da comunidade participaram das atividades de capacitação e reflexão sobre o tema”, destacou.O estesiômetro é um aparelho de baixo custo e de fácil aplicação, reconhecido e comprovado pelo Ministério da Saúde. É um produto patenteado pela Sorri-Bauru, distribuído e comercializado em todo o Brasil e exportado para outros países, como os Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Nova Zelândia, Austrália e diversas localidades da África e Ásia. O dinheiro arrecadado com a venda do aparelho será revertido para os programas de reabilitação de pessoas com deficiências atendidas pela instituição.

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Sábado de prevenção e combate a hanseníase na Serra

O próximo sábado será de prevenção e combate a hanseníase na Unidade de Saúde de Novo Horizonte, na Serra. Das 8h às 14h, a unidade vai receber a população para diagnosticar casos da doença e orientar quanto a prevenção.A campanha pretende identificar os portadores da hanseníase que ainda não estão em tratamento e promover o retorno dos pacientes que abandonaram o tratamento. Os interessados farão exames no local.Os casos diagnosticados serão encaminhados para o Centro de Referência Ambulatorial de Carapina (CRA), onde receberão tratamento gratuito, com medicamento, vale transporte, serviço de enfermagem, psicologia e serviço social.A hanseníaseTrata-se de uma doença infecto-contagiosa, na qual o paciente apresenta partes dormentes pelo corpo com manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. Além das manchas, podem aparecer caroços, dor nos nervos, fraqueza, dor nas mãos e pés. A hanseníase é transmitida de uma pessoa não tratada para outra pela respiração, pela pele ou também após a convivência prolongada com alguém infectado.

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Crianças não precisam mais receber a 2ª dose da vacina BCG, em Várzea Grande

A segunda dose da vacina BCG não vai mais ser aplicada em crianças de seis a dez anos a partir desta quinta-feira ( 01.06). A recomendação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI), ligado ao Ministério da Saúde, que comprovou a baixa eficácia da segunda aplicação da vacina no combate à tuberculose. As duas doses de BCG haviam sido recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1995, mas o órgão suspendeu a recomendação após divulgação de novas pesquisas que comprovam que uma única dose, ainda na maternidade, é suficiente para a imunização. “Os pais podem ficar tranqüilos porque as unidades de saúde de Várzea Grande irão manter a vacinação nas primeiras horas de vida da criança, que é a que realmente protege”, lembrou a diretora de vigilância em saúde de Várzea Grande, Marta Teresinha Frizon. Segundo ela, a recomendação para as duas doses será mantida apenas para pessoas que convivem com portadores de hanseníase porque, segundo a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, a segunda dose da BCG reduz a probabilidade de contração do bacilo de hansen, que provoca a doença.

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Cermac oferece tratamento para a dor crônica

A Secretaria de Estado de Saúde mantém em funcionamento há quatro anos a Clínica da Dor. Localizada no Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), em Cuiabá, a clínica tem por objetivo dar alívio à dor crônica de qualquer origem. No Brasil, quase 40{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} da população sofre algum tipo de dor crônica, comprometendo de modo significativo a qualidade de vida, por isso, o sistema público disponibiliza o tratamento, segundo a médica da dor, Ana Maria Coelho Bezerra Martins. A dor é a principal causa de falta ao trabalho, licenças médicas, aposentadorias por doenças ou indenizações trabalhistas. No Brasil, estima-se que cerca de 80{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} das pessoas que procuram o Sistema Único de Saúde (SUS) o fazem por causa de dor. Conforme Ana Maria, a dor é um sinal de alerta do corpo dizendo que alguma coisa não está bem. “Em alguns casos, mesmo tratando a causa, a dor permanece, como pode acontecer na ocorrência de uma fratura. A dor não some e é aí que entra o profissional que trabalha na clínica da dor, que indica medicamentos específicos e o bloqueio da dor. A transmissão do estímulo doloroso pode ser bloqueada temporariamente ou definitivamente no sistema nervoso central ou periférico por meio de uso de anestésicos locais ou agentes neurolíticos (álcool e fenol, por exemplo), injetados nos nervos apropriados, na medula espinhal ou em outros locais do sistema nervoso”, explicou. Há um mês, a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Estado de Saúde e o município de Cuiabá, possibilitou a realização do bloqueio no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). A clínica atende pacientes de cirurgias em geral, especialmente, as vasculares, neurológicas, ortopédicas e dermatológicas. Os atendimentos são feitos através da Central de Agendamento do Cermac, após avaliação feita anteriormente por outro profissional como o ortopedista e o dermatologista, que deve encaminhar o paciente ao serviço com o diagnóstico prévio, providenciando o cuidado terapêutico. Segundo o gerente do Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Cermac, Sérgio Bianco Júnior, a Clínica da Dor foi criada, inicialmente, para atender os pacientes com hanseníase impossibilitados do uso de corticóides, que não respondiam ao tratamento ou como conduta pré ou pós-operatória. “Atualmente a Clínica da Dor evoluiu para um objetivo mais amplo, que é prestar um tratamento adequado das dores, promover um atendimento digno, diminuir e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com dor, possibilitando assim reabilitar o paciente para o desempenho no trabalho e para a sociedade”, comentou. Ele explica que a Clínica da Dor é um serviço que faz parte do Ambulatório de Dermatologia Sanitária, que funciona no Cermac, localizado na rua Thogo Pereira, no Centro. O ambulatório também oferece os serviços de Hanseníase, Pé em Risco, Cirurgia da Mão, Reabilitação em hanseníase, biopsia da pele e dermatologia em geral. Vale lembrar que o controle da dor crônica não depende somente do tratamento dos sintomas, mas também de se identificar e modificar as condições que favorecem o seu aparecimento. Essas condições referem-se, além da parte emocional, ao ambiente físico (mobiliário, iluminação, entre outros), ao ambiente social (relacionamento familiar e no trabalho), à postura (como se senta ou como dorme), estilo de vida (atividades de lazer e prática de esportes).

