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APOIO INTERNACIONAL n Representantes de instituição do Japão conhecem projeto do Morhan no Acre n   n Nesta semana, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) está recebendo representantes da Nippon Foundation, do Japão. Kiyomi, Hitaka e Tomie estão no Acre conhecendo de perto um dos nove projetos financiados pela instituição no Brasil, o “Ribeirinho Cidadão”, realizado junto a comunidades do Vale do Juruá. n   n Acompanhados por Elson Dias, da coordenação nacional do Morhan, a comitiva realizou, no dia 11, visitas ao ex-educandário que abrigava os filhos separados dos pais com hanseníase até a década de 80, a ex-colônia Hernandes Agrícola e a oficina ortopédica da sapataria local. O dia 12 foi reservado à reunião com os voluntários do núcleo Cruzeiro do Sul, que dividiram suas experiências sobre a hanseníase e a militância Morhan com a equipe da Nippon. n   n Nesta sexta-feira, 13, o grupo promove o Dia D de ação com os ribeirinhos. Seis voluntários do Morhan, os integrantes da Nippon e a equipe de saúde do SUS da região realizam durante todo o dia visitas às comunidades ribeirinhas no município de Rodrigues Alves. n   n   n O objetivo é identificar novos casos de hanseníase, encaminhar para a tratamento, divulgar informações sobre a doença, o diagnóstico e a cura e, assim, enfrentar também o estigma. Além disto, as visitas ajudam a articular novos voluntários e multiplicar as ações educativas pela região.

TOCANTINS n Morhan se reúne com organizações nacionais e internacionais em Palmas para a primeira Conferência Livre com foco em hanseníase n   n Nos próximos dias 19 e 20 de outubro, o município de Palmas, em Tocantins, sediará a I Conferência Livre de Vigilância em Saúde com foco em Hanseníase. O evento é uma realização do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) em conjunto com o Conselho Nacional de Saúde e o Ministério da Saúde, e com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins, Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) e os conselhos nacionas de Secretários de Saúde e de Secretarias Municipais de Saúde (Conass e Conasems). n   n Representantes de todas estas entidades, nacionais e internacionais, se reunirão para a abertura do evento, no dia 19 às 9 horas, que também contará com representação da Nippon Foundation, do Japão, parceira do Morhan em muitas ações de enfrentamento à hanseníase. O movimento participará em peso das atividades, com coordenadores e voluntários de várias regiões do país, e será representado, na mesa de abertura, pela coordenadora nacional Lucimar Batista. n   n O evento é uma etapa temática no processo de organização da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que acontece em novembro, em Brasília, e a expectativa é mobilizar usuários, trabalhadores, intelectuais e acadêmicos do Brasil para debater as estratégias para a eliminação da hanseníase no país. n   n Inscrições – Até o momento, o evento conta com mais de 300 pessoas inscritas, e o processo de inscrição, que é gratuito, ainda pode ser feito pelo link: https://goo.gl/h8C8WE n Mais informações sobre as inscrições e outras questões sobre hanseníase estão disponíveis pelo TeleHansen: 0800 026 2001, de segunda à sexta-feira, das 9 às 17 horas. n   n   n Os números da hanseníase no Brasil e em Tocantins n Em 2016, o Ministério da Saúde registrou 25.218 casos novos da doença no país, o que significa uma taxa de detecção de 12,23 casos novos para cada 100 mil habitantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os três países com grandes populações (juntamente com Índia e Indonésia) que notificam mais de 10 mil novos pacientes anualmente. Juntos, esses três países representam 81{e12ed585f055d6d7b1561d81b3cbf17878ca972aa5046dd8e7fda8d12e9fc746} dos pacientes recém-diagnosticados e notificados no mundo. n   n Do total de novos casos no Brasil em 2016, 72,3{e12ed585f055d6d7b1561d81b3cbf17878ca972aa5046dd8e7fda8d12e9fc746} são muiltibacilares (ou seja, 18.224 pessoas), o que indica atraso na detecção da doença. Outro número que preocupa é a ocorrência de novos casos entre menores de 15 anos, que em 2016 ficou em 1.696. A detecção de casos entre crianças indica a continuação da presença de pacientes não detectados. n   n Tocantins é o estado com a maior taxa de incidência de novos casos: em 2016, os 1.351 casos novos representaram uma taxa de 88,13 casos para cada 100 mil habitantes. O estado é seguido de perto por Mato Grosso, com uma taxa de 80,62 casos novos em cada 100 mil habitantes. n   n A fim de atuar com mais força diante deste cenário, além da programação e da preparação para a Conferência Nacional, o Morhan também dará continuidade à formação de um pré-núcleo em Palmas, dando sequência à articulação de voluntários da região cadastrados na Remob que têm se encontrado desde agosto. n   n Programação da I Conferência Livre de Vigilância em Saúde com foco em Hanseníase n   n Local: Auditório Central do CEULP/Ulbra – Av. Joaquim Teotônio Segurado, 1501 – Plano Diretor Sul, Palmas – TO n   n 19 de outubro (quinta-feira) n   n 8 horas :: credenciamento n   n 9 horas :: abertura n   n Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE/MS) – Carmelita Ribeiro Filha n   n OMS e OPAS – Joaquim Molina e Enrique Vazquez n   n Nippon Foundation n   n CNS – Ronald Ferreira dos Santos n   n Conass – Michele Caputo Neto n   n Conasems – Mauro Junqueira n   n Morhan – Lucimar Batista n   n Prefeitura de Palmas/TO – Carlos Enrique Franco Amastha n   n SMS de Palmas – Nésio Fernandes n   n SES de TO – Marcos Esner Musafir n   n   n 10 horas :: mesa “Subsídios para a Conferência Nacional de Vigilância em Saúde” n Artur Custódio (Morhan e CNS) n   n 10h30 :: mesa redonda n   n “Plano global de eliminação da hanseníase e outras doenças negligenciadas” n Vera Lucia Gomes de Andrade (OPAS) n   n “Doenças negligenciadas no Brasil” n Alberto Novaes (Universidade Federal do Ceará) n   n “Protocolo e avanços da integração das Vigilâncias e Atenção Primária à Saúde” n Nésio Fernandes (SMS Palmas) n   n 14 horas :: grupos temáticos discutem direitos, assistência e vigilância, práticas e tecnologias, mobilização, com foco em hanseníase mas também no âmbito do conjunto das doenças negligenciadas, incluindo discussões sobre tuberculose e outras doenças n   n   n 20 de outubro (sexta-feira) n   n 8 horas :: mesa redonda n Atenção Primária à Saúde, Atenção Secundária, Vigilância e Controle Social n   n 9h30min :: Debates em pequenos grupos n   n 14 horas :: Plenária n   n  

