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1CNVS n Em Brasília, Morhan pauta a luta contra a hanseníase e reivindica política nacional de enfrentamento à doença n   n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) movimentou a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que se realiza em Brasília desde o dia 27 de fevereiro. Voluntários e voluntárias de várias regiões do país participaram das plenárias, realizaram uma apresentação cultural emocionante e conquistaram a aprovação de uma moção (leia a íntegra abaixo). Na pauta das ações: o enfrentamento à hanseníase, o fim do preconceito, a denúncia do gravíssimo quadro brasileiro em relação à doença e a reivindicação de uma política nacional que enfrente o tema de forma prioritária. n   n O objetivo da conferência, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), é a construção da Política Nacional de Vigilância em Saúde, que vai nortear as ações do Ministério da Saúde na área. Segundo o vice-coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, que coordena o grupo de comunicação da conferência, os eixos centrais dos debates são o fortalecimento do SUS, a democracia, a importância do olhar para o território, as responsabilidades do poder público e o lugar da Vigilância em Saúde no SUS. n   n Um momento marcante para a militância do Morhan foi a apresentação, na quinta-feira (01 de março) do poema “Vigilância do Amor”, de autoria do voluntário Eni Carajá (MG), e que contou com a participação especial de Bil Souza (AC), Eliana Tonetto (SP), Francilene Mesquita (PI), Leomar Brigagao (TO), Sylvia Daflon (RJ) e Adriana Carajá (MG). Entre uma estrofe e outra do poema (cuja íntegra segue abaixo), os militantes do movimento entoavam em uníssono: “Hanseníase tem cura! Preconceito, também”, sensibilizando o público da conferência para a nossa causa. n   n Na plenária final da conferência, que se realiza na tarde desta sexta-feira (02 de março), a moção encaminhada por integrantes do Morhan foi aprovada, com mais de 90{0322678037f9aaf3519e3c8bbb7de27fdaa3ad44fdd9fea216a8edadef4e6c97} dos votos dos delegados e delegadas, para integrar o conjunto dos encaminhamentos da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde. n   n Confira a íntegra da moção e do poema: n   n Moção declaratória: HANSENÍASE TEM CURA, PRECONCEITO TAMBÉM n Nós, as delegadas e delegados da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, realizada em Brasília de 27 de fevereiro a 02 de março de 2018, com a significativa presença de entidades e movimentos sociais, vimos por essa moção registrar nossa indignação no que refere ao quadro preocupante de atenção e cuidado com as pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil. n Precisamos de uma arrojada Política de Assistência Farmacêutica e Insumos estratégicos para essa doença e suas intercorrências, bem como ações de educação permanente para o aperfeiçoamento do manejo clínico adquado, além de fortalecer a relação no SUS entre diversas áreas sobretudo a vigilância em saúde e a assistência à saúde, assegurando o combate à subnotificação e o registro de casos novos, exames de contato, diagnóstico precoce, prevenção e inserção de elementos para uma comunicação ágil que apresente de forma popular como acessar tratamento, reabilitação e promoção social. n Por fim, enaltecemos a todas e todos os participantes da vigilância em saúde que no dia a dia atuam conosco no enfrentamento a dificuldades de acesso das pessoas que tratam da hanseníase no Brasil. n   n   n   n Poema Vigilância do AmorEni Carajá Filho Teremos temor a nós mesmos, na vigília da vida própria, vigiar a saúde plena, no vigor que requer o Trabalho.Sanidade conceito saúde, no enfrentamento de doenças e agravos, isso tudo epidemiologia, que o modelo em anunciação.Apontando a reforma almejada no combate ao vetor, para que se alcance o ápice de viver no planeta de amor. Lembranças daquela revolta e dos caminhos que a história registrou.Movimento Popular em destaque, nas conferências ator principal, pela ascendência da saúde na oitava conquista social.Que na vigília do amor, trouxeram elementos marcados na ciência tecnológica a sentir.Buscou se ampliar horizontes das vigilâncias a interagir da saúde mental neste SUSTrazendo condicionantes numa determinação social que ainda grita e conduz. Olho firme no bacilo, nos vírus e mosquitos mil, que infestam esse ar que respiro sufocando as instalações.Preservando a saúde que estica, expectativa de vida ao nascer, novo tempo anuncia o sentido do viver.Num mundo de vida em crises, o poeta diz que o remédio só pode ser o amor, seringueiro que veio ao mundo referenciado pelo senhor.Que vem como onda forte, trazer novidade a todos, compartilhando alegrias, no cíclico  calor tropical.Elementos novos nessa química combinando a alimentação e nutrição em gastronomia alertando a vigilância do produtor. Mas em praticas integrativas em voga complementando o aprender da Faculdade e do chão do asfalto extramuros.Costumes de uma sociedade que preserva ancestralidade, cultura na saúde do cidadão, preservando vidas direto num país a