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O Papa pressiona pela eliminação da hanseníase

Cidade do Vaticano, 18 de janeiro de 2006 Mensagem de sua Eminência Cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifice da Pastoral da Saude, para o 53o. Dia Mundial do Combate a Hanseníase a ser observado em 29 de Janeiro. 1. Fiel ao seu professor e Senhor, Jesus Cristo, a Igreja Católica sempre mantem viva e atuante sua atenção de ter sido enviada ao mundo para pregar o Evangelho do Reino de Deus e para ajudar os doentes (conforme Mateus 10:1; Marcos 6:3, Lucas 9:1-6; 10-9) “Senhor, se quiseres, podes purificar-me” (Mateus 8:2), curou-o e devolveu sua vida social (Mateus 8:2-4), a Igreja, no 53o. Dia Mundial para as pessoas afetadas por Hanseniase e, atraves do Conselho Pontifice do Cuidado Pastoral da Saude, quer dar voz ao seu clamor de socorro de forma que todos nos juntos nos sintamos envolvidos com nossas capacidades e responsabilidades no compromisso de oferecer respostas práticas para as necessidades,  cuidado e tratamento daqueles que sofrem de hanseníase. 2. Ainda que o progresso científico, farmacológico e médico permite-nos ter medicamentos efetivos e formas de tratamento para curar a hanseníase em seus estágios precoces, ainda assim existe grande quantidade de pessoas doentes e vastas regioes domundo que ainda nao tem estas possibilidades de tratamento devido a varias causas que devem ser analisadas e abordadas. Algumas estatisticas apresentadas pela OMS nos fazem refletir: No inicio de 2005 os casos registrados de hanseniase na Africa eram de 47.596, na America 36.877, no sudeste da Asia 186.182, no leste do Mediterraneo 5,398 e no Pacifico Oeste 10,010. Felizmente, de acordo com a OMS, algumas estatísticas referem a regrassao da doenca, pelo menos pelos dados declarados: de 763.262 pessoas sofrendo de hanseniase em 2001, estes dados caíram para 407.791 em 2004. A satisfação justa e compartilhada com estes resultados positivos na luta contra a doença de Hansen nao deve significar menos comprossisso, ou que sejam esquecidas as necessidades permanentes, as causas endemicas desta doença, os preconceitos que ainda existem e as possíveis disfunçoes em nível organizacional. Um declínio na atenção dada a este problema seria especialmente danosa, especificamente em um momento em que – se nós realmente quisermos – um esforço decisivo pode ser feito para finalmente, em em todas as partes do mundo, eliminar a doença de Hansen. 3. Este compromisso certamente requer melhor e mais constante cooperação entre organizações internacionais, governos nacionais e regionas, ONGs envolvidas neste campo, Igrejas locais e corporaçoes agindo em nivel local, para desenvolvimento de programas específicos e interconectados delineados para responder de um maneira efetiva as necessidades atuais no nível de prevenção e tratamento das pessoas em risco ou daqueles já afetados pela doença de Hansen. Dentre estas necessidades que estamos sendo chamados a responder hoje, alem do desenvolvimento de organizações e canais mais eficientes e seguros para distribuição livre de medicamentos e atenção cuidadosa a higiene, existe a necessidade de criar e treinar, acima de tudo nos vários países e regiões onde a hanseníase é mais presente, grupos de agentes de saúd

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