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MORHAN E UBM REALIZAM CONFERÊNCIA LIVRE, POPULAR E DEMOCRÁTICA DE SAÚDE DE 2022 – PELA SAÚDE DO BRASIL

    Aconteceu na manhã de sábado, dia 30 de julho, online, via Zoom, a Conferência Livre, Popular e Democrática de Saúde de 2022 – Morhan e União Brasileira de Mulheres pela Saúde do Brasil. O evento contou com 54 pessoas, entre representantes de núcleos do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e da militância da UBM. Ao todo, estiveram representados 16 estados e o Distrito Federal.    A Conferência Livre do Morhan e UBM faz parte do calendário da Conferência Livre, Popular e Democrática de Saúde de 2022, da Frente Pela Vida, e compõe a etapa preparatória para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá em 2023.    Com condução do coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, a conferência contou com uma palestra magna ministrada por Ronald Santos, da Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR) e ex-presidente do Conselho Nacional de Saúde, e falas da presidenta da UBM e conselheira nacional de saúde, Vanja Santos, e dos militantes presentes. Ronald afirmou que “a velocidade com que os conjuntos de conquistas civilizatórias que construímos ao longo de décadas foram desestruturados é enorme, questão de poucos anos”. Para ele, compreender o porquê que isso acontece é fundamental para entender as demandas do Morhan e as lutas das mulheres. “Esse processo das conferências é muito importante, porque aqui é que acontece a expressão da contradição máxima do modelo hegemônico de contrato social”, acrescentou.    Segundo Custódio, o Morhan participa ativamente das Conferências Nacionais de Saúde desde a 8ª edição, e “pretendemos chegar na 17ª com uma das maiores delegações da nossa história, para fortalecer o SUS e tirar a hanseníase da negligência”, frisou.    No evento, também foram eleitos os representantes de São Paulo que irão para a etapa presencial da Conferência Livre, Popular e Democrática de Saúde de 2022, que acontece na próxima sexta, dia 5 de agosto. Um dos principais pontos de discussão da ocasião foi a importância dos núcleos dos movimentos participarem das conferências municipais e estaduais rumo a 17ª CNS.

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Morhan Mirueira/PE convoca voluntários para nova eleição

A Coordenação do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), núcleo de Mirueira – PE  convida os membros voluntários, inscritos na REMOB há pelo menos 6 (seis) meses, para participarem da Assembleia Extraordinária para eleição de sua diretoria, conforme edital abaixo:  n   n EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO NÚCLEO MUNICIPAL DE MIRUEIRA – PE DO MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE n   n A Coordenação do Núcleo do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) de  Mirueira – PE no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto Social do MORHAN NACIONAL, convoca os senhores participantes para a Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se na Sede da central da conunidade , localizada no bairro de Mirueira, Paulista – PE, no dia 27 de Agosto de 2022, às 10h, em primeira convocação, com a presença da metade mais um dos participantes ou às 10h30 em segunda convocação com a presença de qualquer número de participantes para deliberarem sobre a seguinte pauta: n   n 1) Eleição da Coordenação Núcleo de Mirueira – PE  e suas assessorias. n   n 2) Assuntos pertinentes ao Morhan Mirueira – PE  n   n Salientamos que a presença de todos os participantes é indispensável para as deliberações sobre a pauta. n   n   n Betim, 20 de Julho de 2022. n   n Coordenação do Núcleo de Mirueira – PE

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO NÚCLEO MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos) – Bambuí MG

A Coordenação Municipal do Núcleo do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG,  convida os Membros Voluntários, inscritos na REMOB há pelo menos 6 (seis) meses, para participarem da Assembléia Extraordinária para  eleição de diretoria do NÚCLEO MUNICIPAL  MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG, conforme Edital abaixo:  n   n   n EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO NÚCLEO MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG. n   n A Coordenação Municipal do Núcleo do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG, no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto Social do MORHAN NACIONAL, convoca os senhores participantes, para a Assembleia Geral Extraordinária, realizar-se no  Endereço: Rua Dr. Talfique Handan Silva, 15- Comunidade São Francisco de Assis, Bambui MG, CEP: 38.900.000, dia 16 de Julho de 2022, as 20:00 hrs, em primeira convocação, com a presença da metade mais um dos participantes ou às 20:30 horas, em segunda convocação com a presença de qualquer número, para deliberarem sobre a seguinte pauta: n   n 1) Eleição da Coordenação Núcleo MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG. n   n 2) Assuntos pertinentes ao MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG. n   n Salientamos que a presença de todos os participantes é indispensável para as deliberações sobre a pauta. n   n   n Bambui MG, 09 de junho de 2022. n   n Coordenação do MORHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase e Direitos Humanos)  – Bambuí MG.