EM BRASILIA n Morhan discute estratégias de comunicação sobre hanseníase com Ministério da Saúde n   n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) participou nesta terça-feira (10) da reunião de formação de um Grupo de Trabalho para discussão e elaboração do Plano de Comunicação e Mobilização Social para Hanseníase do Ministério da Saúde. Realizada em Brasília, a atividade foi convocada pela Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE) e pelo Núcleo de Comunicação da Secretaria de Vigilância em Saúde (NUCOM/SVS/MS) e, além do Morhan, contou com a participação de outras ONGs, movimentos sociais e instituições relacionadas ao tema do enfrentamento à hanseníase. n   n Representaram a coordenação nacional do Morhan, Francisco Faustino e Artur Custódio, que também representou o Conselho Nacional de Saúde na reunião. Na ocasião, as integrantes do NUCON anunciaram o compromisso do Ministério da Saúde em produzir uma campanha de repercussão nacional, com o objetivo de enfrentar a atual situação do país em relação à incidência de hanseníase, tendo como eixos o diagnóstico precoce e o enfrentamento do estigma. A discussão sobre as estratégias da campanha foram o foco desta primeira reunião do GT. n   n O Morhan defendeu a necessidade de considerar, além da população, os profissionais de saúde como público prioritário das ações de educação e comunicação. A ênfase nos profissionais se deve à experiência do movimento com as inúmeras queixas de usuários do SUS sobre a falta de preparo dos serviços de saúde para lidar com o tema da hanseníase. n   n Custódio ressaltou a importância de articular estratégias localizadas de mobilização, pensadas para a situação de cada região, com uma campanha de grande impacto nacional, que paute o tema de forma ampla e inovadora. Ao apresentar peças de campanhas anteriores voltadas ao enfrentamento da doença, Faustino destacou o desafio de planejar uma linguagem que não reforce estereótipos associados à hanseníase, a fim de desconstruir conceitos equivocados e melhorar a qualidade da informação veiculada sobre a doença. n   n   n A discussão se estendeu durante todo o dia e teve como fruto uma sistematização de campanha que o Núcleo de Comunicação da SVS se comprometeu a encaminhar às agências de publicidade que atendem ao Ministério da Saúde. O Morhan seguirá integrando o GT-Comunicação e reivindicando investimento em estratégias de comunicação que enfrentem a desinformação e o preconceito em torno da hanseníase.

