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Casos de hanseníase caem 24,27{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} em dois anos

Em apenas dois anos, o registro de novos casos de hanseníase sofreu queda de 24,27{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b}, ou seja, 10,9 mil pessoas deixaram de contrair a doença em 2005. Este é o resultado do esforço e investimentos do Ministério da Saúde na detecção precoce e tratamento adequado das pessoas portadoras da doença. A boa notícia foi apresentada hoje (26/1) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro da Saúde, Saraiva Felipe. Na reunião, estavam também o presidente do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, que desempenha um importante trabalho de mobilização da sociedade em articulação com o ministério, e o cantor Ney Matogrosso, que é porta-voz da luta contra a doença e a discriminação dos portadores no Brasil.Em 2005, a taxa de detecção da doença ficou em 2,09 casos por 10 mil habitantes. Em 2004, a taxa era de 2,76 por 10 mil. Ou seja, 38,4 mil novas notificações contra 49,3 mil no ano anterior. Com esses indicadores, a expectativa é de que a meta nacional seja atingida até o  final deste ano, segundo avaliação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). “São reduções importantes em apenas dois anos”, afirma a consultora da área de hanseníase da Opas Vera Lúcia Gomes Andrade, que acompanhou a apresentação dos dados ao presidente Lula.Além disso, em 2005, foi registrada a queda de 13,45{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b} na taxa de prevalência. A taxa passou de 1,71 por 10 mil habitantes em 2004 para 1,47. Essa taxa é calculada com base no número de pacientes em tratamento. Em dezembro de 2005, 27,1 mil pessoas estavam em tratamento. Até dezembro de 2004, eram 30,6 mil.Os investimentos do Ministério da Saúde quase dobraram: passaram de R$ 7,7 milhões em 2004 para R$ 13,1 milhões em 2005, numa escalada iniciada em 2003, quando foram aplicados R$ 6,4 milhões – o maior volume desde 2000 – no aperfeiçoamento do Programa Nacional de Eliminação de Hanseníase, que envolve o governo federal, estados, municípios e a sociedade civil organizada. Em 2005, foram repassados R$ 2,9 milhões para os 176 municípios prioritários (onde estão concentrados os maiores números de casos), além de um investimento de R$ 2 milhões em pesquisas sobre hanseníase.Outros R$ 3,6 milhões foram utilizados na reestruturação de antigos Hospitais-Colônia. O Telehansen do Morhan recebeu R$ 45 mil. Também foi implementado o Sistema de Alerta da Hanseníase do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).Ampliação da rede – Outro avanço apresentado pelo ministro ao Presidente da República foi que a redução foi acompanhada da ampliação da rede de diagnóstico da doença. O aumento das unidades que fazem o diagnóstico possibilitará a identificação da doença na fase inicial, contribuindo para a redução da cadeia de transmissão da hanseníase. A doença é transmitida de uma pessoa para a outra por via respiratória.Em 2005, o número de unidades de saúde em todo o país aumentou em 41,06{79cc7c547c82c26ee96fc2fefb6afbdee3eadc00daef34e76e11ca91d3e5e06b}. Um total de 12.151 unidades de saúde passou a fazer o diagnóstico da doença. Em 2004, o país contava com 8.614 postos.Esses números indicam o cumprimento da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase (PNEH) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), com a intensificação de ações para que diagnóstico e tratamento estejam próximos das pessoas que necessitam.O presidente do Morhan, parceiro fundamental do Ministério da Saúde para o controle da doença, foi agradecer publicamente ao presidente Lula pela assinatura de uma carta de apelo global pelo fim do estigma à pessoa portadora de hanseníase e solicitar a criação de um grupo interministerial para tratar de ações relacionadas à eliminação da doença nos estados e municípios.Para saber mais – A hanseníase é causada por um micróbio, o Mycobacterium leprae (o bacilo de Hansen), que ataca a pele e os nervos, principalmente dos braços e das pernas. A hanseníase tem cura e, se descoberta precocemente e tratada de maneira adequada, não deixa

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OMS pede fim da discriminação de portadores de hanseníase