questionar.Que dando o tom da amorosidade no inédito viável do mundo onde Freire é orientação, vamos enfrentado dilemas, barreiras não mais terão.Políticas que trazem a luneta, num observatório sem fim, onde aponta roteiros rumo a evolução.Da Saúde da trabalhadora e do trabalhador, com controle direto e presença nesta defesa do amor, viveremos na plenitude. Planos nada populares em nome da saúde, prudência atenção e controle a exigir.Alertando a cuidados integrais e de forma ampla, no monitoramento dos princípios.Metas, indicadores e regras apontadas, precisando dedicação, olho aberto a redefinir.Patrulhar na saúde a vida, com olhar direto na ação fortalecendo dessa maneira a gestão.Rompendo com processo crescente numa privatização revelada nos trilhos que deve seguir. De prontidão digamos todos sem golpe, nesta triste constatação que a vida conduz.Processos ministeriais em aceno que na pressão deve se investir no fortalecimento do SUS.Desde o poder de polícia até a presença popular, passando ao tom da arte cultura, educação popular.Destine assim os recursos, desta linguagem dotação, preservando nossa saúde, amparada na legislação.Antecipação de tutela desse jurídico dicionário, fiscalizando em rigor a Vigilância com Amor. Vou seguir para outros versos de apontamento intergestor abrindo a boca em gritosNão se faz saúde sem amor, que deve ser firme e fiel, nesse tempo de má

EM DEFESA DO SUS n Morhan ajuda a construir a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS) n   n A 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS) vai começar na próxima terça-feira (27/2) e segue até dia 2 de março. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) ajudou a construir esse momento histórico e estará presente em peso no evento, participando tanto da organização, como das delegações estaduais e dos debates, com dezenas de voluntários e voluntárias de todo o Brasil. n   n O objetivo do evento é construir a Política Nacional de Vigilância em Saúde, que vai nortear as ações do Ministério da Saúde na área. A conferência, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), será realizado no Centro de Eventos da Ascade, em Brasília. n   n Com o tema central Vigilância em Saúde: Direito, Conquistas e Defesa de um Sistema Único de Saúde (SUS) Público de Qualidade, a conferência deverá reunir cerca de 2 mil pessoas para a construção de uma política que fortaleça as ações de promoção e proteção à saúde dos brasileiros e brasileiras. Construída coletivamente entre os participantes, a política deve estabelecer um modelo de atenção à saúde que reduza o risco de doenças e outros agravos. n   n O vice-coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, coordena o grupo de comunicação da conferência e explica que o fortalecimento do SUS, a democracia, a importância do olhar para o território, as responsabilidades do poder público e o lugar da Vigilância em Saúde no SUS estão entre os temas que serão discutidos com acadêmicos, especialistas, conselheiros de saúde, trabalhadores, usuários e gestores. n   n Clique aqui e conheça a programação e os palestrantes da 1ª CNVS n   n Todos(as) os(as) delegados(as) da 1ªCNVS foram eleitos(as) nas centenas de conferências municipais e macrorregionais realizadas em todo o país, além de 32 conferências livres, 26 conferências estaduais, uma distrital e uma plenária estadual promovida no Rio de Janeiro. Nestas etapas preparatórias, que começaram em junho de 2017, foram consolidadas 170 propostas que serão levadas para a conferência nacional. Em outubro, o Morhan foi um dos organizadores daquela que foi a maior entre as conferências livres realizadas, que teve foco em hanseníase e mobilizou centenas de pessoas em Palmas, no Tocantins – saiba mais aqui. n   n   n Clique aqui e conheça o Caderno das Propostas Consolidadas para a 1ª CNVS n   n A Vigilância em Saúde inclui a vigilância sanitária, a epidemiológica, a ambiental e a de saúde do trabalhador, com atividades de prevenção e promoção da saúde. Com as ações da área, é possível promover mais qualidade de vida. n   n Para o CNS é fundamental, neste momento de desmonte das políticas públicas e perdas de direitos, resistir, defender e divulgar a amplitude do SUS. Se você estiver em Brasília e quiser contribuir cobrindo este grande evento para veículos tradicionais ou independentes, participe da equipe de comunicação. Para isso, basta preencher formulário de credenciamento aqui. n   n As inscrições que foram realizadas antes da alteração de data da 1ª CNVS estão mantidas. n   n Mais informações: n   n O que: 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS) n Quando: 27 de fevereiro a 2 de março n Onde: Centro de Eventos da Ascade (SCES Trecho 2, Conjunto 10, Lote 18, Asa Sul, Brasília) n Contato: (61) 3315-3576 / 3135 n   n Saiba tudo sobre a conferência no site: http://cnvs.org.br/ n   n   n (Com informações da Comunicação da CNVS)