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Artigo: Zero Preconceito, zero Discriminação, Zero Estigma – Faustino Pinto

Alcançar essas metas dentro do modelo biomédico que temos atualmente, parece algo impossível, apesar de termos avançando nesses temas ao longos dos anos, de décadas, ainda seguimos um modelo estrutural e antiquado que foca na patologia, onde o problema central é o bacilo e a doença não o indivíduo afetado por ela; enquanto pessoa afetada pela hanseníase, eu lhes afirmo que se continuarmos seguindo esse modelo sem questionar, ambos iremos fracassar, tanto os agentes ativos quanto os passivos desse modelo, não dá para seguirmos apostando em uma forma onde as ações que afetam as pessoas com hanseníase sigam um modelo vertical, Governos – Sistema de Saúde – o Povo, sempre acreditei que o melhor modelo para lidar com esses temas seria horizontalizado, com igualdade e equidade, quer dizer, tratando os diferentes com igualdade de direitos. n Esse modelo biomédico muitas vezes é abusivo, já tive que intervir inúmeras vezes, ao presenciar pessoas atingidas pela hanseníase tentar levantar a voz, questionar as formas como eram tratadas nos serviços de saúde, e sofrerem represálias, tentativas de silenciá-los, em alguns lugares, são muitas vezes convencidos que o que o sistema de saúde lhes oferta é o suficiente para cuidar de sua saúde física, mental e social, e não podemos mais aceitar isso, não vivemos mais segregados, presos em prisões colônias, entendo que isso ocorreu em uma época não tão distante e era justificável, mas não agora, não podemos viver em prisões sem muros, sem voz e sem direitos. n Às vezes sou questionado por falar dessa maneira, alguém sempre me diz, “mas você não pode generalizar, há lugares que as pessoas são tratadas de forma diferente, recebem tratamento humanizado”, eu sei disso melhor que ninguém, visito instalações de saúde há 30 anos, mas em um universo de milhares de pessoas afetadas pela hanseníase, quantos {6701d86c68f99f2f502be4887d55aaad3e4780425e7d876cc8dbf199946885eb} esses lugares alcançam, não sei afirmar em números, mas tenho a certeza que é uma porcentagem muito pequena, então não é o suficiente para resolver o problema do preconceito, discriminação e estigma no mundo, o padrão de qualidade deve ser equiparado, dando oportunidade a todos de serem tratados com dignidade e respeito. n Muitas mudanças significativas tem ocorrido com as intervenções provocadas  pelas Organizações Não Governamentais e dos Movimentos Sociais dentro do sistema de saúde de governos, percebo que muitas vezes não são vistas com bons olhos, porque de uma certa forma interferem no modelo governamental de lidar com as questões públicas, mas ainda não acho suficientes quando os temas são esses, enquanto não entendermos que os nossos maiores aliados para esses temas são as pessoas afetadas pela hanseníase, não alcançaremos nossos objetivos,  já vi governos tentarem trabalhar esses temas, através de pesquisas, livros, panfletos, palestras, mas focando unicamente no profissional de saúde como agente transformador dessa realidade, e não tem funcionado, porque esquecem que nós somos os donos das nossas historias e só nós temos o poder de transforma-las, no campo pessoal e no coletivo, seja em nossas comunidades, seja em nossa cidade, estados e países; se formos ouvidos, se formos instruídos, se tivermos o nosso mundo preenchido com o conhecimento, sem sermos julgados, sem sermos subestimados, trabalhando juntos, lutando juntos, Governos, Organizações não Governamentais e Movimentos Sociais Organizados, sendo um canal de promoção a inclusão de todas as pessoas afetadas pela hanseníase em espaços de debates e decisões, sem dúvidas mudaremos a nossa história, escreveremos um novo capitulo com Zero Preconceito, Zero Discriminação, Zero Estigma…           n n Faustino Pinto n Pessoa Afetada pela Hanseníase n Coordenador MORHAN NACIONAL n   n Membro da Equipe de Lideranças da Parceria Global por Hanseníase Zero (GPLZ) n n IN ENGLISH n   n Zero Prejudice, Zero Discrimination, Zero Stigma n   n juazeiro do norte June 20, 2020 n   n Achieving the above goals within the existing biomedical model looks impossible. Despite the developments in those themes over the years and decades, we still follow an old-fashioned structural model that focuses on pathology, where the central problem is the bacillus and the disease as opposed to the person affected. As a person affected by Hansen’s disease, I can tell you that if we keep following this model without questioning it, both of us will fail, meaning both the active agents and the liabilities of this model. We can’t afford to pursue a formula in which actions affecting people that have Hansen’s disease follow a vertical model, namely Governments – Health System – the People. I have always believed that the best model for dealing with these issues would be horizontally, with equality and equity, that is, treating the different with equal rights. n The current biomedical model is often abusive. I have already had to intervene many times when people affected by Hansen’s disease tried to speak up, question the ways they were treated while getting health services, but instead they suffered reprisals, or people tried and render them characterless. In some places, they are often convinced that what the health system offers is enough for them to take care of their physical, mental and social health. But we can no longer accept that. We no longer live segregated nor imprisoned in prison colonies. I understand that happened not so long ago and it was justifiable. But not anymore. We cannot live in prisons with no walls, no voice and no rights. n Sometimes, people will ask me why it is that I speak that way. Someone always tells me, “You cannot generalize, there are places people are treated differently, they get humanized treatment.” I, for one, know that better than anyone. I have been visiting health facilities for 30 years now, but in a universe of thousands of people affected by Hansen’s disease, I am unable to quantify the coverage percentage, but I am sure it is a little percentage. Bottom line, it is not enough to solve the problem of prejudice, discrimination and stigma worldwide. The quality standard must be equivalent, giving everyone the opportunity to be treated with dignity and respect. n Many significant