MANILA – Hansenianos e autoridades sanitárias internacionais lançaram um segundo apelo global, nesta segunda-feira, 29, para pôr fim à discriminação dos portadores da hanseníase, doença também conhecida como lepra. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que cerca de 100 milhões de hansenianos no mundo, além de seus parentes, ainda sofrem com o estigma social. “Queremos que o mundo todo saiba que a hanseníase é uma doença curável, que o remédio é grátis em todo o mundo. Portanto, não deveria haver discriminação”, afirmou o embaixador de boa-vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a erradicação da hanseníase, Yohei Sasakawa. Sasakawa disse ter pedido á Comissão de Direitos Humanos da ONU uma resolução determinando que todos os governos nacionais criem normas para eliminar a discriminação.  A hanseníase deixou de ser um problema de saúde pública em escala mundial depois que a cura foi disponibilizada, nos anos 80. Desde 1985, terapias com drogas já trataram mais de 15 milhões de pacientes, e evitaram deficiências em 4 milhões, diz a OMS. A despeito disso, o estigma social persiste, por conta das deformidades físicas que afligem alguns dos atingidos pela doença. Na Ásia, apenas as Filipinas e a China registram mais de 1.000 novos casos anuais da doença a cada ano.  Especialistas já encontraram uma correlação entre pobreza e a incidência da hanseníase, disse Vijaykumar Pannikar, líder do Programa Global de Hanseníase da OMS. Em alguns países, como a Índia, a discriminação está fixada em lei: por exemplo, uma mulher com hanseníase pode ser legalmente abandonada pelo marido.  Fonte: Estadão

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Lula assina carta em que líderes mundiais colocam hanseníase sob proteção da ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta semana uma carta, que será divulgada domingo (29) em Nova Délhi, na Índia, pelo secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, onde a hanseníase é apresentada não só como um problema de saúde, mas também como uma questão de direitos humanos. A carta será assinada por 12 líderes mundiais, entre eles o líder tibetano Dalai Lama e o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter.A informação foi dada por representantes do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), recebidos hoje pelo presidente no Palácio do Planalto. “A carta que o presidente Lula assinou coloca a hanseníase sob a proteção dos direitos humanos, ou seja, ela passa a ser um problema acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas”, explicou Artur Custódio, um dos integrantes do movimento que participou da audiência juntamente com o cantor Ney Matogrosso. Durante o encontro com o presidente Lula, os representantes do Morhan pediram apoio para que sejam divulgadas mais informações sobre a hanseníase. “Queremos que a população saiba que a hanseníase á uma doença que tem cura”. De acordo com Ney Matogrosso, o presidente prometeu estudar a criação de um grupo interministerial, com representantes de vários orgãos do governo, para propor medidas de combate à doença. “A meta é acabar com a doença. Nós éramos o segundo no ranking, mas a Índia eliminou a hanseníase. A cada ano surgem 38 mil novos casos no país”, disse Ney Matogrosso. Segundo informações da Fiocruz, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por bacilos. Não é hereditária e a evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada. Os principas sintomas são: dormência nas extremidades das mãos e pés, manchas brancas e avermelhadas em qualquer parte do corpo, geralmente com perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e tato, e diminuição da força muscular. Nélson Motta  – Repórter da Agência Brasil

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Ney Matogrosso participa de campanha contra a hanseníase no Metrô Rio

É sabido que o Dia Mundial da Luta contra a Hanseníase é comemorado todo último domingo do mês de janeiro. Na segunda- feira (29) estaremos dando seqüência à luta para eliminar a doença como um problema da Saúde Pública, objetivo a ser atingido como meta até o ano de 2010. O MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), o Secretário de Estado de Saúde e Ney Matogrosso participam da campanha de panfletagem no Metrô Rio*, mais precisamente na Estação do Largo da Carioca. O coordenador Nacional do MORHAN e membro da Mesa da Diretoria do CNS (Conselho Nacional de Saúde) Artur Custódio e a coordenadora nacional do Programa de Eliminação da Hanseníase Rosa Castália também estarão no local. O evento vai das 9:00 às 15:00.  O Metrô Rio é parceiro do MORHAN, distribuindo nossos cartazes pelas suas Estações.  Data: 29/09 Local: Estação de metrô do Largo da Carioca

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MORHAN Betim (MG) promove XIV Concerto contra o Preconceito