HISTÓRICOEm Betim, Morhan reúne Lula e beneficiários da Lei 11.520 em encontro emocionante “Está sendo o dia mais feliz do ano”. As palavras são do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e foram proferidas durante o encontro com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que levou centenas de pessoas, inclusive beneficiários da lei 11.520, à ex-colônia Santa Izabel, em Betim (MG), nesta quarta-feira (21 de fevereiro). Usando um boné azul do Morhan, que divulgava o nosso serviço gratuito e nacional do TeleHansen (0800 026 2001), Lula lembrou do nosso companheiro Bacurau, um dos fundadores do Morhan, e da necessidade de se jogar luz sobre a história do isolamento compulsório que perdurou até a década de 1980, no Brasil: “A sociedade brasileira precisa compreender que existe gente nesse país que viveu muitos e muitos anos em uma colônia, com moeda própria, isolada da sociedade, gente como nosso querido e saudoso Bacurau”, afirmou. O ex-presidente também lembrou que hanseníase tem cura e da importância da detecção precoce da doença, o que evita sequelas e cessa a transmissão. De José Augusto da Silva, o Zezão, representando uma das vozes dos moradores de ex-colônias no Brasil, Lula recebeu uma homenagem: “Nós somos solidários ao senhor porque tivemos vez no seu governo. Esse povo que está aqui ganhou dignidade”, celebrou. Lula promulgou, em setembro de 2007, a Lei 11.520, estabelecendo o início do processo de reparação de direitos a partir da garantia de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios. Em um encontro com muito espaço para a emoção e a espontaneidade, muitos outros beneficiários da lei tomaram a palavra em agradecimento ao ex-presidente. Na condução do encontro estava Thiago Flores, da coordenação nacional do Morhan, também representada ali por Artur Custódio. Ao Morhan, Lula direcionou seu reconhecimento e reafirmou a parceria de luta em prol dos direitos das pessoas atingidas pela hanseníase. Mensagem do Morhan para os/as voluntários/as que possuem críticas ao apoio à LulaConsiderando o momento de polarização do debate político no país e o respeito que o Morhan nutre pela autonomia de todos/as os/as voluntários/as, é importante esclarecer algumas questões sobre o encontro realizado com o Lula, uma figura pública que desperta paixões, mas também muitas críticas. Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que o reconhecimento do Morhan ao legado de Lula para a nossa luta não se confude com política partidária: todos/as os/as nossos/as voluntários/as, assim como os/as integrantes da coordenação nacional, têm liberdade de filiação ao partido que acreditarem ser o melhor e também a liberdade de não ser filiado/a e nem ter atuação partidária. Contudo, nossos 36 anos de luta pelos direitos das pessoas atingidas pela hanseníase nos habilitam a avaliar quem são as personalidades políticas que mais contribuíram para a nossa causa. E nesse âmbito é inegável o acolhimento dos mandatos de Lula à nossa luta, o único presidente que nos recebeu mesmo sem agendamento, que visitou colônias e apoiou publicamente o Morhan. Além do ato histórico de ter promulgado a lei 11.520, sobre a qual já falamos nesse texto e que teve impacto na existência de milhares de pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil. Assim, entendemos e acolhemos a pluralidade de expressões políticas dentro do movimento, desde que sempre atentem aos direitos humanos e aos princípios que movem nossa causa. Construir o movimento em respeito à autonomia de cada voluntário e voluntária é um posicionamento em prol da democracia. Seguimos juntos/as pela eliminação da hanseníase no Brasil! n   n Foto: Geraldo Lara

PARTICIPE n Relatoria da ONU convida pessoas atingidas pela hanseníase e familiares a sugerir temas prioritários de ação n Contribuições devem ser enviadas até dia 5 de março, confira o link do formulário na matéria n   n Todos/as os/as voluntários/as do Morhan, pessoas atingidas pela hanseníase, filhos e filhas separadas e outros familiares estão convidados a participar com sugestões para a atuação do mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Eliminação da Discriminação contra as Pessoas Atingidas pela Hanseníase e seus Familiares. Para participar da consulta pública é muito fácil, basta preencher o formulário disponível no link: n https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf9ZMFd0QfTJ0joTzaGviAzpQoMP76wZ8sJl42FVRoX1GM_sg/viewform n   n O mandato, cuja relatora é Alice Cruz, apresentará dois relatórios temáticos por ano, um ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, e outro à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Estes relatórios devem dar voz às pessoas atingidas pela hanseníase, às suas experiências, recomendações, reivindicações. O primeiro relatório será finalizado em Março deste ano e terá como principal objetivo estruturar o mandato e definir a sua atuação para os próximos três anos. n   n   n “Peço-vos que participem amplamente nesta consulta informal para a definição dos temas prioritários deste primeiro relatório, enviando as vossas sugestões e recomendações sobre que tópicos devem ser abordados e trabalhados para a promoção dos Direitos Humanos das pessoas atingidas pela hanseníase”, solicita Alice. As contribuições devem ser enviadas até o dia 5 de março.