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VITÓRIA HISTÓRICA DOS FILHOS SEPARADOS DO RIO DE JANEIRO!

Na noite da quarta-feira, dia 22 de junho, foi sancionado pelo governador do estado do Rio de Janeiro e publicado no Diário Oficial do Estado, o Projeto de Lei 5935/22, de autoria do presidente da ALERJ, deputado André Ceciliano, com o apoio da deputada Enfermeira Rejane, dois grandes apoiadores do Morhan, que prevê o pagamento de indenização às famílias que foram separadas durante o tratamento da hanseníase. O projeto trará reparação para as pessoas isoladas pelo regime compulsório da hanseníase e os filhos separados em forma de uma pensão vitalícia de dois salários mínimos, além de servir de exemplo para que a reparação seja feita também em outros estados, e em caráter federal.  n   n Para o nosso coordenador, Artur Custódio, “essa vitória do RJ é resultado primeiro de uma acúmulo, de um aprendizado que a gente teve nos últimos anos sobre os PLs de reparação, e também do empenho enorme tanto da deputada Rejane quanto do deputado presidente da ALERJ André Ceciliano, que usando dos seus poderes da presidência, conseguiu fazer um grande pacto com deputados, já que o projeto foi apresentado por muitos deputados da Assembleia, e costurado com o próprio governador a aprovação”.  n   n E atenção: o valor de dois salários mínimos da pensão de reparação não é só para quem ficou no educandário, mas todos os filhos separados! Esta lei é objetivamente ligada a uma reparação de direitos humanos, isso quer dizer que ela não é assistencial, não há corte de renda, qualquer pessoa que tenha sido separada pelo isolamento compulsório da hanseníase no Rio de Janeiro tem o direito; outra questão importante é que ela acumula com o benefício da indenização federal, quando sair, e acumula também com outras pensões estaduais de assistência ou de previdência. Agora aguardamos a regulamentação da Lei para que ela seja logo aplicada, lembrando que o direito é retroativo à data de hoje.  n   n Seguimos na luta agora para que haja reparação em todo território nacional! Avante!