O Concerto Contra o Preconceito do MORHAN Betim (MG) chega a sua 14ª edição esse ano. Uma parceria com a Fundação Artística Cultural de Betim e a Fundação Hospitalar de Minas Gerais, o evento comemora o Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase, com manifestações culturais que começam hoje (23). O coordenador Nacional do MORHAN Artur Custódio será um dos homenageados. Segue programação do evento:23/01/2007 Terça FeiraBlitz Educativa com Distribuição de cartilhas de hanseníase nos sinais de Trânsito  (Centro de Betim; de 10:00 às 12:00)24/01/2007 Quarta-Feira Blitz Educativa com Cartilhas de Hanseníase (Centro Mário Campos, das 08:00 ás 10:00 da manhã)De 09:00 às 11:30: Blitz Educativa com Participação da Companhia de Teatro Akawan de Santa Isabel25/01/07 Quinta-Feira Homenagem as Pessoas que foram destaque na História da Colônia Santa Isabel e na Luta Contra o PreconceitoAbertura às 17:00 horas, com Apresentação do Coral Os Tangarás de Santa Isabel; Às 17:30, Entrega das Homenagens Local: Cine Teatro Glória  ABERTURA DA NOITE GOSPEL às 19:00Grupo de Coreografias1º Deus da Justiça – Bairro Tangara – Mário Campos2º Rosas de Seron – Igreja Batista de Citrolândia3º Ágape Cenáculo da Graça20:00 – Apresentação das Bandas Evangélicas Locais1º Edson Ramos2º Profecia3º Luiz Henrique4º Alem do Louvor6º Piris e Banda25/01/2007 Quinta-FeiraAbertura das Barracas de Bebidas e Comidas TípicasÁs 19:00 – Teatro26/01/2007Sexta-Feira10:00 – Abraço Simbólico no Centro Histórico da Colônia Santa Isabel.Enceramento na Praça da Matriz15:00 – Homenagem aos Trabalhadores da Colônia Santa Isabel EX-BOLSISTAS; Depoimentos dos Trabalhadores19:00 – Show Com Paulinho de Carvalho22:00 – Apresentação do Grupo Arte Do Corpo22:30 – Show com Luiz Araújo27/01/2007 SábadoShow com Bandas Locais Abertura 18:00, com a Banda Eximetros19:00 – Banda Pigs In Hell20:00 – Veteranos do Forro21:00 – Banda Debalar22:00 – Banda Anjos do Rock23:00 – Banda Degraus28/01/07 Domingo06:00 da manhãTransmissão da Santa Missa na Tv – MinasMissa em Ação de Graças Aos moradores da Colônia Santa Isabel e região.10:00 1º Passeio Ciclístico Do Concerto Contr

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Trabalhadores das Colônias: Desta Vez Resolveu

Foi votado em segundo turno na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o projeto de lei 2063/2005, que será transformado em lei estadual. Esta lei institui a bolsa pelo desempenho de atividades especiais e a pensão especial vitalícia.Há mais de vinte anos, o Sind-Saúde, em conjunto com a Comissão Representativa dos Trabalhadores dos Hospitais Colônias, vem debatendo com os ex-dirigentes da FHEMIG, Secretaria de Estado de Saúde, SEPLAG e Governadores, sobre a importância do reconhecimento do trabalho dessas pessoas, que na prática carregaram os serviços nos tempos de estigma, preconceito contra a pessoa atingida pela hanseníase no Estado de Minas Gerais.Papel de destaque também do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN, que deu total apoio aos companheiros(as) na luta pela regularização.Apesar do órgão superior na área jurídica ter considerado inconstitucional a situação, novas possibilidades foram estudadas, chegando ao texto final encaminhado pelo Governador Aécio Neves e votado por unanimidade pelos deputados e deputadas estaduais.De agora em diante, as relações serão outras. O Estatuto do Idoso deverá ser aplicado visando o efetivo afastamento das funções à todos os que tiverem acima de 60 anos, estabelecendo regras de convivência institucional, definindo formas de reconhecimento de acesso dos familiares de pessoas já falecidas na pensão especial vitalícia.A relação dos beneficiários se encontra devidamente publicada no Minas Gerais, Diário Oficial do Estado, no dia 30 de setembro de 2005, páginas 70 e 71 e na sede do Sind-Saúde, veja o inteiro teor do projeto de lei aprovado e que deverá ser sancionado pelo Governo nos próximos dias: Projeto de Lei nº2.063/2005Dispõe sobre o pagamento de Bolsa de Atividades Especiais às pessoas que menciona e dá outras providências.A Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais decreta:Art. 1º – É assegurado às pessoas relacionadas no anexo desta lei, bolsistas da Fundação Hospitalar de Minas Gerais – Fhemig – o pagamento mensal de Bolsa de Atividades Especiais.Parágrafo 1º – O valor mensal individual da bolsa de que trata o “caput” é  o relacionado no anexo e corresponde à soma das parcelas percebidas pelo bolsista conforme a Portaria Fhemig nº172, de 9 de novembro de 2004, acrescido de um doze avos na data de publicação desta lei.Parágrafo 2º – O valor da bolsa será revisto no mesmo percentual e na mesma data em que ocorrer a revisão geral da remuneração dos servidores da Fhemig.Parágrafo 3º – Não incidirá nenhum outro acréscimo nem desconto sobre o valor da bolsa mencionado no parágrafo 1º deste artigo, salvo o desconto previsto no art. 4º desta lei e desconto obrigatório decorrente de legislação federal.Parágrafo 4º – O afastamento do bolsista de suas atividades, autorizado pela autoridade competente, nos termos do regulamento, não ensejará a perda da bolsa.Art. 2º – Fica convalidado o pagamento dos valores efetuados a título de Bolsa de Atividades Especiais até a data de publicação desta lei.Artigo 3º – Em caso de óbito do beneficiário da Bolsa de Atividades Especiais, fica assegurado ao cônjuge ou ao companheiro e aos filhos menores ou inválidos, enquanto permanecerem nessas condições, pagamento de pensão especial equivalente ao valor da bolsa.Parágrafo 1º – O benefício previsto no “caput” de

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