RECONHECIMENTO n Em ex-colônia de Betim, Lula será homenageado pelos feitos em prol das pessoas atingidas pela hanseníase n Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) recebe o ex-presidente na próxima quarta-feira n   n   n Na próxima quarta-feira (21), às 11 horas, a ex-colônia Santa Izabel, em Betim (MG), será a sede do encontro “Lula e Amigos do Morhan”. A atividade acontece no Cine Teatro Glória, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido por integrantes do movimento e por beneficiários da Lei 11.520, que determinou a indenização das pessoas isoladas durante década pela política de segregação compulsória da hanseníase que perdurou no país até a década de 1980. O encontro será um momento de celebração entre os beneficiários e Lula, tanto pelos dez anos de promulgação da Lei e como pelo apoio à luta do Morhan. n   n Para a coordenação nacional do movimento, Lula foi o presidente que mais fez pela causa da dignidade das pessoas atingidas pela hanseníase. Não só recebeu integrantes do movimento, pessoas atingidas pela doença e moradores de colônias, como esteve pessoalmente em colônias e conheceu de perto as mazelas provocadas por décadas da política de isolamento compulsório. O resultado da sensibilidade de seu governo para com a causa foi a promulgação da Lei 11.520, de 18 de setembro de 2007, a partir de uma Medida Provisória da presidência. Esta lei estabeleceu o início do processo de reparação de direitos a partir da garantia de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios. n   n Com frequência, Lula cita como um dos momentos mais marcantes de sua passagem pela presidência do Brasil o dia em que recebeu uma caravana de pessoas atingidas pela hanseníase que foi à Brasília reivindicar o direito à indenização, em 2007, e que ele decidiu acolher mesmo sem agendamento. Foi o princípio de uma relação de respeito mútuo, que terá na próxima quarta-feira mais um momento conjunto. n   n   n Filhos separados – Hoje, o Morhan luta na Justiça Federal pela extensão do direito à indenização também aos filhos separados pela mesma política de isolamento de que trata a lei 11.520. Saiba mais sobre esta ação no link: https://goo.gl/dCkq38

Em Rio Branco, artista homenageia Bacurau com projeto musical n O inesquecível Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, um dos fundadores do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), deixou, além de um grande legado de luta pelos Direitos Humanos, uma vasta obra musical. Com o objetivo de divulgar as músicas compostas por ele, o artista César Farias lança o Projeto Bacurau, com o apoio do Morhan/Acre. n O lançamento será realizado no dia 20 de fevereiro, às 8h, na Sede do Morhan (Avenida Getúlio Vagas Numero 20 – Centro, Rio Branco/Acre). O projeto foi aprovado pelo Fundo Municipal de Cultura – Pequenos Apoios da Fundação Garibaldi Brasil e prevê três apresentações com o repertório do Bacurau e do personagem Zé Jarina, interpretado por César Farias. n Confira as apresentações: n Terminal Urbano de Rio Branco – 24 de fevereiro, às 8h. n Hospital Souza Araújo – 4 de março, às 15h. n Escola Francisco Augusto Bacurau – 9 de março, às 9h. n O artista César Farias realizará contação de histórias e cantará suas canções e interpretará as canções do Bacurau, realizando assim, um processo de divulgação para os jovens e adultos na obra deixada pelo grande ativista dos direitos humanos, que sempre cantou a liberdade em enfrentamento ao preconceito e afirmou a solidariedade como alternativa ao discurso de ódio. n Confira um trecho da canção “Valeu a Pena”, que Bacurau compôs para homenagear os 10 anos do Morhan: n “(…) -Liberdade, liberdade. n Cabeça erguida, voz, identidade; n Valeu a pena fazer a hora, n Colher o medo o doce fruto da coragem; n Valeu a pena escrever História n Com mãos podadas e abrir passagem n -Liberdade, liberdade. n   n Cabeça erguida, voz, identidade.”  n Foto: acervo do Memorial Casa de Bacurau – http://www.casadebacurau.org.br