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Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, núcleo estadual de São Paulo, elege nova coordenação neste sábado (28), durante a realização 12º encontro estadual do Morhan SP, em Mogi das Cruzes

Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, núcleo estadual de São Paulo, elege nova coordenação neste sábado (28), durante a realização 12º encontro estadual do Morhan SP, em Mogi das Cruzes n n O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 40 anos de atuação no Brasil, núcleo estadual de São Paulo, elege sua nova coordenação neste sábado, dia 28 de maio. A assembleia acontecerá nas dependências do Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcante – Rodovia Engenheiro Cândido Rego Chaves, km 3,5 (antiga Estrada das Varinhas) – Jundiapeba – em Mogi das Cruzes/SP,  e será durante o 12º Encontro Estadual do MORHAN/SP, às 11h30. O evento contará com a presença do coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio, vindo do Rio de Janeiro para a ocasião.  n O 12º encontro dos Militantes do Morhan São Paulo acontece em um local histórico para a memória das pessoas atingidas pela hanseníase: a primeira colônia para pessoas atingidas pela hanseníase do Brasil. Inaugurado em 1928 com o nome de Hospital Santo Ângelo, o local foi o primeiro Hospital Colônia servindo de modelo para as demais colônias. Hoje chamado de Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, é também modelo na luta pelo tombamento como patrimônio histórico da memória sensível das pessoas que foram internas nas ex-colônias, já que é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Segundo Artur Custódio, “é preciso manter a liderança do MORHAN em SP, firme no propósito de ampliação do movimento no estado e na defesa das pessoas afetadas pela doença. O registro recente do Núcleo de SP é fundamental na estratégia de SP e também de importância nacional”. n O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência – do diagnóstico à reabilitação – e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento. n n O agravamento do cenário da hanseníase no país e em São Paulo  n Segundo oboletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2019, o Brasil registrou 27.864 novos casos da doença, enquanto em 2020 esse número caiu para 17.979 e, em 2021, para 15.155. Em São Paulo, foram 769 novos casos em 2021, contra 1.182 registrados em 2019, o que representa uma redução de 35{6701d86c68f99f2f502be4887d55aaad3e4780425e7d876cc8dbf199946885eb} nos registros locais. Custódio explica que essa diminuição do número de casos não pode ser comemorada: “Significa que, por conta da paralisação de políticas públicas de busca ativa de casos e das dificuldades de acesso aos serviços de saúde impostas pela pandemia e pela gestão da pandemia no Brasil, novos casos deixaram de ser registrados e, assim, pessoas que deveriam estar em tratamento ainda não contaram sequer com o diagnóstico”. n n Estes casos não notificados nesse período correm risco de desenvolver um quadro de sequelas físicas irreversíveis. O tratamento e diagnóstico oportunos impedem o desenvolvimento de lesões na pele mais graves e o aparecimento ou a piora de incapacidades físicas, e também quebram a cadeia de transmissão, já que os pacientes em tratamento não transmitem a doença. Por isso, mais do que nunca, a conscientização e a mobilização para que os governos e as pessoas não se esqueçam da hanseníase são fundamentais. n n Saiba mais n Hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos. Com o tratamento adequado, a partir da medicação e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde de todo país, a doença tem cura. A transmissão se dá pelo contato próximo e prolongado com pessoas sem tratamento afetadas pela doença na sua forma multibacilar. A partir do início do tratamento, a doença deixa de ser transmissível. São sinais e sintomas da doença: Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade à dor, térmica e tátil; sensação de fisgada e formigamento ao longo do trajeto dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca; inchaço nas mãos e nos pés; inchaço e dor nas articulações; redução da força muscular nos locais em que os nervos foram afetados; dor e espessamento dos nervos periféricos; caroços no corpo; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral; feridas nas pernas e nos pés; e, nódulos avermelhados e/ou doloridos espalhados pelo corpo.

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