TOCANTINS n 1ª Conferência Nacional Livre sobre Hanseníase está com inscrições abertas n   n Como etapa temática no processo de organização da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, a I Conferência Livre “Vigilância em Saúde com ênfase em Hanseníase” será realizada em Palmas, no Tocantins, nos dias 19 e 20 de outubro. O evento reunirá usuários, trabalhadores, gestores, intelectuais e acadêmicos do Brasil para debater as estratégias para a eliminação da doença no país. n   n A organização é do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), e da Secretaria de Saúde de Palmas (SEMUS), com apoio da Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE), do Ministério da Saúde, DAHW Brasil, Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SESAU) e Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH). n   n Em breve, mais infomrações sobre a programação. n   n   n >> As inscrições estão abertas, são gratuitas, e podem ser feitas NESTE LINK.

RECIFE n Morhan Pernambuco promove seminário de educação para hanseníase n   n Nos dias 6 e 7 de outubro, o núcleo Pernambuco do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan/PE) promove em Recife o X Seminário de Educação para Hanseníase, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE). Com o tema “Avanços e desafios para o combate à hanseníase no Brasil”, o seminário busca envolver profissionais de saúde, estudantes, professores, gestão e sociedade civil em atividades como minicursos, mesas redondas e apresentação de trabalhos. n   n Segundo dados do Ministério da Saúde, o estado de Pernambuco registrou 1.856 casos novos de hanseníase em 2016, sendo 175 casos em menores de 15 anos, números que exigem atenção à situação do estado e ações de educação e diagnóstico oportuno. n   n Um dos destaques da programação será a apresentação do cenário de enfrentamento à doença a partir de diversas perspectivas: a coordenadora nacional do Morhan, Lucimar Batista, fala sobre a perspectiva do Movimento Social; Magda Levantezi, da Coordenação Nacional do Programa de Hanseníase do Ministério da Saúde, apresenta o olhar da gestão; o pesquisador em Saúde Pública Carlos Freire de Souza analisa criticamente os indicadores epidemiológicos; enquanto a perspectiva do usuário fica a cargo de Gildo Bernardo da Silva, da Coordenação do Morhan Pernambuco. Trata-se da mesa de abertura, que será realizada na manhã do dia 7, no Auditório Jayme Sherb, da UPE. n   n No pré-seminário, dia 6, os minicursos oferecerão capacitação em cuidado e prevenção de feridas hansênicas; atenção integral aos pacientes com hanseníase; exame dermatoneurológico; e reação, recidiva e resistência medicamentosa. Para conferir a programação completa, clique aqui.

INTERIOR DO AMAZONAS n Organização do Morhan se fortalece em Pauini n   n Avança em Pauini, um pequeno município no interior do Amazonas, onde só é possível chegar por via fluvial ou de táxi aéreo, a organização para a criação de um pré-núcleo do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Nesta terça-feira (3), o grupo de voluntários que integra uma comissão formada em agosto, realizou mais uma reunião de acompanhamento da mobilização para cadastro de novos voluntários, organização das atividades de uma campanha planejada para janeiro e articulação do futuro núcleo do Morhan. n   n A comissão foi formada no final de agosto, quando representantes do Morhan realizaram visitas domiciliares e um grande encontro com pessoas atingidas pela doença e seus familiares em Pauini. A situação do município que vem chamando a atenção por um dado que precisa ser enfrentado: com menos de 20 mil habitantes, o município registrou, só em 2017, 22 novos casos de hanseníase, inclusive entre pessoas com menos de 15 anos n   n Elson Dias, da coordenação nacional do Morhan e vice-coordenador estadual do Morhan/Acre, explica que, além de articular a criação do núcleo, a tarefa prioritária da comissão formada é traçar estratégias para a realização de uma ampla campanha de conscientização, em janeiro, com foco no diagnóstico e no combate ao preconceito.